PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA (PAPGEF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: PETRUS GANTOIS MASSA DIAS DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PETRUS GANTOIS MASSA DIAS DOS SANTOS
DATA: 22/12/2022
HORA: 11:00
LOCAL: Link Meet: https://meet.google.com/hkm-myix-mzz
TÍTULO: Velocidade da barra como medida da intensidade da carga nos exercícios agachamento livre e deadlift com barra hexagonal
PALAVRAS-CHAVES: treino de força; cinemática, exercício resistido; avaliação física; treino baseado em velocidade.
PÁGINAS: 136
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: O paradigma do treino baseado em velocidade (TBV) tem sido cada vez mais implementado pelos profissionais de força e condicionamento devido às suas vantagens práticas na prescrição e ajustes diários das cargas dos exercícios resistidos em comparação aos modelos tradicionais baseados no percentual de uma repetição máxima (1RM) ou zonas de repetições máximas (RMs). Uma das premissas dessa abordagem se baseia nas relações negativas e muito fortes entre a velocidade do movimento e suas respectivas cargas submáximas, o que permite estimar com alta acurácia a carga dos exercícios resistidos. Contudo, para implementar adequadamente o TBV, é necessário investigar a acurácia da relação carga-velocidade em estimar as cargas nos exercícios que são comumente incorporados no treino de força (TF). Apesar da literatura já ter demonstrado a eficácia da relação carga-velocidade em diferentes exercícios resistidos, a sua acurácia para estimar a carga nos exercícios agachamento livre e deadlift com barra hexagonal ainda são desconhecidos. Portanto, o objetivo dessa tese foi investigar a acurácia de diferentes métodos baseados na relação carga-velocidade e carga-potência na estimativa das cargas nos exercícios agachamento livre e deadlift hexagonal. Para tal, a tese foi dividida em três estudos. Um estudo de revisão sistemática foi realizado para determinar a acurácia da relação carga-velocidade em diferentes exercícios resistidos e identificar possíveis lacunas na literatura sobre o TBV. Nos estudos 2 e 3, vinte e cinco homens treinados em força foram submetidos à um teste progressivo para determinar a carga de 1RM e o perfil carga-velocidade completo nos exercícios de agachamento livre e deadlift hexagonal. Os testes ocorreram em dias não consecutivos (~1 semana) e em ordem aleatória de apresentação. No estudo 2, a relação carga-velocidade geral foi determinada em ambos os exercícios. Uma relação negativa muito forte entre a velocidade do movimento e a carga relativa foi encontrada para o agachamento livre (R2 = 0,96) e deadlift hexagonal (R2 = 0,97). A carga que maximizou a potência mecânica no agachamento livre foi ~65% 1RM e no deadlift hexagonal foi de ~60% 1RM. A plotagem de Bland-Altman reportou altos valores de concordância entre a carga de 1RM atual e predita no agachamento livre (CCI = 0,97; IC95% = 0,93 a 0,99) e deadlift hexagonal (CCI = 0,981; IC95% = 0,83 a 0,99). No estudo 3, foi analisado os efeitos de diferentes cargas submáximas na acurácia da predição da carga de 1RM baseada na relação carga-velocidade individual em ambos os exercícios. A carga de 1RM foi predita acuradamente, independentemente do número de cargas adotado (2-, 3-, 4-, 6- cargas) (erro absoluto < 7.0 kg; TE < 0,25; trivial a pequeno). Em conclusão, o paradigma do TBV pode ser implementado pelos profissionais de força e condicionamento para prescrever acuradamente as cargas nos exercícios agachamento livre e deadlift hexagonal em homens treinados em força.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDERSON SANTIAGO TEIXEIRA
Externo à Instituição - FABIANO DE SOUZA FONSECA
Externo à Instituição - FABIO YUZO NAKAMURA
Presidente - 1736864 - GILMARIO RICARTE BATISTA
Externo à Instituição - RAFAEL DOS SANTOS HENRIQUE