PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA (PAPGEF)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de DEFESA: ROMULO LEAL ALMEIDA
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROMULO LEAL ALMEIDA
DATA: 27/07/2021
HORA: 10:00
LOCAL: GoogleClassroom:meet.google.com/ofx-kgrm-ska
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA DEFORMAÇÃO MIOCÁRDICA EM REPOUSO E DURANTE O EXERCÍCIO EM PACIENTES HIPERTENSOS SEM HIPERTROFIADO VENTRÍCULO ESQUERDO
PALAVRAS-CHAVES: Palavras-chave: hipertensão, deformação miocárdica, exercício, strain
miocárdico.
PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: RESUMO
Introdução: a hipertensão arterial sistêmica possui alta prevalência e baixas
taxas de controle, sendo responsável por alterações funcionais e estruturais
em diversos órgãos, entre eles o coração. A ecocardiografia com speckle
tracking permite a análise da dinâmica de contração ventricular, possibilitando
a detecção precoce da disfunção miocárdica.
Objetivos: avaliar o grau de deformação miocárdica no repouso e no pico do
exercício aeróbio em pacientes hipertensos sem hipertrofia ventricular
esquerda e comparar estes parâmetros com controles saudáveis.
Métodos: trata-se de um estudo observacional com corte transversal, que foi
realizado no período de outubro de 2020 a maio de 2021, em pacientes com
diagnóstico de hipertensão arterial, com fração de ejeção preservada, sem
hipertrofia do ventrículo esquerdo e de ambos os sexos (grupo hipertenso).
Indivíduos saudáveis (grupo controle) com características semelhantes aos
hipertensos foram incluídos no estudo. Os voluntários foram submetidos a
avaliação da deformação miocárdica pela medida do strain longitudinal global
(GLS), no repouso e no pico do estresse durante o teste de esforço máximo. A
normalidade e a homocedasticidade foram avaliadas pelos testes de Shapiro-
Wilk e Levene, respectivamente. Os testes t ou U Mann Whitney, ANOVA de
um fator e o teste de correlação de Spearman foram empregados e o nível de
significância aceito foi de p < 0,05. O d de Cohen foi utilizado para avaliar o
tamanho do efeito relatado a variação da deformação miocardica entre os
grupos.
Resultados: foram avaliados 20 voluntários, pareados por sexo, idade, índice
de massa corporal e parâmetros ecocardiográficos. O grupo de hipertensos
apresentou maior PAS (137,3 ± 10,5 mmHg vs 122,3 ± 9,3 mmHg, p = 0,01) e
PAM (104,0 ± 9,2 mmHg vs 94,1 ± 5,4 mmHg, p = 0,03) em comparação com o
grupo controle. As demais características e parâmetros hemodinâmicos de
repouso e ao teste ergométrico foram similares entre os grupos (p>0,05 para
todas as comparações). Na análise do GLS, não houveram diferenças
significantes nos hipertensos em relação ao controle, quer seja no GLS basal
(18,5 ± 1,9 vs 18,0 ± 1,6%, respectivamente; p = 0,48) ou durante o GLS pico
(21,0 ± 1,4 vs 22,0 ± 2,8%, respectivamente; p = 0,39). Na análise intragrupo
entre o GLS basal vs pico, verifica-se diferença estatística no grupo de
hipertensos (18,5 ± 1,9 vs 21,0 ± 1,4%, p=0,003) e no grupo controle (18,0 ±
1,6 vs 22,0 ± 2,8%, p=0,001).
Conclusão: hipertensos com pressão arterial controlada, sem remodelamento
cardíaco e fração de ejeção preservada apresenta similar GLS em comparação
aos voluntários controles. Contudo, os hipertensos têm menos variação clínica
da contratilidade sistólica do ventrículo esquerdo ao estresse físico.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTONIO EDUARDO MONTEIRO DE ALMEIDA
Externo à Instituição - LUIZ EDUARDO MASTROCOLLA
Presidente - 1228470 - MARIA DO SOCORRO BRASILEIRO SANTOS