PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA (PAPGEF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: HALLISSON VINICIUS DE OLIVEIRA RUFINO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HALLISSON VINICIUS DE OLIVEIRA RUFINO
DATA: 21/12/2021
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/pnr-dnsx-rhx?authuser=0&hl=pt_BR
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DA PREPARAÇÃO FÍSICA NO BRAZILIAN JIU-JITSU: UM ESTUDO COM TREINADORES BRASILEIROS.
PALAVRAS-CHAVES: Treinamento físico; esportes de combate; exercício físico
PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: RESUMO INTRODUÇÃO: A caracterização da preparação física no brazilian jiu-jitsu (BJJ), considerando a descrição de formas de treinamento, aspectos relativos à rotina de treinos e o possível impacto desse treinamento sobre as capacidades físicas mais solicitadas na modalidade, pode auxiliar na compreensão dos fatores que levam a obtenção de um bom desempenho. OBJETIVO: Identificar o perfil da preparação física e monitoramento da carga aplicado por treinadores em atletas de BJJ. MÉTODOS: Participaram da amostra 38 treinadores (idade: 36,3 ± 6,2 anos; experiência como treinador: 9,1 ± 5,0 anos), dos quais 57,9% (n=22) treinaram atletas que competiram em nível internacional e 55,3% (n=21) alcançaram pódio também em nível internacional. Utilizou-se como instrumento um questionário (aplicado via Google Forms), submetido previamente à devida validação de conteúdo (coeficiente de validação de conteúdo total – CVCt = 0,95; IC 95%=0,92-0,95). RESULTADOS: A maioria dos participantes utiliza os seguintes critérios para a escolha dos exercícios do programa de treinos: características dos atletas (n=29, 76,3%); conhecimento prévio e experiência (n=24, 63,2%). Quanto à organização das cargas, a periodização em blocos foi a mais citada (n=18, 47,4%), entretanto, 21,1% (n=8) utiliza apenas a própria experiência como treinador. Com o objetivo de conseguir transferir as adaptações da preparação física para o combate, 81,6% (n=31) dos treinadores utilizam análises técnico/táticas e 60,5% (n=23) utilizam análises de tempo/movimento para planejar seus programas. Força explosiva (n=16, 42,1%), resistência de força (n=14, 36,8%) e capacidade anaeróbia (n=14, 36,8%) foram apontadas como capacidades essenciais à modalidade. O treinamento tradicional, com máquinas e pesos livres, e a pliometria são os tipos de treinamento mais utilizados para desenvolver força e potência, treinamentos intervalados com movimentação específica, para desenvolver capacidades aeróbia e anaeróbia, alongamento dinâmico para flexibilidade, exercícios unipodais/unilaterais para propriocepção e movimentações específicas de BJJ para velocidade. Estratégias de monitoramento de cargas são utilizadas por 78,9% (n=30) dos participantes para realizar ajustes na prescrição, com variações na frequência dos ajustes. A principal estratégia de monitoramento é a utilização de escalas de percepção subjetiva de esforço - PSE (n=24, 63,2%). CONCLUSÃO: Os treinadores participantes do estudo se baseiam, prioritariamente, nas próprias 11 características dos atletas para estruturar a prescrição, utilizando seu conhecimento prévio e experiência como treinador. Competições alvo são utilizadas como base para o planejamento, entretanto, em virtude do complexo calendário de competições da modalidade, não foi observado um modelo específico de periodização que seja utilizado pela maioria absoluta dos treinadores. Ainda que forneçam informações tão relevantes quanto as análises técnico-táticas, as análises de tempo/movimento são menos utilizadas como fonte de informação e desconhecidas por uma parcela dos participantes, o que pode impactar na prescrição, especificamente por desconsiderar relações de esforço/pausa e alternância de blocos de alta/baixa intensidade que guardem proximidade com o que é observado nas lutas. A PSE foi a ferramenta de monitoramento mais citada pelos treinadores, entretanto, novos estudos investigando a utilização dessa variável como ferramenta de monitoramento são necessários em virtude da observação de resultados divergentes na modalidade.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EMERSON FRANCHINI
Externo ao Programa - 1860191 - FILIPE FERREIRA DA COSTA
Presidente - 1755748 - YTALO MOTA SOARES