PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA (PAPGEF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: HIDAYANE GONÇALVES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HIDAYANE GONÇALVES DA SILVA
DATA: 31/03/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Link Meet: https://meet.google.com/twb-yqyv-jsa
TÍTULO: Efeito do Treinamento de Força Utilizando Diferentes Pressões de Restrição, Sobre a Pressão de Oclusão Arterial e Desempenho Neuromuscular em Homens: ensaio clínico aleatorizado
PALAVRAS-CHAVES: oclusão terapêutica, isquemia vascular, pressão sanguínea, força muscular, exercício físico.
PÁGINAS: 146
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: Introdução: O treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo (RFS) é um método que se baseia na utilização de baixas cargas, utilizando manguitos ou torniquetes infláveis, na região proximal dos membros, superiores ou inferiores, com a finalidade de diminuir o fluxo sanguíneo arterial e obstruir o retorno venoso, visando promover o aumento da força e massa muscular. Porém, lacunas do conhecimento ainda são observadas quando se refere às adaptações crônicas da pressão de oclusão arterial (POA) e desempenho neuromuscular, buscando a necessidade de ajustar ou não a POA durante um programa de treinamento de força com RFS. Objetivo: Analisar os efeitos do treinamento de força de baixa carga (TFBC) utilizando diferentes pressões de restrição (fixa, ajustável e 0%), durante 12 semanas, sobre a POA e desempenho neuromuscular, nos membros superiores e inferiores, em homens jovens saudáveis. Materiais e Métodos: Participaram do estudo 21 homens jovens (18 a 35 anos), sem histórico de doenças cardiovasculares, pulmonares ou osteoarticulares, que apresentaram Índice Tornozelo Braquial (ITB) entre 0,90 e 1,40, divididos em 3 grupos experimentais: G1: TFBC+RFS/50% da POA fixa (MMSS e MMII; n=7); G2: TFBC+RFS/50% da POA ajustável (MMSS e MMII; n=7) e; G3: TFBC/0% da POA (MMSS e MMII; n=7), que realizaram o treinamento de força de baixa carga com e sem RFS. Os protocolos constaram de 4 séries de 15 repetições, com 30 segundos de intervalo entre as séries, à 30% de 1RM, nos exercícios de flexão de cotovelo (MMSS) e extensão de joelho (MMII). Para tanto, os sujeitos dos grupos com RFS, usaram um esfigmomanômetro padrão de pressão para a RFS, que permaneceu inflado durante o protocolo de exercício. Resultados: Na comparação da POA no MSE e nos MMII (D e E), tanto no grupo de TFBC+RFS fixa, quanto no TFBC+RFS ajustável, se comportou de modo semelhante (P>0,05), entretanto, ambos os protocolos mostraram aumentos na POA quando comparados ao grupo de TFBC (P<0,05). Com exceção apenas na 6ª semana, que houve aumento na POA do MSD nos grupos de TFBC+RFS fixa e TFBC+RFS ajustável (P<0,05). Quanto a força muscular e resistência muscular localizada (RML), nos MMSS e MMII (D e E), observou-se que não houve diferença significante entre os grupos analisados: POA fixa, ajustável e 0% (P>0,05). Porém, na comparação10 intragrupo, observou-se aumento significante, em todos os grupos, na 6ª e 12ª semanas (P<0,05). Conclusão: Os resultados do presente estudo mostraram que o TFBC+RFS fixa ou ajustável promoveram alterações similares na POA, força muscular e RML, nos MMSS e MMII, em homens saudáveis, apesar do aumento apresentado na POA apenas na 6ª semana no MSD. Portanto, parece não ser necessário realizar o ajuste da POA ao longo de 12 semanas de TFBC com RFS, nestes sujeitos.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GABRIEL RODRIGUES NETO
Presidente - 337318 - HELEODORIO HONORATO DOS SANTOS
Interno - 334.405.814-20 - MANOEL DA CUNHA COSTA - UPE
Externo à Instituição - PIETTRA MOURA GALVÃO PEREIRA
Externo à Instituição - RODRIGO RAMALHO ANICETO