PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES VISUAIS (PPGAV)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: AUGUSTO CÉSAR DE HOLANDA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AUGUSTO CÉSAR DE HOLANDA SANTOS
DATA: 23/02/2021
HORA: 15:00
LOCAL: VIRTUAL POR MEIO DE VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO: GUTO HOLANDA: A COR QUE NÃO VEJO
PALAVRAS-CHAVES: Daltonismo racial. Arte/Educação. Artes Visuais. Racismo. Arte Afro-Brasileira.
PÁGINAS: 145
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
RESUMO: Será que temos certeza daquilo que vemos? Para a maioria das pessoas observarem as cores, distinguirem a diferença entre elas e ainda classificá-las são tarefas fáceis. Para as pessoas daltônicas não é tão simples. Nesta dissertação parti das minhas experiências no âmbito da Arte/Educação e suas influências em meu trabalho enquanto artógrafo e artivista negro. Ao longo desta pesquisa destaco o fato de como sendo daltônico utilizo minhas limitações visuais para compor, criar, e recriar, trabalhos artísticos no campo das artes visuais. Nesse contexto, o objetivo geral dessa pesquisa é: investigar em meu trabalho artístico influências do daltonismo fisiológico e do “daltonismo racial” nas composições pictóricas e nas temáticas utilizadas em minha poética. Para isso utilizo a metáfora da “cor inexistente” a partir dos seguintes conceitos: “daltonismo racial”, que problematiza o embranquecimento da pele negra no Brasil e “arte afro-brasileira”, estabelecendo relações entre os conceitos e meu processo criativo. Para a realização da análise optei pela abordagem metodológica da pesquisa educacional baseada em arte ou a/r/tografia sistematizada pela Drª. Rita L. Irwin (2013) e sua equipe do Department of Curriculum & Pedagogy, da University of Bristh Colúmbia, Canadá, utilizei como procedimento metodológico a pesquisa intervenção partindo da minha prática artística e suas singularidades, visualidades e subjetividades, possibilitando um contínuo processo de investigação (uma pesquisa viva). Para as interlocuções teóricas, recorri aos conceitos de arte afro-brasileira abordados por Walter Zanini (1983), Roberto Conduru (2007) e Renato Silva (2016), trabalhei também com autores como Silvio Almeida (2018) e Grada Kilomba (2019) que discutem o racismo estrutural e suas implicações nas sociedades contemporâneas, visando um embasamento teórico para justificar minha imersão poética no tema. E por conseguinte, analisei trabalhos artísticos de minha autoria, seus desdobramentos estéticos e conceituais, que foram expostos em duas exposições individuais: “Cor que não vejo, na Galeria da Usina Cultural Energisa e “Ainda há CORpo” na galeria do Sesc Cabo Branco, ambas realizadas no ano de 2019, na cidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1804010 - ALBERTO RICARDO PESSOA
Presidente - 2380107 - ROBSON XAVIER DA COSTA