PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA (PPGF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: BRUNO ALEXANDRE CADETE DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNO ALEXANDRE CADETE DA SILVA
DATA: 31/10/2017
HORA: 09:30
LOCAL: UFPB
TÍTULO: A Violência Virtuosa em O Príncipe de Maquiavel
PALAVRAS-CHAVES: Maquiavel; Violência; Política; Technè; Estado.
PÁGINAS: 98
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO: A presente dissertacao versa sobre como a violencia pode ser considerada um dispositivo racional a partir de Maquiavel. No caso, a violencia que notadamente e considerada um mal, ganha um sentido logico e instrumental, principalmente no que se refere a sua utilizacao como um mecanismo politico. Para Maquiavel, a violencia esta completamente intrinseca a politica, nao sendo apenas estrategia ou instrumento, mas estando incorporada a politica como arte de governar. Neste sentindo, Maquiavel, ao se basear no contexto historico de sua epoca, assim como nos grandes exemplos da antiguidade classica, buscando de forma realista a verdade efetiva (verita effetuale) das coisas, determina que o Estado deva dispor de um poder soberano central, sendo o legitimo detentor do monopolio da forca. A obra O Principe de Maquiavel tem como sintese um chamado a redencao da Italia renascentista que nada mais e do que a formacao de um Estado centralizado e consolidado: um Estado como obra de arte. Para isso, essa violencia tecnica teria sua justificacao atraves de seus propositos. Sua qualificacao como ma seria a ausencia de propositos, o que ocorre quando e a violencia pela violencia, sem nenhum contexto de transformacao positiva da sociedade ou manutencao do Estado. A violencia submetida a racionalidade da politica, como um saber pratico, e a que e utilizada para um proposito maior, se transformando assim em uma techne politica de fato. Desse modo, para Maquiavel a violencia virtuosa, entendida como categoria tecnica da politica, deveria contribuir nao so para a fundacao do Estado moderno (poiesis), como tambem para a sua manutencao (techne).
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 332380 - ANTONIO RUFINO VIEIRA
Interno - 1669790 - ENOQUE FEITOSA SOBREIRA FILHO
Externo à Instituição - FELIPE ARRUDA SODRÉ