PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA (PPGQ)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

Teléfono/Extensión
No Informado

Noticias


Banca de DEFESA: ANA ZÉLIA FALCÃO ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA ZÉLIA FALCÃO ALMEIDA
DATA: 15/12/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Link: https://meet.google.com/brf-obik-kgq
TÍTULO: MATERIAIS A BASE DE NIÓBIO MODIFICADOS COM SILANO E COBRE (II) APLICADOS COMO SEPARADORES ÁGUA/ÓLEO E COMO ANTIMICROBIANOS
PALAVRAS-CHAVES: Ácido nióbico; Hidrofobicidade; Água/óleo; Antimicrobianos.
PÁGINAS: 102
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Inorgânica
RESUMO: Pesquisas direcionadas aos compostos de nióbio tem aumentado acentuadamente nos últimos anos, principalmente quando se trata dos óxidos de nióbio, estando inseridos nessa classe o pentóxido de nióbio e o ácido nióbico. Este último, em particular, é destaque devido a coexistência de sítios ácidos de Lewis e de Bronsted em sua estrutura, os quais permitem que outras moléculas sejam incorporadas, possibilitando que novas aplicações sejam alcançadas. O ácido nióbico interagiu com o silano 3-mercaptopropiltrimetoxissilano, cujo composto formado apresentou hidrofobicidade acentuada, confirmado pelo teste de molhabilidade. Devido a essa nova propriedade, o ácido nióbico silanizado foi utilizado para revestir tecidos de poliéster e então, avaliados como filtros separadores de misturas água/óleo. Dessa forma, o poliéster hidrofóbico apresentou eficiência de separação acima de 85%, com variação insignificante ao longo de 20 ciclos de repetição, para os três tipos de óleos utilizados. Além disso, o tecido revestido mostrou-se resistente a variações de temperatura e pH, como também a desgastes por abrasão. Em um segundo momento, realizou-se estudos comparativos entre o ácido nióbico, sua forma silanizada e o pentóxido de nióbio na capacidade em adsorver íons cobre, e investigar a capacidade desses materiais como antimicrobianos, contra a bactéria Staphylococcus aureus. Com isso, verificou-se que o ácido nióbico contendo o metal foi capaz de combater as bactérias, com concentração inibitória mínima de 25 mg mL-1, enquanto sua forma silanizada não melhorou esta eficiência. Nos ensaios antifúngicos verificou-se também uma maior eficiência por parte do ácido nióbico puro contendo cobre, principalmente com relação a Candida Krusei. De maneira geral, os resultados apresentados mostraram-se promissores e impulsionam a investigação de novas modificações e aplicações destinadas aos materiais de nióbio que possam atribuir potencial científico e tecnológico para este mineral abundante em território brasileiro.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2558610 - ANA PAULA DE MELO ALVES GUEDES
Interno - 377634 - ARY DA SILVA MAIA
Externo ao Programa - 2453534 - FABIOLA DIAS DA SILVA CURBELO
Interno - 1347782 - IEDA MARIA GARCIA DOS SANTOS
Interno - 1353946 - MARIA GARDENNIA DA FONSECA