PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES VISUAIS (PPGAV)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: NATALIA DE ARAUJO COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NATALIA DE ARAUJO COSTA
DATA: 29/08/2023
HORA: 14:30
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO: ÁRVORE GENEALÓGICA: VISUALIDADES DE SI PARA UM ENSINO DE ARTES VISUAIS ANTIRRACISTA.
PALAVRAS-CHAVES: Educação Antirracista; Ensino de Artes Visuais Antirracista; Cultura Visual; Artistas Mulheres Negras; Investigação Baseada nas Artes.
PÁGINAS: 109
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
RESUMO: Esta dissertação, desenvolvida no Programa Associado de Pós-Graduação em Artes Visuais, da Universidade Federal da Paraíba e Universidade Federal de Pernambuco (PPGAV UFPB/UFPE), com área de concentração nas Artes Visuais e seus processos educacionais, culturais e criativos, e, mais especificamente, na Linha de Pesquisa Processos Educacionais em Artes Visuais, tem por objetivo geral investigar com estudantes dos cursos de graduação em Artes Visuais, da UFPB, possíveis estratégias para um Ensino de Artes Visuais Antirracista. Para alcançar esse objetivo geral, apresenta a discussão sobre Educação Antirracista; caracteriza visualidades antirracistas a partir da produção de artistas mulheres negras; problematiza visualidades antirracistas com estudantes dos cursos de graduação em Artes Visuais da UFPB, objetivando fomentar a construção coletiva de caminhos possíveis para um Ensino de Artes Visuais antirracista. O estudo se inscreve como uma Investigação Baseada nas Artes (IBA), por compreender que o objeto de estudo se constrói ao mesmo tempo em que se desenvolve o processo de investigação, entrelaçado na memória e vivências da pesquisadora e participantes, por meio de textos verbais e visuais, como formas de interpretar essa experiência. A investigação se fundamenta no campo de estudo da Cultura Visual e se tece por meio de uma escrevivência, priorizando a subjetividade que se relaciona com visualidades denominadas de antirracistas, aberta a interpretações e modos de ver e pensar para construir outro modo de se colocar diante das imagens. O estudo conclui que a Educação Antirracista tem sido uma das reivindicações dos movimentos negros que culminou com a promulgação da Lei n. 10.639/2003, porém a inclusão de conteúdos sobre arte africana e afro-brasileira não basta para caracterizar uma prática educativa desapegada do racismo estrutural que ainda impregna as relações sociais. Aponta para uma docência em Artes Visuais que se aproxime da produção e do fazer de artistas mulheres negras que abordam a temática do racismo na arte contemporânea brasileira. Constata que nenhuma imagem pode, por si mesma, propor uma Educação Antirracista e ou um Ensino das Artes Visuais Antirracista, mas é a ação coletiva de docentes e discentes, a partir e com as imagens, que pode transbordar o potencial de todas as pessoas afetadas por anacrônicas noções hierárquicas entre os diversos tons de pele.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - ERINALDO ALVES DO NASCIMENTO
Externo à Instituição - JANAÍNA BARROS SILVA VIANA
Presidente - MARIA EMILIA SARDELICH