PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA (PPGF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: NATALIA TEIXEIRA RODRIGUES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NATALIA TEIXEIRA RODRIGUES
DATA: 26/08/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Skype
TÍTULO: Gênero, performance e precariedade: um estudo sobre o pensamento de Judith Butler
PALAVRAS-CHAVES: mulher, gênero, Judith Butler, performatividade, precariedade.
PÁGINAS: 94
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO: Este trabalho consiste em um estudo sincrônico acerca do itinerário intelectual da filósofa Judith Butler e seu desenvolvimento teórico, no que tange a três conceitos: gênero, perfomance e precariedade. Para tanto, se apresenta dividido em três capítulos. Primeiramente, fazemos uma exposição téorico conceitual das três ondas que caracterizam o movimento feminista, por entendermos que a gênese teórica do conceito de gênero se funda neste momento histórico, mais especficamente na segunda onda, com a publicação do Segundo Sexo, pela filósofa Simone de Beauvoir. No segundo capítulo, buscamos expor a análise crítica de Judith Butler ao conceito de gênero, a partir do que ela intitula como genealogia da ontologia do gênero. Esta que como veremos, está fundada em um sistema sexo/gênero identitário que resulta em alguns problemas a serem pensados filosoficamente, entre eles, a formação de sexualidades binárias que acabam excluindo os corpos sem conformidade de gênero. Como alternativa ao sistema binário, a autora propõe uma crítica a identidade de gênero, a partir do que ela intitula como teoria da performatividade de gênero. Nesta direção, Butler irá recorrer à psicanálise, fundamentalmente o tabu da homossexualidade constituinte à formação psiquica dos sujeitos, antes mesmo, do tabu do incesto. Por fim, tem-se o terceiro, no qual apresentamos como Butler desemboca na formulação de que uma política de identidade não é capaz de fornecer uma concepção mais ampla, do que significa viver juntos. Como saída ético-política, Butler propõe uma crítica da dependência não reconhecida como ponto de partida para uma nova política do corpo, na qual, se tem a comprensão da precariedade imanente a todo e qualquer corpo. Por sua vez, neste último capítulo concluímos com a problematização imanente da relação que a autora faz entre os conceitos de precariedade e performatividade, a fim de sugerir a formação de novas alianças políticas capazes de modificar um modo de vida baseado na exclusão de corpos precários e sem conformidade de gênero.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 337153 - GIUSEPPE TOSI
Interno - 2169403 - ABRAHAO COSTA ANDRADE
Externo ao Programa - 742.200.983-72 - REGINALDO OLIVEIRA SILVA - USP
Externo ao Programa - 2941995 - WÉCIO PINHEIRO ARAUJO
Externo à Instituição - MARIANA PIMENTEL FISCHER PACHECO