A criação de uma obra de arte tem origem num estudo que no desenvolvimento do processo deixa vestígios do perfil cultural de seu idealizador. A foto não é apenas o reflexo nu e cru do objeto retratado, visto que o artista pode criar e recriar o fotografado com técnicas peculiares que transformam o real e estabelecem outros paradigmas para o debate no espaço das artes visuais contemporâneas. Recorrendo a lateralidade que a linguagem fotográfica incorpora no cerne da arte conceitual, o objetivo deste estudo é realizar uma investigação no processo de criação do tríptico fotográfico de João Lobo e promover um dialogo comparativo com três trabalhos do fotógrafo Ricardo de Vicq Cumptich que, apesar da similitude temática entre as produções, possuem estruturações e aspectos conceituais dísticos. Embora utilizem a mesma matéria prima, as nomenclaturas construtivistas se apresentam opostas na formação de uma obra sígnica em leituras e entendimentos diversificantes.
Tendo como elementos basilares os processos de criação, a crítica genética e a semiótica peirceana a pesquisa pretende realizar incursões incisivas ao DNA do nosso trí﷽﷽﷽﷽﷽﷽﷽﷽arcnando e realizar te conceitual. sos de criaíptico, relacionar a cadeia criativa e as interconexões dos momentos fotográficos elencados. Para tanto, analisaremos documentos do nosso acervo, alinhavando produções artísticas confluentes e as conexões e interconexões com realizações anteriores. Utilizando métodos de processos de criação, redes de criação e a crítica genética, relacionaremos o conjunto de signos e símbolos das fotos consideradas para, fenomenologicamente, atribuir valores comparativos através de pressupostos metodológicos a partir do pensamento de Charles Sanders Peirce.