Esta dissertação trata do problema do mal posto como desafio à crença do teísmo clássico. Ela considera o conceito de Deus sustentado pelo teísmo ortodoxo fazendo uma descrição dos seus atributos e mostrando que há problemas do mal que só se sustentam se esta concepção sobre Deus for mantida. Se o conceito de Deus é modificado, os problemas do mal deixam de fazer sentido. Ela procede também em fazer uma descrição das várias versões do desafio do mal a fim de por o problema lógico do mal dentro do eu contexto histórico-sistemático da discussão. Em seguida ela faz uma exposição mais detalhada do problema lógico do mal e de como a defesa do livre-arbítrio posta por Alvin Plantinga busca responder a este desafio. Além disso ela também procura apresentar o próprio peregrinar filosófico de Plantinga em seu tratamento do mal particularmente no contexto do teísmo cristão destacando seu modelo de epistemologia religiosa denominado de "epistemologia reformada".