PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS (PPCEM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: HÉLIO JOSÉ DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HÉLIO JOSÉ DA SILVA
DATA: 28/07/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Bloco Multimídea do CT (Bolo de Noiva)
TÍTULO: APLICAÇÃO DE NANOADITIVOS À BASE DE GRAFENO EM ÓLEOS MINERAIS ISOLANTES PARA USO EM EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
PALAVRAS-CHAVES: Nanofluidos, óleo mineral isolante, óxido de grafeno, características físico-químicas e condutividade térmica.
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
SUBÁREA: Materiais Não-Metálicos
ESPECIALIDADE: Polímeros, Aplicações
RESUMO: Óleos minerais isolantes (OMI) são fluidos, utilizados em equipamentos elétricos com a finalidade de proteger estes equipamentos, seja termicamente, atuando como líquido de arrefecimento, seja como sua principal função, que é garantir o correto funcionamento destes equipamentos. Para atender satisfatoriamente a sua função de dielétrico e agente de transferência de calor, o óleo deve possuir certas propriedades básicas que assegurem uma vida útil e satisfatória do equipamento. Pesquisas recentes mostraram que nanopartículas podem ser dispersas em óleos isolantes resultando em melhorias nas propriedades elétricas e térmicas. Nesse sentido, foram preparados OMIs nanoaditivados com partículas de oxido de grafeno (OG) nas frações de 0,0039%; 0,0020% e 0,0003% em OMIs novos e 0,0036%; 0,0029% e 0,0010% em OMIs retirados de equipamento em operação. Também foram preparados OMIs nanoaditivados com partículas de OG com aminopropil trietoxissilano (APTES) nas frações mássicas de 0,0038%, 0,0018% e 0,0004% em OMIs novos e nas frações de 0,0038% 0,0047% e 0,0004% em OMIs retirados de equipamentos em operação. Estes óleos foram analisados segundo a norma ABNT - NBR-10576 - óleo mineral isolante de equipamentos elétricos - diretrizes para supervisão e manutenção e caracterizados para estudo da estabilidade e tamanho das nanopartículas empregadas. Os dados obtidos classificaram a maior parte dos óleos caracterizados como nanofluidos, pois apresentaram partículas com tamanhos entre 3,80 d.nm e 461 d. nm em sua composição. O potencial zeta dos nanofluidos com OG, apresentou uma tendencia a neutralidade e pouca estabilidade das nanopartículas, tendendo a agregar-se, enquanto os nanofluidos com OG+APTES apresentou um resultado médio acima de 30 mV em módulo, sugerindo que o sistema é eletrostaticamente estável. Relativo as analises físico-químicas, por se tratar de nanoaditivação com partículas condutoras, os resultados de rigidez dielétrica ficou comprometido, assim como o de fator de perdas dielétricas que não apresentou melhorias significativas, todavia, as análises de tensão interfacial e de acidez realizadas nos OMIS nanoaditivados com OG+APTES apresentaram incrementos nas medições quando comparadas aos mesmos óleos sem nanoaditivos, constatando que o uso do surfactante empregado com as nanopartículas atuou melhorando essas duas características. Quanto aos testes de condutividade térmica, que foram realizados pelo método do fio quente transiente nas temperaturas de 30ºC e 40º, também se verificou um aumento discreto nos coeficientes de condutividade térmica quando comparados aos mesmos fluidos sem nanoaditivos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2061133 - FABIANA DE CARVALHO FIM
Interno - 2890742 - RAMON ALVES TORQUATO
Externo ao Programa - 2034785 - SHEILA ALVES BEZERRA DA COSTA REGO
Externo à Instituição - PEDRO AUGUSTO MONTALDO MACIEL