PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIA COGNITIVA E COMPORTAMENTO (PPGNEC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: RIANNE GOMES E CLAUDINO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RIANNE GOMES E CLAUDINO
DATA: 24/02/2022
HORA: 14:00
LOCAL: On line
TÍTULO: Rastreamento ocular e resposta comportamental na avaliação e modificação do viés atencional em pessoas com sintomas de ansiedade social.
PALAVRAS-CHAVES: Ansiedade social; Atenção; Movimentos oculares; Emoções faciais.
PÁGINAS: 183
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Experimental
RESUMO: Pessoas com o Transtorno de Ansiedade Social (TAS) em situações sociais tendem a intensificar a atenção aos estímulos ameaçadores. A intervenção de modificação do viés atencional (MVA) impõe o desvio da atenção para um estímulo não ameaçador, podendo levar a diminuição dos sintomas do TAS. Nesse trabalho, realizamos 2 estudos, com 2 experimentos cada. No Estudo 1 (Experimentos 1 e 2), analisou-se os efeitos da ansiedade social e de uma tarefa de modificação do viés atencional sobre o padrão de rastreamento ocular. No Experimento 1, indivíduos com sintomas do transtorno de ansiedade social (TAS) e controles foram submetidos a uma situação ansiogênica leve e assistiram a cenas com situação ansiogênica ou não ansiogênicas. Ato contínuo, observaram trios de faces emocionais e pares de fotografias com interações sociais positivas e negativas. Não foi encontrada diferença entre os grupos na quantidade e duração das fixações, o que indica que situações ansiogênicas brandas não afetaram o padrão ocular de exploração visual. No Experimento 2, buscou-se investigar alterações nas fixações após a intervenção de modificação do viés atencional (MVA) em sujeitos com sintomas de TAS. Observou-se que, após a MVA neutra, houve diminuição das fixações apenas nas faces de nojo, e após a MVA positiva houve uma redução na duração das fixações apenas nas faces de raiva. Deste modo, entende-se que o viés atencional para faces consideradas ameaçadoras (nojo e raiva) para o TAS foi alterado. No Estudo 2 (Experimentos 3 e 4), a coleta de dados foi realizada de forma remota. No Experimento 3, buscou-se verificar se os acertos e o tempo de resposta (TR) a estímulos emocionais breves são alterados após a MVA positiva. Na tarefa, os participantes deveriam indicar se uma determinada face estava presente no trio apresentado anteriormente, antes e após a MVA. Verificou-se que não houve diferença entre os grupos no TR e acertos. No Experimento 4, foi usada a mesma tarefa do Experimento 3, aumentando o tempo de exposição dos trios de 2s para 5s. Observou-se que, após a MVA, o TR do grupo experimental às faces negativas diminuiu, o que indica que os participantes se tornaram mais reativos a expressão negativa. Tomados em conjunto conclui-se que, para o TAS, a MVA pode diminuir o viés atencional das faces ameaçadoras a nível de rastreamento ocular e reduzir o TR às emoções negativas. Além disso, entende-se que para o TAS a MVA positiva funciona melhor que a neutra.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FLÁVIA DE LIMA OSÓRIO
Interno - 1668604 - LUIZ CARLOS SERRAMO LOPEZ
Interno - 2560968 - MELYSSA KELLYANE CAVALCANTI GALDINO
Presidente - 1657913 - NELSON TORRO ALVES
Externo à Instituição - WANIA CRISTINA SOUZA