PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE EM ASSOCIAÇÃO A REDE PRODEMA (PRODEMA - DOUT)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de QUALIFICAÇÃO: YURI ROMMEL VIEIRA ARAÚJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: YURI ROMMEL VIEIRA ARAÚJO
DATA: 11/12/2024
HORA: 15:00
LOCAL: Prodema/UFPB
TÍTULO: RESÍDUOS DA PODA DA ARBORIZAÇÃO COMO AGENTE MITIGADOR DE GASES DE EFEITO ESTUFA EM ECOSSISTEMAS URBANOS
PALAVRAS-CHAVES: aterro sanitário; avaliação de ciclo de vida; pegada de carbono; poda urbana; emissão de GEE.
PÁGINAS: 103
RESUMO: O serviço de poda na arborização urbana gera um resíduo de biomassa, composto por galhos, ramos, troncos e folhas, sendo descartados em aterros sanitários, lixões ou em locais inapropriados, tratando-se de resíduo gerado periodicamente e volume significativo nas cidades. A depender do tipo de descarte aplicado, pode emitir gases de efeito estufa (GEE), no caso do descarte em aterro sanitário, ou capturar CO2, se utilizado para geração de eletricidade. Pensando nisso, a tese tem como objetivo avaliar a utilização dos resíduos da poda da arborização para redução de GEE na atmosfera nos ecossistemas antropogênicos, tendo como área objeto de estudo os resíduos da poda gerados nos municípios de João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Conde e Santa Rita, no Estado da Paraíba. Os objetivos específicos são: Quantificar a emissão de GEE, proveniente do descarta dos resíduos da poda da arborização urbana no Nordeste Brasileiro, e; Estimar emissão futura de GEE e analisar o potencial de utilização dos resíduos da poda na mitigação de gases em áreas urbanas. Para a quantificação de emissão de GEE, a metodologia utilizada será Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) para seis cenários de descarte (Aterro sanitário sem coleta de metano, e com coleta de metano, incineração municipal, reutilização, geração de calor e geração de eletricidade). Para o segundo objetivo específico será realizado o prognóstico de emissão de geração de resíduos da poda para o período de 20 anos (2025- 2045), aplicando os modelos dos Planos Municipais de Gestão de Resíduos Sólidos e método utilizado por Loureiro, Zveibil e Dedeux (2015), e estimativa da emissão de GEE pelo método ACV, com posterior análise estatística dos resultados para comprovar significância na utilização do resíduo como agente mitigador. Os resultados parciais indicaram que a disposição no aterro sanitário emitiu 1.048.049,91 t CO2e, sendo o mais impactante, onde para o aterro sanitário com coleta de metano, as emissões seriam de 1.032.844,66 t CO2e, incineração municipal de 885.598,15 t CO2e, reutilização de 860.265,13 t CO2e, geração de calor de 875.444.72 t CO2e, e geração de eletricidade de 853.911,50 t CO2e. A cidade de João Pessoa apresentou a maior emissão, seguida por Cabedelo, Santa Rita, Bayeux e Conde, e nas emissões per capita, Cabedelo apresentou 0,23 t CO2e/hab/ano, seguida por João Pessoa com 0,09 CO2e/hab/ano, Conde com 0,08 CO2e/hab/ano, Santa Rita com 0,05 CO2e/hab/ano e Bayeux com 0,04 CO2e/hab/ano. Evidenciou-se que a etapa de transporte é responsável pela maior emissão de GEE. A disposição em aterro sanitário (prática atual) é o cenário que possui emissões mais altas. A utilização da biomassa de poda é adequada para a produção energética, apresentando potencial de ser um agente mitigador de gases de efeito estufa em nível local.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 4201553 - BARTOLOMEU ISRAEL DE SOUZA
Interno - 338351 - EDUARDO RODRIGUES VIANA DE LIMA
Externo ao Programa - 1643037 - LUIZ MOREIRA COELHO JUNIOR
Externo à Instituição - ALEXANDRE FONSECA D''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''ANDREA