PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA (PPGH)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: WANESSA HORRANA FRANCISCA DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WANESSA HORRANA FRANCISCA DA SILVA
DATA: 31/08/2020
HORA: 16:00
LOCAL: Sala Virtual da Plataforma Google Meet: https://meet.google.com/dtg-iosg-gmt
TÍTULO: TRAJETÓRIA POLÍTICA E INTELECTUAL DE CLÓVIS MOURA (1959-1988): QUILOMBAGEM, PRÁXIS NEGRA E ANTIRRACISMO DE UM INTÉRPRETE DO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: História do Brasil. Intelectuais Negros. Intérpretes do Brasil.
PÁGINAS: 50
RESUMO: A presente dissertação consiste em uma pesquisa sobre a trajetória política e intelectual de Clóvis Steiger de Assis Moura (1925-2003) com o objetivo de compreender o percurso percorrido pelo mesmo até a publicação do emblemático Rebeliões da Senzala (1959) e entender como construiu sua interpretação da história do Brasil colocando o escravizado como agente ativo desse processo. Na pesquisa optamos por verificar as articulações sociais, políticas, sua circulação nos jornais, revistas e analisar o processo de fundação e articulação do Instituto Brasileiro de Estudos Africanistas (IBEA) por entender que a trajetória do IBEA é transpassada pela vivência histórica e política do seu fundador Clóvis Moura. Dessa forma, busco entender como se deu o processo de fundação do instituto, sua articulação e intercâmbio que manteve com diversas entidades nacionais e internacionais que estudavam a história africana, as pesquisas realizadas e desenvolvidas, palestras, práticas e contribuição de intelectuais ligados ao IBEA. Investigar essas relações é entender de que maneira esses compromissos o ajudou a construir sua tese sobre o negro ativo e político no processo de emancipação. Para uma melhor abordagem sobre essas questões optamos por analisar a sua produção histórica e sociológica que traz sua interpretação sobre práxis negra e quilombagem, e como o legado dessas lutas nos ajuda a construir uma sociedade antirracista. Para tanto, optamos pelo recorte temporal de 1959, ano da publicação do seu primeiro livro Rebeliões da Senzala, até 1988 com Sociologia do negro brasileiro. Em relação às fontes, optamos pela análise da sua produção bibliográfica durante o período proposto e de documentos do acervo Clóvis Moura que se encontra no CEDEM, onde contém entrevistas, artigos, fotos, cartas e documentos cedidos por sua família.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1117802 - ELIO CHAVES FLORES
Interno - 1022288 - ANA MARIA VEIGA
Externo à Instituição - JOSÉ BENTO ROSA DA SILVA