CCHLA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA E POLITICAS PÚBLICAS (PPGDH.)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: EMMILY DAIANE DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EMMILY DAIANE DA SILVA
DATA: 28/11/2025
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/brb-sign-gxb
TÍTULO: A CARTILHA "VIVER É LUTAR" (1963): PROBLEMATIZANDO A DIGNIDADE HUMANA COMO PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
PALAVRAS-CHAVES: Dignidade Humana. Movimento de Educação de Base. Cartilha Viver é Lutar. Educação em Direitos Humanos. História da Educação
PÁGINAS: 92
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Fundamentos da Educação
ESPECIALIDADE: História da Educação
RESUMO: Tendo como objeto de estudo a cartilha “Viver é lutar” do Movimento de Educação de Base (MEB), entendida como Como material didático caracterizado pela expressão da dignidade e dos direitos humanos, no contexto dos anos de 1960, esta pesquisa objetiva analisar a cartilha como um “Manual de Direitos”, problematizando a noção de dignidade humana presente em suas lições e iconografias, no contexto dos anos 1960 Os caminhos metodológicos consideram a abordagem bibliográfica e documental, orientados pelos estudos dos decretos nº 50.370/1961, 52. 267/1963 e da própria cartilha. As análises propostas se pautam nos ensinamentos dos seguintes autores: Le Goff (2003), Sharpe (1992), Ventura (2001), Santos (2014), Alves, Tonnetti (2021), Freire (1989) e outros. No sentido da rememoração do movimento, é importante ressaltar que as propostas educacionais do MEB nos anos de 1960, frutos da iniciativa católica, caminhavam na direção da emancipação das camadas populares, demarcaram um período quando o governo da época, tendo à frente o presidente João Goulart, e o clero, alinhavam seus interesses às problemáticas de caráter social e, assim, buscavam direcionar políticas e práticas educacionais em favorecimento das populações subalternizadas. O MEB e a cartilha marcam, pois, a história dos anos 1960, por concretizarem uma proposta educacional que se preocupava com a construção da consciência cidadã, e, por conseguinte,com uma política para os sujeitos, fazendo vislumbrar que, através desse laço, seria possível alcançar a dignidade e também os outros direitos. Dessarte, na cartilha, o verbo “esperançar”, como bem lembra Paulo Freire (1989), se estrutura através de retratos e lições que possibilitaram ao trabalhador, protagonista do MEB, reconhecer sua condição de explorado para então lutar pela conquista de seus direitos. Pretende-se permitir que as gerações atuais e futuras possam rememorar momentos em que a educação, na sua forma política e libertadora, possibilitou ao trabalhador reconhecer-se enquanto classe explorada, entendendo a importância de reinvidicar seus direitos, e, além disso, contribuir para que elas sintam o desejo de se engajar na luta para a preservação dessas memórias, pois relembrar, e, por conseguinte, resistir, podem ser considerados atos revolucionários.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente(a) - 252653 - FERNANDO CEZAR BEZERRA DE ANDRADE
Externo(a) ao Programa - 2583808 - FABIANA SENA DA SILVA
Externo(a) à Instituição - ALINY DAYANY PEREIRA DE MEDEIROS PRANTO
Externo(a) à Instituição - MARIA ELIZETE GUIMARAES CARVALHO