PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIA COGNITIVA E COMPORTAMENTO (PPGNEC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: SHEILLA DANIELLY DIAS SOUTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SHEILLA DANIELLY DIAS SOUTO
DATA: 14/12/2022
HORA: 13:00
LOCAL: Meet.google
TÍTULO: O EFEITO DA OCITOCINA INTRANASAL NAS FUNÇÕES VISUAIS EM CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: RELATO DE CASO
PALAVRAS-CHAVES: Relato de caso; função visual; ocitocina; autismo; crianças
PÁGINAS: 76
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Experimental
RESUMO: O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento com elevada incidência e caracterizado, principalmente, por déficits na interação social, na comunicação e pela presença de comportamento restritivo e repetitivo. O comportamento sensorial atípico de pessoas autistas vem sendo bastante estudado, incluindo o uso da ocitocina nos sintomas neurais do TEA e a avaliação das funções visuais, pois sabe-se que o processamento visual pode influenciar diretamente no comportamento social dessas pessoas. O presente estudo tem como objetivo relatar o caso de uma criança, de 13 anos de idade, que fez uso da ocitocina intranasal para avaliar seus efeitos nas funções visuais a partir de técnicas de rastreamento ocular e avaliação da sensibilidade visual cromática e acromática. Foram medidas as fixações curtas e as sacadas pelo teste de rastreamento ocular, analisada a discriminação de cores pelo Cambridge Colour Test e medida a sensibilidade espacial de luminância ao contraste antes, após o uso imediato de 0,2UI/kg da ocitocina intranasal e após seu uso em doses escalonadas de 0,2UI/kg e 0,4UI/kg, por três semanas, respectivamente. O estudo apresentou resultados mistos, pois não houve redução estatisticamente significativa no número de fixações curtas e sacadas, porém apresentou maior discriminação de cores para os eixos de confusão deutan e tritan imediatamente após o uso da ocitocina intranasal e para o eixo de confusão tritan após o uso prolongado de 0,2UI/kg da medicação. Também apresentou maior sensibilidade ao contraste após o uso imediato de 0,2UI/kg em frequências espaciais baixa e alta e após o uso prolongado de 0,2UI/kg e 0,4UI/kg da medicação nas frequências espaciais baixa, média e alta. Esses resultados podem ser atribuídos à variação nas doses, a duração do estudo, a idade do participante e, até mesmo, ao tipo de estudo descrito, pois o contexto é fundamental para o sucesso das terapias, necessitando de uma amostra maior para melhor visualização dos resultados.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1347318 - NATANAEL ANTONIO DOS SANTOS
Interno - 1668604 - LUIZ CARLOS SERRAMO LOPEZ
Externo à Instituição - MICHAEL JACKSON OLIVEIRA DE ANDRADE