PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA (PROLING)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: JOSÉ LUCIANO MARCULINO LEAL

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ LUCIANO MARCULINO LEAL
DATA: 21/03/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Via Plataforma Google Meet
TÍTULO: Discurso na vida e na arte: leituras dialógicas do discurso religioso cristão no filme ressurreição
PALAVRAS-CHAVES: Discurso na vida e na arte. Singularidade. Relações dialógicas e axiológicas. Discurso religioso cristão. Ressurreição. Filme.
PÁGINAS: 257
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO: A presente tese de doutorado, ancorada nos pressupostos da Teoria Dialógica da Linguagem, promulgados pelo Círculo de Bakhtin, consiste em refletir acerca da leitura do discurso religioso cristão, concretizado pelo texto fílmico concebido como um gênero dialógico-discursivo, emoldurado no sentido de construir um projeto de dizer enunciativo que apregoa Cristo como o Messias Salvador do mundo, à luz de um, até então, incrédulo – soldado do império romano Clavius. O trabalho defende a tese de que uma abordagem dialógico-discursiva do gênero fílmico possibilita compreender os enunciados em uma perspectiva que acentua a relação indissociável entre discurso na vida e discurso na arte, como encontrada nos escritos do Círculo de Bakhtin. Dessa forma, a questão-problema que norteou a pesquisa foi: De que modo o discurso na vida e o discurso na arte se estabelecem na narrativa fílmica Ressurreição, revelando aspectos relacionados à singularidade do texto fílmico em apreço, às relações dialógicas nele estabelecidas e às movências valorativas de nomeações à figura de Cristo por parte do personagem Clavius? Para responder a esse questionamento, seus objetivos foram elencados em: Geral – analisar, dialogicamente, a relação entre o discurso na vida e na arte na narrativa sobre a morte e a ressurreição de Cristo no texto fílmico Ressurreição; e Específicos – defender a singularidade na angulação discursiva da narrativa fílmica de Reynolds (2016); investigar relações dialógicas emaranhadas nos fios discursivos entre o texto bíblico e o texto fílmico Ressurreição; e analisar as movências valorativas sobre Jesus Cristo acentuadas, cronotopicamente, pelo soldado Clavius. No que concerne ao aspecto metodológico, a ambiência analítica foi orquestrada a partir do método sociológico, promulgado pelo Círculo de Bakhtin, e, como corpus da pesquisa, foi eleito o filme Ressurreição lançado no ano 2016, em escala mundial, pelo diretor norteamericano Kevin Reynolds. Em se tratando dos resultados da pesquisa, a análise oportunizou a compreensão de que ler o discurso fílmico, sob a ótica do método sociológico, corresponde ao entrecruzamento da materialidade linguística e o conteúdo imagético, considerando a vida verboideológica e concreta dos enunciados. Assim, salienta-se a percepção de que Ressurreição se configura como uma narrativa que se caracteriza por ter um discurso fílmico de caráter singular, prenhe de acentos únicos, ao convocar, mediante dialogicidades emaranhadas no fio discursivo do texto bíblico, atos semióticos amalgamados de aspectos sociais que, de forma dialógico-discursiva, emolduram o cenário artístico do filme de Reynolds (2016). Nesse cenário, o movimento analítico elucidou o discurso fílmico como uma atividade enunciativa, de natureza dialógica, embebida de axiológicas e pontos de vista únicos. Esse entendimento possibilitou conceber as estratégias dialógicas, de natureza imagético-discursiva, como enunciados concretos cronotopicamente situados, banhados, visceralmente, na arte e na vida social.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ELIETE CORREIA DOS SANTOS
Interno - 338142 - EVANGELINA MARIA BRITO DE FARIA
Externo à Instituição - MANASSES MORAIS XAVIER
Presidente - 1149362 - MARIA DE FATIMA ALMEIDA
Interno - 1227208 - MARIANNE CARVALHO BEZERRA CAVALCANTE
Externo ao Programa - 6337151 - MARLUCE PEREIRA DA SILVA
Interno - 2356333 - PEDRO FARIAS FRANCELINO