PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA (PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: SHIRLEY PEREIRA DE MESQUITA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SHIRLEY PEREIRA DE MESQUITA
DATA: 30/03/2015
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITÓRIO AZUL CCSA UFPB
TÍTULO: ENSAIOS SOBRE O TRABALHO INFANTIL
PALAVRAS-CHAVES: trabalho infantil. regressão quantílica. paradoxo da riqueza. "U-invertido". estrutura familiar.
PÁGINAS: 147
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Economia
SUBÁREA: Economia do Bem-Estar Social
ESPECIALIDADE: Economia dos Programas de Bem-Estar Social
RESUMO: Capítulo 1: Trabalho Infantil, Paradoxo da Riqueza e Altruísmo: O caso do Paquistão Utilizando dados do Paquistão e a técnicas de regressão quantílica, esse capítulo analisa o efeito da riqueza familiar na utilização de trabalho infantil. As evidências apontam uma relação positiva entre riqueza da terra e trabalho infantil apenas nas crianças que estão no quantil superior da distribuição de horas trabalhadas. Dessa forma, a hipótese derivada desse estudo é de que o chamado “paradoxo da riqueza” do trabalho infantil documentado na literatura é impulsionado por preferências dos pais. Capítulo 2: Trabalho Infantil e Riqueza Familiar: Uma análise para o Brasil Rural O capítulo investiga o efeito da riqueza familiar sobre o trabalho infantil no meio rural do Brasil. Para tanto, foram utilizados dados da PNAD 2012 e o Censored Quantile Instrumental Variable (CQIV), que permite captar heterogeneidades ao longo da distribuição de horas trabalhadas, e, ainda, lida com os problemas de censura e endogeneidade nos dados. Os resultados mostraram uma relação negativa entre riqueza, medida pelo tamanho da terra, e trabalho infantil no quantil inferior de horas de trabalho infantil, enquanto nos quantis médio e superior, uma relação não linear, corroborando a hipótese do “U invertido”. Destaca-se que o turning point é maior no quantil superior, onde as famílias tem menor nível de altruísmo. Em geral, os resultados apontam as preferências dos pais como principal determinante do trabalho infantil. Capítulo 3: Trabalho infantil no Brasil urbano: Qual a importância da estrutura familiar? O capítulo investiga a importância da estrutura familiar na determinação do trabalho infantil no Brasil urbano. Para tanto, foram utilizados dados do Censo Demográfico de 2010 e modelos de determinação da probabilidade de trabalhar (Probit, IV-Probit e Probit Bivariado e a decomposição de Yun para captar o diferencial de probabilidade de trabalho infantil atribuído à diferença de comportamento entre os tipos de famílias. Os resultados mostraram que meninos, com 15 anos de idade e cujo pai (mãe) não tem instrução são mais propensos à entrada precoce no mercado de trabalho. Também foram achadas evidências que crianças em lares monoparentais têm maior chance de trabalhar quando comparadas com crianças em domicílios biparentais sob responsabilidade do pai, destacando que o cenário de maior vulnerabilidade para a criança é viver em um lar monoparental com mãe não viúva. E, ainda, a diferença de probabilidade de trabalho infantil entre os grupos de análise é explicada principalmente por diferenças de comportamento entre os tipos de família.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2476028 - HILTON MARTINS DE BRITO RAMALHO
Interno - 1562141 - ERIK ALENCAR DE FIGUEIREDO
Interno - 1524258 - PAULO AGUIAR DO MONTE
Externo à Instituição - JORGE LUIZ MARIANO DA SILVA
Externo à Instituição - RAUL DA MOTA SILVEIRA NETO