PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA E POLITICAS PÚBLICAS (PPGDH)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: MARIA JOSE DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA JOSE DA SILVA
DATA: 30/08/2022
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/jmu-emms-zia
TÍTULO: MULHERES QUILOMBOLAS: TRAJETÓRIAS DE LUTA NO TERRITÓRIO TRADICIONAL DE CRUZ DA MENINA, DONA INÊS – PB
PALAVRAS-CHAVES: Mulheres quilombolas; Direitos humanos; Território.
PÁGINAS: 133
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
RESUMO: A presente pesquisa foi realizada na comunidade quilombola de Cruz da Menina, situada no município de Dona Inês/PB. A partir da realidade vivenciada na comunidade, buscamos analisar o processo de construção das territorialidades étnicas na perspectiva dos Direitos Humanos e a luta pelo território quilombola no sentido de identificar suas dinâmicas territoriais. Assim como, compreender a participação das mulheres quilombolas enquanto lideranças da comunidade na luta pelo território e seus principais desafios nos diversos espaços de representação política fora e dentro da comunidade. Partimos da abordagem qualitativa, por intermédio de levantamento bibliográfico, trabalhos de campo e de pesquisa documental, realizados na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, bem como em sites institucionais que acessamos legislações, decretos, convenções que regulamentam e tratam do processo jurídico-político das terras Quilombolas. Utilizamos os conceitos de território e territorialidade a partir do diálogo com RAFFESTIN (1993), BONNEMAISON (1999), HAESBAERT (1999), FREDRICH (2018) e MARQUES (2015); sobre mulheres quilombolas nos apoiamos em FIABANI (2017) e DEALDINA (2020); sobre quilombo discutimos a partir de com RATTS (2006), NASCIMENTO (2021) e ALMEIDA (2010); colonialismo, colonialidade do poder e decolonialidade: QUIJANO (2005), CÉSAIRE (2020); feminismo negro decolonial, colonialidade de gênero, interseccionalidade nos aparamos em VERGÈS (2020), CARNEIRO (2011), CRENSHAW (2002), LUGONES (2014), AKOTIRENE (2019); no que concerne a discussão sobre Direitos Humanos utilizamos HUNT (2009), PIRES (2017), FLORES (2009), Amefricanidade GONZALEZ (2020), memória utilizamos BOSI (1994), HALBWACHS (1968) e racismo a partir das perspectivas apresentadas por KILOMBA (2019), ALMEIDA (2018). Realizamos trabalhos de campo por meio do roteiro de entrevistas semi-estruturadas buscando obter informações através da memória e da realidade do tempo presente das mulheres de Cruz da Menina. A partir das reflexões realizadas consideramos que o Estado não tem cumprido com a garantia dos direitos territoriais dos quilombolas, bem como de outras políticas públicas que asseguram a reprodução física e cultural desses grupos. A destinação dos recursos é escassa, sendo insuficiente para que essas comunidades possam se manter nos territórios tradicionais.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1762569 - AMANDA CHRISTINNE NASCIMENTO MARQUES
Interno - 918.249.404-59 - IVANALDA DANTAS DA NOBREGA - UFCG
Externo à Instituição - ELIO CHAVES FLORES
Externo à Instituição - MARIA DE FATIMA FERREIRA RODRIGUES