PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA (PPGQ)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de DEFESA: ALCIDES DA SILVA SIQUEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALCIDES DA SILVA SIQUEIRA
DATA: 23/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala DQ03/CCEN/UFPB e Híbrido
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DE HPAS EM AMOSTRAS AMBIENTAIS POR PRÉ-CONCENTRAÇÃO EM MEMBRANA DE NÁILON, ESPECTROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA E CALIBRAÇÃO DE SEGUNDA ORDEM
PALAVRAS-CHAVES: Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, membrana de náilon, extração em fase sólida, espectroscopia de fluorescência, calibração de segunda ordem, PARAFAC.
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Analítica
RESUMO: Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos são compostos formados por anéis aromáticos condensados. Das mais de cem substâncias que compõem esse grupo, dezesseis são monitoradas devido à maior exposição humana e por estarem associados a problemas respiratórios, gastrointestinais, geniturinários, dermatológicos, cardiovasculares e inclusive cânceres. Eles são gerados de forma continua por atividades humanas como, refino de petróleo, queimadas, queima de combustiveis, entre outras. Como possuem afinidade por matéria orgânica, os solos ou sedimentos são os principais destinos dos HPAs provenientes da atmosfera. A determinação desses compostos demanda métodos cromatográficos demorados, com alto consumo de solventes e apresentam perda de HPAs leves nas etapas de extração e concentração do extrato orgânico. A extração em fase sólida em membrana de náilon seguida de espectrofluorimetria com detecção diretamente na membrana e calibração de segunda ordem é alternaƟva sensível, rápida e de baixo custo que permite quantificar HPAs em matrizes simples, principalmente águas. Uma limitação para a detecção na membrana em amostras mais complexas é que particulas provenientes da solução ficam retidas na superficie da membrana, comprometendo a detecção do sinal. Neste trabalho apresenta uma alternativa para a realização das detecções no verso da membrana (face oposta à filtração), evitando a interferência do material particulado. Para isso, estudou-se a polaridade do solvente e a eluição dos analitos para o verso da membrana. A detecção no verso da membrana foi aplicada na determinação simultânea de antraceno, fenantreno e fluoreno em água potável nas faixas de concentração de 0,4-2 µg L-1, 0,8-7,2 µg L-1 e 6–30 µg L-1, obtendo-se recuperações médias 96%, 98% e 104%, respectivamente. Também foi aplicada em extratos de sedimentos de rio nas faixas de concentração de 30-90 µg kg-1 (antraceno), 120-360 µg kg-1 (fenantreno) e 300-900 µg kg-1 (fluoreno), obtendo-se recuperações médias 93%, 91% e 93%, respectivamente.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ADRIANO DE ARAUJO GOMES
Interno - 954.206.144-72 - JOSE GERMANO VERAS NETO - UEPB
Externo à Instituição - JUAN ALBERTO ARANCIBIA
Interno - 3477843 - LUCIANO FARIAS DE ALMEIDA
Interno - 1348826 - WAGNER DE MENDONCA FAUSTINO
Presidente - 1352049 - WALLACE DUARTE FRAGOSO