PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA (PPGF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: LUIS ANTONIO MOPI LAFUENTE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUIS ANTONIO MOPI LAFUENTE
DATA: 21/11/2016
HORA: 14:30
LOCAL: UFPB - CCHLA - 506
TÍTULO: Título: Semiose: o interpretante e a inferência de Charles Sanders Peirce.
PALAVRAS-CHAVES: Interpretante-Inferência-Charles S. Peirce
PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: Metafísica
RESUMO: Resumo: Esta pesquisa tem como objeto de estudo a relacao entre o interpretante e a inferencia na teoria semiotica do pensador estadunidense Charles Sanders Peirce; como metodo de trabalho se utilizou a pesquisa bibliografica e interpretacao dos conceitos citados, alem da analise de alguns exemplos onde se pudesse observar de forma “empirica” a atuacao desses conceitos. Entre os principais resultados se pode citar o fato de que estudar a relacao entre a inferencia e o interpretante no pensamento de Peirce significa analisar como o signo nasce, cresce e se autocorrige seguindo uma intencao ou norma contida num tipo especifico de interpretante (o interpretante final), que pode ser sintetizada na tendencia do signo de representar o seu objeto em todos os aspectos possiveis. Sendo assim, verificou-se tambem que as bases logicas do interpretante residem no conceito de causacao logica, ja que o interpretante e o resultado mediato da acao do objeto por meio do signo; dai que a representacao seja considerada como a forma ordenada de um processo logico que acontece entre os tres elementos do signo peirceano (representamen-objeto- interpretante). E nesse sentido que se pode afirmar que uma das primeiras funcoes do interpretante e propiciar a inferencia “tal signo representa tal objeto”, ponto de origem de qualquer signo e portanto de qualquer linguagem, e sobre o qual se fundamenta qualquer interpretacao posterior. De fato, a origem inferencial do signo e um dos fundamentos da epistemologia anticartesiana de Peirce, o qual nega as bases intuitivas da ciencia e do pensamento da sua epoca; para Peirce nao ha cognicao imediata (intuicao) do objeto conhecido, pois todo e qualquer conhecimento e mediado pelo signo. As bases inferenciais da epistemologia peirceana se sustentam no conceito matematico do continuum, ideia que no quadro geral da filosofia evolucionaria de Peirce se conhece sob o nome de teoria do sinequismo. Desse modo, a cognicao como processo inferencial, pressupoe como logicamente possivel uma regressao ao infinito em direcao ao objeto, pois o significado de um signo e outro signo, e uma progressao ao infinito em direcao ao interpretante final, pois todo signo e interpretado em outro signo subsequente. E nessas bases teoricas que se pode concluir que o ser do signo consiste em existir como um ente logico.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 334109 - ANA LEDA DE ARAUJO
Externo ao Programa - 1439887 - EXPEDITO FERRAZ JUNIOR
Interno - 329455 - MATIAS FRANCISCO DIAS
Externo à Instituição - RODRIGO COSTA FERREIRA