PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA (PPGO)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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News
Banca de DEFESA: JOHNATAN MEIRELES DO NASCIMENTO
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOHNATAN MEIRELES DO NASCIMENTO
DATA: 29/06/2022
HORA: 08:00
LOCAL: Link da transmissão: https://meet.google.com/apg-epnk-rkg
TÍTULO: Desmineralização subsuperficial e resistência à fratura do esmalte no
desgaste dentário erosivo extrínseco
PALAVRAS-CHAVES: Erosão dentária; Esmalte dentário; Histologia
PÁGINAS: 43
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO: Atualmente, os desfechos característicos do desgaste erosivo no esmalte
dentário (desmineralização superficial e perda de volume) têm como base eventos
restritos à superfície do esmalte, apesar deste tecido apresentar nanocanais com
dimensões que permitiriam a difusão das moléculas ácidas para partes profundas
do tecido e, assim, acarretariam numa desmineralização subsuperficial profunda
(des-SSP) como desfecho. O objetivo do presente estudo foi de investigar a
ocorrência de des-SSP, no esmalte dentário na erosão dental extrínseca e a sua
influência na resistência à fratura. Para isto, blocos de esmalte (4 x 4 mm; n = 10),
confeccionados a partir de 3° molares mandibulares humanos de sujeitos na faixa
etária de 17 a 23 anos, padronizados quanto à concentração mineral superficial medida através de microtomografia computadorizada de raios X (microCT), foram
submetidos a ciclos de desafio de desgaste erosivo com ácido cítrico a 1% e saliva
artificial com mucina por 5 dias, com a superfície dividida em partes experimental
(exposta ao ácido) e controle (protegida com cera resistente a ácido), formando
grupos pareados. Os espécimes foram analisados através de perfilometria óptica,
quantificando perda de volume (altura do batente); microCT, quantificando
profundidade de lesão e ΔΔZ (µm X perda de concentração mineral, antes e depois
do desafio erosivo); radiomicrografia digital, quantificando perda de volume mineral;
e microdurômetro juntamente com medida de extensão de linha de fratura,
quantificando a resistência à fratura. As análises perfilométricas (n = 10)
evidenciaram uma perda de altura média de 7,29 µm (±4,1 µm). Observou-se
profundidade de lesão média de 835,39µm (±489,39µm), e um maior ΔΔZ na área
de lesão (p<0,05; magnitude de efeito G de Hedge -0,95; IC 95% -0,03/-1,88; poder
> 82%). A perda de volume mineral apresentou uma média de 2,1% (± 0,8%). A
área erosão evidenciou, ainda, menor resistência à fratura (p < 0,05; magnitude de
efeito G de Hedge 2,92; IC 95% 5,31/0,53; poder > 98%). Pode-se concluir, que as
evidências observadas sugerem que a des-SSP no esmalte afetado por erosão
dentária extrínseca apresentou-se bem mais profunda do que aquela acreditada
atualmente, além de uma menor resistência à fratura.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALINE DE ALMEIDA NEVES
Interno - 2114970 - ANDRESSA FEITOSA BEZERRA DE OLIVEIRA
Presidente - 2196437 - FREDERICO BARBOSA DE SOUSA