PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUTOS NATURAIS E SINTÉTICOS BIOATIVOS (PPGPN)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MARCELA LINS CAVALCANTI DE PONTES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELA LINS CAVALCANTI DE PONTES
DATA: 05/02/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do CCS
TÍTULO: Própolis vermelha oriunda de Dalbergia ecastophyllum L. Taub. (Paraíba, Brasil): avaliação da toxicidade in vitro e in vivo e da atividade sobre bactérias de importância odontológica
PALAVRAS-CHAVES: Propolis vermelha, antimicrobiano, biofilme, antioxidante, citotóxico, toxicológico, odontologia.
PÁGINAS: 118
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO: Foram estudados os efeitos farmacologicos e toxicologicos do Extrato Etanolico de Propolis Vermelha Brasileira (EPVP) oriunda de Joao Pessoa (Paraiba, Brasil). Foi realizada a cromatografia em camada delgada para a caracterizacao de seus compostos majoritarios. Na realizacao dos estudos antimicrobianos in vitro, utilizaram-se diferentes cepas bacterianas planctonicas e nao-planctonicas, a fim de determinar a Concentracao Inibitoria Minima (CIM) e Concentracao Bactericida Minima (CBM) do EPVP isolado e em associacao a clorexidina (Clx). Na realizacao dos estudos toxicologicos do EPVP, foram realizados ensaios de atividade antioxidante e citotoxicidade utilizando-se hemacias humanas obtidas do banco de sangue do Hospital Universitario Lauro Wanderley. Nos estudos de toxicidade in vivo, foi realizado o Brine Shrimp Test utilizando larvas de Artemia salina L., um microcrustaceo da classe Anostracea na forma de metanauplio, alem do teste de toxicidade em membrana corioalantoide utilizando ovos de galinha fertilizados, observando sinais de alteracao vascular. Nos ensaios com camundongos, utilizou-se a especie Swiss, oriundos do Bioterio Thomas George/UFPB e foi avaliada a genotoxicidade e toxicidade aguda do EPVP. Os experimentos de atividade antimicrobiana revelaram que o EPVP promoveu um efeito antibacteriano contra especies do genero Streptococcus e Pseudomonas aeruginosa, com CIM variando entre 62,5 e 125 µg/mL e CBM variando entre 250 e 500 µg/mL. No teste de associacao com Clx, a CIM das substancias diminuiu ate 16 vezes, apresentando sinergismo contra S. mutans, S. oralis e S. salivarius. O EPVP demonstrou possuir potente efeito antibiofilme contra especies de S. mutans, S. mitis, S. oralis e multiespecie. O EPVP em concentracoes ate 500 μg/mL nao induziu a morte em A. salina nem provou ser irritante no teste de membrana corioalantoide em ovo de galinha, pois nao conseguiu promover vasoconstricao, hemorragia ou coagulacao na vascularizacao. Alem disso, o EPVP induziu hemolise fraca (< 45%) a 500 μg/mL em todos eritrocitos tipo A, B e O, inibiu a oxidacao induzida por fenilhidrazina e nao promoveu a oxidacao da hemoglobina. Tambem nao foram detectados micronucleos em eritrocitos dos roedores que utilizaram EPVP. Na avaliacao da toxicidade aguda, apos a administracao oral do EPVP pode-se observar que o composto em estudo nao induziu alteracoes comportamentais nem alterou o consumo de racao dos animais tratados, sem modificar o peso corporal, peso dos orgaos e os parametros bioquimicos avaliados. Em conclusao, estes resultados sugerem que o EPVP apresenta feito antibacteriano, com baixa potencia citotoxica, toxicologica e genotoxica.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2570315 - CALIANDRA MARIA BEZERRA LUNA LIMA
Interno - 333921 - EDELTRUDES DE OLIVEIRA LIMA
Externo ao Programa - 6337281 - FÁBIO CORREIA SAMPAIO
Interno - 6332264 - JOSE MARIA BARBOSA FILHO
Presidente - 336287 - MARGARETH DE FATIMA FORMIGA MELO DINIZ