CCHLA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA E POLITICAS PÚBLICAS (PPGDH.)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: EMMILY DAIANE DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EMMILY DAIANE DA SILVA
DATA: 20/12/2024
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/gww-acdc-vdv
TÍTULO: A CARTILHA "VIVER É LUTAR" DO MOVIMENTO DE EDUCAÇÃO DE BASE (MEB/1963) E A DIGNIDADE HUMANA: um Manual de Direitos Humanos e de Resistência
PALAVRAS-CHAVES: Dignidade Humana. Movimento de Educação de Base (MEB). Cartilha Viver é Lutar. Educação em Direitos Humanos. História da Educação.
PÁGINAS: 41
RESUMO: Tendo como objeto de estudo a cartilha “Viver é lutar” do Movimento de Educação de Base (MEB), entendida como expressão da dignidade e dos Direitos Humanos, no contexto dos anos de 1960, esta pesquisa objetiva analisar a referida Cartilha como um “Manual de Direitos”, problematizando a noção de dignidade humana presente em suas lições e iconografias, no contexto dos anos 1963. Os caminhos metodológicos consideram a abordagem bibliográfica e documental, orientados pelos estudos dos decretos nº 50.370/1961, 52. 267/1963 e da própria Cartilha. As análises propostas pautam-se nos ensinamentos dos seguintes autores: Le Goff (2003), Sharpe (1992), Ventura (2001), Santos (2014), Alves; Tonnetti (2021), Freire (1989) e outros. No sentido da rememoração do movimento, é importante ressaltar que as propostas educacionais do MEB nos anos de 1960, fruto da iniciativa católica, caminhavam na direção da emancipação das camadas populares, demarcavam um período quando o governo da época, tendo à frente o presidente João Goulart, e o clero, alinhavam seus interesses no tocante às problemáticas de caráter social e, assim, buscavam direcionavam políticas e práticas educacionais em favorecimento do povo. O MEB e a cartilha marcam, pois, a história dos anos 1960 por concretizarem uma proposta educacional que se preocupava com a construção da consciência cidadã, e, por conseguinte, uma política para os sujeitos, fazendo vislumbrar que através desse laço seria possível alcançar a dignidade e também os outros direitos. Dessarte, na Cartilha, o verbo “esperançar”, como bem lembra Paulo Freire (1989), estrutura-se através de retratos e lições que possibilitaram ao trabalhador, protagonista do MEB, reconhecer sua condição de explorado para então lutar pela conquista dos seus direitos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 252653 - FERNANDO CEZAR BEZERRA DE ANDRADE
Interno - 1330406 - MARIA ELIZETE GUIMARAES CARVALHO
Interno - 1448856 - ORLANDIL DE LIMA MOREIRA
Externo ao Programa - 2583808 - FABIANA SENA DA SILVA