CCA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA (PPGZ)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de DEFESA: MAX CHATEAUBRIAND AZEVEDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAX CHATEAUBRIAND AZEVEDO
DATA: 30/08/2024
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do PPGZ
TÍTULO: USO DE FITASE EM DIETAS COM BAIXA INCLUSÃO DE PROTEÍNA ANIMAL NA ENGORDA DE CAMARÕES EM ÁGUAS DE BAIXA SALINIDADE
PALAVRAS-CHAVES: Aquicultura, nutrição, suplementação, camarão branco
PÁGINAS: 35
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
RESUMO: Os crustáceos utilizam a proteína como sua principal fonte de energia obtida na cadeia alimentar aquática. Essa cadeia trófica apresenta baixos níveis de carboidratos e altos níveis de lipídios e proteínas, resultando na utilização desses nutrientes como fonte de energia no ambiente natural. Logo, o manejo alimentar é um dos pontos cruciais para criação de camarão em ambientes de cultivo. Diante disso, o presente trabalho foi conduzido com o objetivo de estabelecer um protocolo de suplementação de fitase em diferentes níveis na dieta de Litopenaeus vannamei. Foram utilizadas pós-larvas do camarão marinho L. vannamei (PL7, linhagem Speedline) foram aclimatas e posteriormente mantidas em viveiros durante 50 dias. Do dia 1 ao 15 dia, as pós-larvas foram alimentadas com ração inicial com 40% de proteína bruta, 90 gramas de extrato etéreo e 12 gramas de fósforo mínimo. Do dia 16 ao dia 21, os animais foram alimentados com ração juvenil com 38% de proteína bruta, 90 gramas de extrato etéreo e 12 gramas de fósforo mínimo. Por fim, os animais foram alimentados do dia 22 ao dia 50 com ração de crescimento e engorda, com 35% de proteína bruta, 75 gramas de extrato etéreo e fósforo mínimo de 8 gramas. Posteriormente, foram distribuídos 11 camarões com peso de médio de 4,65± 0,010 gramas em viveiros com capacidade de 100 litros d’água, com pH (8,5-9,1), alcalinidade total de 180 mg CaCO3 /L, nitrito (<0,1 mg/L), nitrato (<0,1 mg/L), amônia (<0,1 mg/L), dureza total de 400 mg/L, Dureza de Ca 112 mg/L, dureza de Mg 288 mg/L e salinidade de 1,4 ppt. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado (8repetições) em 6 grupos distintos, sendo eles: Controle positivo: animais que foram alimentados somente com ração com níveis adequados; controle negativo: sem adição de fosforo (0 fósforo); grupo T3: controle negativo + 1000 de FTU; grupo T4: controle negativo + 2000 FTU; grupo T5: controle negativo + 3000 FTU e grupo T6: controle negativo e 4000 de FTU/kg. Aos 17 dias, os camarões do grupo controle positivo e negativo apresentaram de peso médio de 7,13g e 6,05g, respectivamente (P= 0001). Quando observado o ganho de peso aos 28 dias, houve diferença significativa (P= 0,001), onde os camarões do grupo suplementado com 1.000, 2.000 e 3.000 FTU/kg apresentaram ganho de peso de 7,63; 7,44 e 7,61g, respectivamente, sendo maior quando comparado ao grupo controle negativo e grupo suplementado com 4000 FTU/kg. Aos 38 dias, os camarões de todos os grupos apresentaram maior ganho de peso quando comparado aos camarões do grupo controle negativo (P=0,001). Os camarões do grupo suplementados com 1000 a 2000 FTU de fitase por kg de ração apresentaram peso médio de 10,60 e 10,58 g, sendo iguais quando comparado aos camarões do grupo controle positivo que tiveram peso médio de 10,67 g (P= 0,001). O efeito dos níveis de fitase foram analisados por meio de análise de regressão linear-quadrática y=9,749+ 0,788*x -0,178*x² apresentando um R2 0,66. O ponto máximo de ganho de peso (g) em detrimento ao nível de adição de fitase foi de 22210FTU/ kg de ração.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MATHEUS RAMALHO DE LIMA
Presidente - 1722417 - RICARDO ROMAO GUERRA
Externo à Instituição - RODRIGO ANTONIO PONCE DE LEON FERREIRA DE CARVALHO