PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIA COGNITIVA E COMPORTAMENTO (PPGNEC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: LETÍCIA MARIA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LETÍCIA MARIA DA SILVA
DATA: 26/09/2023
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório do departamento de educação física da UFPB
TÍTULO: MICROESTADOS DE ELETROENCEFALOGRAMA COMO BIOMARCADOR APÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
PALAVRAS-CHAVES: Acidente Vascular Cerebral; Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua; Eletroencefalografia; Biomarcadores.
PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) tem sido considerado uma das principais causas de deficiência de longo prazo na população adulta. Geralmente o AVC causa déficits, como fraqueza muscular assimétrica entre os membros, comprometimento da capacidade proprioceptiva, perda sensorial, problemas de visão e espasticidade. Em pacientes pós AVC, acredita-se que o equilíbrio inter-hemisférico possa estar alterado como resultado da lesão cerebral, a teoria da competição inter-hemisférica é amplamente utilizada como base teórica para aplicação de técnicas neuromoduladoras não invasivas. Tem-se visto nas últimas décadas avanços tecnológicos no ramo neurológico, o que acentua o interesse na fomentação de técnicas de estimulação não invasiva, capazes de modular a polaridade cerebral, onde entre essas técnicas encontra-se a estimulação transcraniana por corrente contínua – tDCS. Estudos prévios analisados por revisões sistemáticas, sugerem que os efeitos da tDCS podem variar entre os sujeitos, onde alguns pacientes com AVC podem não receber qualquer benefício adicional da terapia. Desse modo, faz-se necessário identificar biomarcadores associados à resposta ao tratamento observando se poderá auxiliar na individualização da terapia e na escolha do manejo terapêutico de forma racional e efetiva. Nesta perspectiva, a presente dissertação tem como objetivo principal investigar se os microestados de EEG pode ser utilizado como biomarcador para pacientes com AVC. Para operacionalização deste objetivo, foram desenvolvidos dois estudos. O estudo 1 consistiu em um estudo observacional com paciente com AVC crônico, subagudo e controles saudaveis, onde observamos que o grupo AVC crônico apresentou uma menor ExpVar nas duas condições (OA e OF), enquanto o grupo controle apresentou uma maior Expvar. O grupo subagudo apresentou maiores diferenças nos parâmetros de microestados quando comparado aos demais grupos. Já o estudo 2 refere-se a um estudo piloto, sham-controlado, duplo-cego e aleatorizado, do tipo cruzado, envolvendo pacientes com AVC em estágio crônico, cujos achados apontaram que a tDCS dualsite apresentou mudança para a duração C e D, esse achado não foi possível ser observado nos outros tipos de estimulação, além disso encontramos correlações significativas entre os parâmetros de microestados e aspectos cognitivos dos participantes. Desta forma, este trabalho sugere que o monitoramento dos dados do EEG em paralelo ao tratamento pode ser utilizado para auxiliar o manejo clínico da doença. Esperamos que esses achados sejam encorajadores para a continuidade das investigações.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DANIEL GOMES DA SILVA MACHADO
Externo à Instituição - KATIA KARINA DO MONTE SILVA MACHADO
Interno - 1657913 - NELSON TORRO ALVES
Interno - 3054906 - SUELLEN MARY MARINHO DOS SANTOS ANDRADE