CCHLA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA E POLITICAS PÚBLICAS (PPGDH.) 
			 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA  
			
			
			
			  	- Telefone/Ramal
 
			  	- 
			  		
					
						Não informado
					
			  	
 
			  	
			
		 
		
	 
							
	Notícias
	
	
	
		
Banca de QUALIFICAÇÃO: LUANA LUIZY RODRIGUES SANTOS
		
		
		 Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa. 
 DISCENTE: LUANA LUIZY RODRIGUES SANTOS
 DATA: 13/12/2019
 HORA: 09:00
 LOCAL: UFPB
 TÍTULO: DIREITOS HUMANOS E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA: A REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL DAS DEPUTADAS NEGRAS NAS ELEIÇÕES DE 2014 E 2018
 PALAVRAS-CHAVES: Direitos Humanos; Mulheres Negras; Cidadania; Colonialismo
 PÁGINAS: 66
 RESUMO: Este trabalho discute sobre a presença feminina negra, na Câmara dos Deputados, com foco nas eleições de 2014, a primeira na história do Brasil a conter a autodeclaração de cor/raça dos/as candidatos/as e nas eleições de 2018, que elegeu a maior bancada feminina da história do Congresso. As nossas hipóteses partem dasub-representatividade das mulheres negras, na política, percebemos que as dificuldades econômicas, estruturais e sociais agem sobre esse grupo, sendo fatores de desvantagem na corrida eleitoral. Assim, apenas a ideologia dominante que associa a mulher ao espaço privado/doméstico e do homem à esfera pública não é suficiente como critério de análise sobre sub- representação das mulheres negras na política,desse modo, é necessárioincluir as categorias de sexo, raça e classe como marcadores que influenciarão na corrida eleitoral.Sabemos que os motivos dessa sub-representação perpassam a cultura, a economia e a vida social como um todo, e são sempre estruturais, ancorados em valores de sistemas ideológicos excludentes como o patriarcado, o racismo e o capitalismo. Partimos da categoria raça como produto da colonialidade europeia na América Latina, aposta encontrada em autores como Aníbal Quijano (2005). Também apresentamos que apenas a colonialidade do poder não explica a subalternização das mulheres de cor, sendo necessário enfocar também as categorias de gênero, raça e classe, de maneira articulada, o que a feminista argentina, Maria Lugones denominará de sistema moderno colonial de gênero. Assim, também a nossa perspectiva é descolonial e interseccional, acreditamos ser necessário romper com as armadilhas eurocêntricas da história que não permite a nós, latino-americanos, nos reconhecermos.
 MEMBROS DA BANCA: 
Interno - 1117802 - ELIO CHAVES FLORES
Externo ao Programa - 3121212 - FRANCIANE CONCEICAO DA SILVA