PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA (PPGF)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de DEFESA: JADISMAR DE LIMA FIGUEIREDO
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JADISMAR DE LIMA FIGUEIREDO
DATA: 08/05/2015
HORA: 10:00
LOCAL: UFPB
TÍTULO: Corpo próprio, Espacialidade e Mundo Percebido em Merleau-Ponty
PALAVRAS-CHAVES: Fenomenologia. Corpo próprio. Percepção. Intencionalidade (Filosofia).
PÁGINAS: 127
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO: O presente estudo aborda uma proposta de trabalho fundada em um referencial bibliográfico
em que foi utilizada como principal fonte a obra Fenomenologia da Percepção do filósofo
Maurice Merleau-Ponty. Seu principal objetivo é analisar o conceito de corpo próprio e sua
espacialidade discutida na citada obra do filósofo. A princípio, é apresentado um problema
que é o conceito de corpo analisado pela fisiologia como uma estrutura justaposta. Em
contrapartida, Merleau-Ponty aponta para uma nova compreensão de corpo, não como
constituído de órgãos, mas como corpo próprio que é capaz de reconhecer sua própria
existência como um sujeito vivo, pois ele é situado no espaço e não apenas posicionado nele.
Tomando como fio condutor o sentido de espacialidade, Merleau-Ponty discorre sobre o
mesmo não como um espaço abordado pela Geografia, em que é possível pensar em
localizações, mas como um espaço de situação em que o sujeito possa perceber o seu próprio
corpo, como sujeito perceptivo. É o mundo experimentado, vivido, no qual o sujeito consegue
reconhecer sua própria existência.A noção de espaço não pode ser compreendida como partes
isoladas, mas com modalidades que se associam com o sujeito. Considerando estes conceitos,
adentra-se também em outros temas como: a intencionalidade e a motricidade. O primeiro
como uma tendência do corpo próprio de se dirigir para porque tem a intenção de fazê-lo e
o segundo como uma extensão do corpo de poder se apropriar dos fenômenos percebidos a
fim de compreendê-los. Também é discutido neste trabalho o conceito de mundo percebido
em que o sujeito perceptivo percebe os fenômenos e o mundo em perspectivas. Além disso,
ele não está sozinho, pois existem outros sujeitos que carregam consigo uma particularidade
de Eu em que este é responsável pela ressignificação do mundo e da apropriação dos
fenômenos através de perspectivas. Existe o Eu de outrem, mas este não pode ser invadido, o
que se sabe dele é apenas o que é expresso, comunicado. Eis a importância da linguagem que
se faz presente em toda a discussão não apenas como linguagem verbal, mas como gramática
corporal.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GALILEU GALILEI MEDEIROS DE SOUZA
Presidente - 1024473 - IRAQUITAN DE OLIVEIRA CAMINHA
Interno - 1668609 - SERGIO LUIS PERSCH