PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL (PPGCAN)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Notícias


Banca de DEFESA: LOURDES FERNÁNDEZ RIQUELME

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LOURDES FERNÁNDEZ RIQUELME
DATA: 12/12/2025
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/pjs-ugsf-xue
TÍTULO: DOENÇAS DE PELE EM EQUÍNOS NO NORDESTE DO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Equino; fotodermatitis; lesões cutâneas; pele; plantas venenosas.
PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO: O Brasil destaca-se mundialmente por possuir o quarto maior rebanho equino, sendo o setor responsável por um considerável impacto econômico. A equideocultura na Paraíba desempenha importante papel socioeconômico, envolvendo transações comerciais, atividades de lazer e agrícolas, especialmente no manejo do gado, o que expõe os animais a patógenos ambientais, notadamente toxinas vegetais. A pele dos equinos, por ser o maior e mais visível órgão do corpo, está em contato direto com o ambiente e, portanto, tende a sofrer diversas lesões, que podem ser classificadas em doenças infecciosas e não infecciosas. Para um melhor manejo diagnóstico, essas doenças podem ser subdivididas de acordo com sua origem em neoplásicas, inflamatórias não infecciosas, inflamatórias infecciosas, autoimunes e outras. Entre as doenças inflamatórias não infecciosas destaca-se a fotossensibilização, uma dermatite causada pela presença de uma substância fotodinâmica ou cromófora na circulação sanguínea ou na pele, que torna o tegumento extremamente sensível à luz solar, podendo levar a sérios problemas de saúde em equinos. Este trabalho teve como objetivos descrever e analisar: (i) Fotossensibilização primária induzida por plantas em equinos causada por Malachra fasciata no Nordeste do Brasil; e (ii) Estudo retrospectivo de lesões cutâneas em cavalos da região Nordeste do Brasil (2013 2023). Os resultados obtidos reforçam a importância de estudos anatomopatológicos mais aprofundados em equinos, visto que a intoxicação por plantas tóxicas em animais domésticos é relativamente comum, porém pouco estudada em cavalos. Além disso, os estudos retrospectivos fornecem dados relevantes sobre as lesões mais frequentes na região Nordeste. Ambos os trabalhos contribuem com conhecimento específico sobre as principais afecções cutâneas em equinos e permitem adotar medidas profiláticas mais eficazes, visando prevenir o desenvolvimento dessas enfermidades, melhorar a qualidade de vida dos animais e reduzir eventuais perdas econômicas.
MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - RAFAEL ALMEIDA FIGHERA
Presidente(a) - 2027040 - RICARDO BARBOSA DE LUCENA
Externo(a) à Instituição - TELMA DE SOUSA LIMA