PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: AGDA PATRICIA PONTES DE AQUINO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AGDA PATRICIA PONTES DE AQUINO
DATA: 25/02/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma virtual (Google Meet)
TÍTULO: Uma arqueologia do discurso sobre o ensino de fotografia na formação superior em jornalismo no Brasil: o status marginal do fotojornalismo
PALAVRAS-CHAVES: Análise Arqueológica do Discurso; Fotografia; Ensino de Fotografia. Fotojornalismo; Ensino Superior; Jornalismo.
PÁGINAS: 20
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO: Esta pesquisa de doutorado investigou o lugar discursivo do ensino de fotografia nos cursos de jornalismo do Brasil. Para isto, recorreu ao caminho teórico-metodológico proposto por Foucault (2005), no livro A arqueologia do saber, a Análise Arqueológica do Discurso (AAD), que orientou o mapeamento das fontes, da escavação das formações discursivas e da identificação das séries enunciativas, cujos achados foram sistematizados em Árvores de Derivação Arqueológica (ADA). A pesquisa se justifica, principalmente, pela falta de conhecimentos específicos sobre o assunto no país, em especial com essa abordagem. O ponto de partida da análise foram as atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Jornalismo, publicadas em 2013. A constatação da ausência da fotografia nesse documento levou à hipótese da marginalização da fotografia no discurso sobre o ensino de jornalismo nos cursos de graduação do país e à pergunta central: que formações discursivas conferem o status marginal à fotografia nos cursos superiores de jornalismo no Brasil? Identificamos, na dispersão das fontes, uma regularidade que aponta para séries enunciativas que compreendem, principalmente: o jornalista enquanto um intelectual do texto; a fotografia como uma atividade puramente técnica e não intelectual; uma formação voltada para o mercado e retroalimentada por ela; a fotografia como conteúdo necessário à formação, porém compreendido como algo sobre o qual o jornalista deve saber sobre e não necessariamente saber fazer; e um curso que não objetiva formar fotojornalistas, sendo a tarefa do registro fotojornalístico uma atribuição de outro profissional, o fotógrafo. Assim, concebemos a tese de que a natureza técnica da fotografia estabelece uma relação pedagógica diferenciada que situa o discurso sobre seu ensino em um status marginal na formação superior em jornalismo no país.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1024809 - ERENILDO JOAO CARLOS
Interno - 330693 - EMILIA MARIA DA TRINDADE PRESTES
Externo ao Programa - 1320536 - EVELYN FERNANDES AZEVEDO FAHEINA
Externo ao Programa - 252653 - FERNANDO CEZAR BEZERRA DE ANDRADE
Externo à Instituição - DULCILIA HELENA SCHROEDER BUITONI
Externo à Instituição - ANTENOR RITA GOMES
Externo à Instituição - MARIA ELISABETE ANTONIOLI