PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM JORNALISMO (PPJ)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ALLYNE CAMYLLA PAZ DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALLYNE CAMYLLA PAZ DE SOUZA
DATA: 21/11/2022
HORA: 15:00
LOCAL: CCHLA
TÍTULO: Jornalistas da resistência: histórias de vida de jornalistas negras do Rio Grande do Norte
PALAVRAS-CHAVES: Jornalistas negras; História de vida; Interseccionalidade; Racismo estrutural; Antirracismo.
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
RESUMO: Ao longo da história, as mulheres lutaram para conquistar espaços e reconhecimento do seu trabalho. Nesta corrida de privilégios da sociedade, as mulheres negras, principalmente as vindas de periferia, são as que mais sofrem esse apagamento e invisibilidade. É necessário refletir sobre esses privilégios e questionar quais são os locais que a população negra ocupa ao nosso redor e também fora dele. Neste contexto, a proposta do documentário “Aqui tem jornalista negra”, produto final da pesquisa para o Mestrado Profissional em Jornalismo foi compreender como os marcadores sociais de raça e gênero influenciam diretamente na vida das profissionais negras do jornalismo a partir da história de vida de quatro jornalistas negras que residem em Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, situado na Região Nordeste do Brasil. O trabalho foi fundamentado a partir de conceitos primordiais para compreensão dos aspectos estudados como interseccionalidade (AKOTIRENE, 2019), (COLLINS, 2017) e racismo estrutural (ALMEIDA, 2019). As questões relacionadas ao feminismo negro tiveram como base o pensamento de (GONZALEZ, 2020) e (CARNEIRO, 2003). Para realização do trabalho, foi utilizado como metodologia a história de vida (MARTINEZ, 2008) e quatro mulheres com atuação profissional do jornalismo potiguar, relataram suas trajetórias, desafios e dificuldades até conquistarem um espaço de reconhecimento na profissão. A escolha pela divulgação dos resultados através do formato documentário se deu porque essa plataforma facilita o acesso ao trabalho para o maior número de pessoas. Os relatos das profissionais entrevistadas mostram como o racismo estrutural tem dificultado o acesso e a ascensão das mulheres negras nas profissões com maior prestígio e visibilidade, como é o caso do Jornalismo.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DENISE CARVALHO DOS SANTOS RODRIGUES
Presidente - 337177 - GLORIA DE LOURDES FREIRE RABAY
Interno - 1063236 - PATRICIA MONTEIRO CRUZ MENDES