PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL (PGPCI)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ELLEN MONIELLE DO VALE SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELLEN MONIELLE DO VALE SILVA
DATA: 28/07/2023
HORA: 08:00
LOCAL: https://meet.google.com/uue-wbjy-kax
TÍTULO: DE ONDE FALA A DIPLOMACIA FEMININA INDÍGENA?: As vozes de mulheres indígenas brasileiras nas Conferências das Partes (COP26/COP27)
PALAVRAS-CHAVES: Diplomacia Feminina Indígena; Mudanças Climáticas; Conferência das Partes; Discurso do Sujeito Coletivo; Teorias Decoloniais.
PÁGINAS: 187
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Administração
SUBÁREA: Administração Pública
RESUMO: Com a procura por harmonizar a dinâmica do crescimento do capital com os limites dos sistemas biofísicos, as Conferências das Partes (COPs), órgão de tomada de decisão da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), foi estabelecida para ser um espaço de debates climáticos a nível global para o desenvolvimento de protocolos e acordos específicos acerca dessa temática. Com a incidência de mulheres indígenas ganhando força nos debates referentes às alterações globais do clima, a articulação de diversas lideranças, por meio da diplomacia feminina indígena, emerge para que os seus saberes/fazeres e demandas sejam incorporados em espaços diplomáticos e discussões sobre as mudanças climáticas como as COPs. Este estudo tem como plano de fundo análises e entrevistas semiestruturadas realizadas na COP26, em Glasgow, na Escócia, e na COP27, em Sharm El-Sheikh, no Egito. Através de uma pesquisa exploratória com abordagem decolonial, as principais perguntas que movem e norteiam a investigação são: Como as mulheres indígenas brasileiras utilizam o espaço da COP para seus fins políticos? E quais os resultados dessa ação? Portanto, o objetivo central é entender como mulheres indígenas, através dos seus discursos, utilizam o espaço da COP como forma de incidência. Em um primeiro momento, é abordado a matriz de poder colonial na era da Modernidade/Colonialidade, explorando os temas de conhecimento, clima e gênero e discutindo a diplomacia indígena como uma forma de desprendimento e reapropriação dos discursos tradicionais. Por conseguinte, o contexto, estabelecimento e marcos da UNFCCC, os principais acordos das COPs e a participação indígena nessas conferências são explorados. O capítulo final analisa as agendas, discussões e resultados das COPs 26 e 27, com foco nas vozes e práticas diplomáticas das mulheres indígenas brasileiras. Como resultado, utilizando-se do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) como técnica de análise dos discursos das mulheres indígenas brasileiras entrevistadas, quatro Ideias Centrais (ICs) emergiram através da voz coletiva delas: (1) A COP para as mulheres indígenas: espaço de alinhamentos e denúncias; (2) Das comunidades até a COP: Desafios enfrentados em espaços de tomadas de decisões climática; (3) Estratégias, articulação e incidência feminina indígena; (4) Combatendo às mudanças climáticas: A cura da terra atravessa as mulheres indígenas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1991235 - ALINE CONTTI CASTRO
Interno - 1927918 - MARCOS ALAN SHAIKHZADEH VAHDAT FERREIRA
Externo à Instituição - MAURÍCIO HIROAKI HASHIZUME