PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIA COGNITIVA E COMPORTAMENTO (PPGNEC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Teléfono/Extensión
No Informado

Noticias


Banca de DEFESA: ALINE MENEZES GUEDES DIAS DE ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALINE MENEZES GUEDES DIAS DE ARAUJO
DATA: 29/04/2015
HORA: 08:00
LOCAL: sala de vídeo 401 CCHLA
TÍTULO: Avaliação da Escuta Dicótica em Indivíduos com e sem doença de Alzheimer.
PALAVRAS-CHAVES: Doença de Alzheimer; percepção auditiva; demência; idosos
PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Fisiológica
ESPECIALIDADE: Psicobiologia
RESUMO: A doença de Alzheimer define-se por um desaparecimento gradativo de memória e de outras funções cognitivas. Informações imprescindíveis sobre a percepção auditiva do paciente, provenientes da execução de Testes auditivos comportamentais, podem contribuir para o diagnóstico diferencial entre a DA e outras alterações próprias do envelhecimento. Este estudo teve o objetivo de investigar a relação entre a percepção auditiva e a doença de Alzheimer. Foram desenvolvidos dois artigos: um de revisão sistemática sobre o tema e um empírico. A amostra final da revisão sistemática se constituiu de 14 artigos. Após este estudo de revisão dos artigos selecionados, verificou-se que 21,42% relacionavam audição e Doença de Alzheimer, apontando para a diversidade de avaliações auditivas comportamentais que podem ser utilizadas nesta população. A amostra do outro artigo constituiu-se de 18 idosos, 12 sem doença de Alzheimer e 6 com a doença. Os mesmos foram submetidos à audiometria tonal e vocal e a avaliação do processamento auditivo por meio de dois testes comportamentais: Dicótico de dissílabos alternados e o teste Dicótico de dígitos. Os participantes do grupo sem Alzheimer apresentaram melhores resultados entre as orelhas direita e esquerda dentro de cada grupo quando comparados ao grupo com Alzheimer, em ambos os testes dicóticos. A orelha esquerda apresentou os melhores resultados no grupo sem Alzheimer e apresentou desempenho inferior à orelha direita principalmente nas condições competitivas no teste dicótico de dissílabos alternados. Observou-se também que na população estudada os dois testes dicóticos utilizados apresentaram resultados compatíveis. A utilização de testes auditivos centrais pode auxiliar no diagnóstico da doença de Alzheimer e contribuir para a compreensão das mudanças que acontecem nas funções auditivas centrais durante o processo de envelhecimento.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1668545 - ANNA ALICE FIGUEIREDO DE ALMEIDA
Presidente - 1679256 - MARINE RAQUEL DINIZ DA ROSA
Externo à Instituição - ÂNGELA RIBAS