PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIA COGNITIVA E COMPORTAMENTO (PPGNEC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA CECILIA DE ARAUJO SILVESTRE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA CECILIA DE ARAUJO SILVESTRE
DATA: 28/02/2023
HORA: 08:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: EFICÁCIA DA ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA POR CORRENTE CONTÍNUA DE ALTA DEFINIÇÃO ASSOCIADA AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO PARA DELIRIUM EM PACIENTES CRÍTICOS COM COVID-19: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
PALAVRAS-CHAVES: Infecções por Coronavirus; delirium; dexmedetomidina; terapia por estimulação elétrica
PÁGINAS: 29
RESUMO: O delirium é uma manifestação inicial comum da COVID-19, muitas vezes sem outros sintomas ou sinais típicos, conforme demonstrado por um estudo de coorte multicêntrico recente realizado no contexto dos departamentos de emergência da COVID-19. O delirium está associado a piores resultados em pacientes hospitalizados, incluindo aumento do tempo de internação, necessidade de institucionalização subsequente e taxas de mortalidade mais alta. Vários agentes farmacológicos são usados contra o delirium no cenário clínico, opioides, estratégias de sedação e dexmedetomidina podem reduzir o tempo de internação em comparação com antipsicóticos comumente usados na prática diária da UTI. Em um ensaio clínico randomizado a neuromodulação não invasiva através da estimulação transcraniana por corrente contínua de alta definição foi utilizada como estratégia não farmacológica em pacientes graves com covid-19 e demonstrou resultados positivos para redução de delirium nesses pacientes porém o desfecho não foi amplamente abordado. Sendo o delirium uma síndrome neuropsiquiátrica grave, as técnicas de neuromodulação não invasivas demonstram ser um recurso potente na reabilitação cognitiva e física e pode servir a objetivos adicionais no tratamento desses pacientes. O objetivo deste estudo é avaliar a viabilidade, eficácia e segurança da HD-tDCS para o tratamento de delirium associada ao uso da dexmedetomidina entre pacientes hospitalizados em Unidade de Terapia Intensiva por COVID-19. O delirium foi monitorado e reavaliado até no máximo 10 dias após a randomização. A HD-ETCC foi realizada em 10 dias úteis consecutivos, com duas sessões por dia, simultaneamente com o uso da dexmedetomidina como tratamento farmacológico para delirium.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3054906 - SUELLEN MARY MARINHO DOS SANTOS ANDRADE
Interno - 1668604 - LUIZ CARLOS SERRAMO LOPEZ
Externo à Instituição - ARISTELA DE FREITAS ZANONA