PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUTOS NATURAIS E SINTÉTICOS BIOATIVOS (PPGPN)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: RUBENS BATISTA BENEDITO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RUBENS BATISTA BENEDITO
DATA: 27/09/2013
HORA: 14:00
LOCAL: PgPNSB
TÍTULO: Estudo do mecanismo de ação antinociceptivo e avaliação histopatológica cerebral do (s)-(-)-álcool perílico em camundongos
PALAVRAS-CHAVES: Álcool perílico, atividade antinociceptiva, opioide, antioxidante, avaliação histopatológica.
PÁGINAS: 107
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

O tratamento da dor tem sido motivo de vários estudos. O álcool perílico (p-mentha-1,8-diene-7-ol) é um membro da família dos monoterpenos encontrado em plantas dos gêneros Lavandula, Mentha, Cymbopogon, entre outros. Existem evidências que o álcool perílico (AP) possui atividade antinociceptiva, porém seu mecanismo de ação ainda permanece desconhecido. No presente trabalho foi investigado o possível mecanismo de ação do AP utilizando antagonistas farmacológicos e testes in vitro, e avaliado a neurotoxicidade histológica à nível do hipocampo e corpo estriado. O teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético foi o protocolo de escolha para testar o monoterpeno na dose de 100 mg/kg frente aos antagonistas. Os resultados mostram uma reversão do efeito antinociceptivo do AP após o tratamento com a naloxona indicando a participação do sistema opioide no seu mecanismo de ação. Diferentemente da naloxona, os antagonistas, muscarínico (atropina), adenosinérgico (cafeína), dopaminérgico (sulpirida), a L-arginina - L-NNA e a Glibenclamida, não foram capazes de reduzir o efeito do AP frente às contorções abdominais. Na avaliação da atividade antioxidante in vitro do AP, foram empregadas três metodologias, uma para avaliar o efeito do AP sobre a peroxidação lipídica, no teste de TBARS, e as outras duas para investigar sua ação como substância sequestradora de radicais livres OH e NO. Em todos os testes, o AP demonstrou atividade antioxidante. Quanto à avaliação histopatológica, o AP não provocou alterações teciduais significativas nas duas áreas cerebrais estudadas. Portanto, os resultados demonstram que o álcool perílico apresenta um efeito antinociceptivo mediado pelo sistema opioide e por mecanismos antioxidantes, sem a participação direta dos sistemas muscarínico, adenosinérgico, dopaminérgico, dos canis para K+ATP e da via L-Arginina óxido nítrico. O monoterpeno também não apresentou neurotoxicidade significativa.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FÚLVIO RIELI MENDES
Interno - 330621 - JOSE PINTO DE SIQUEIRA JUNIOR
Interno - 336287 - MARGARETH DE FATIMA FORMIGA MELO DINIZ
Presidente - 6336328 - REINALDO NOBREGA DE ALMEIDA
Externo ao Programa - 1524402 - RICARDO DIAS DE CASTRO