PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA E POLITICAS PÚBLICAS (PPGDH)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Notícias
Banca de DEFESA: LUANA LUIZY RODRIGUES SANTOS
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUANA LUIZY RODRIGUES SANTOS
DATA: 30/09/2020
HORA: 15:00
LOCAL: PPGDH
TÍTULO: DIREITOS HUMANOS E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA: A REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL DAS DEPUTADAS NEGRAS NAS ELEIÇÕES DE 2014 E 2018
PALAVRAS-CHAVES: Direitos Humanos; Mulheres Negras; Cidadania; Colonialismo
PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Ciência Política
SUBÁREA: Políticas Públicas
RESUMO: Este trabalho discute sobre a presença feminina negra, na Câmara dos Deputados, com foco nas eleições de 2014, a primeira na história do Brasil a conter a autodeclaração de cor/raça dos/as candidatos/as e nas eleições de 2018, que elegeu a maior bancada feminina da história do Congresso. As nossas hipóteses partem dasub-representatividade das mulheres negras, na política, percebemos que as dificuldades econômicas, estruturais e sociais agem sobre esse grupo, sendo fatores de desvantagem na corrida eleitoral. Assim, apenas a ideologia dominante que associa a mulher ao espaço privado/doméstico e do homem à esfera pública não é suficiente como critério de análise sobre sub- representação das mulheres negras na política,desse modo, é necessárioincluir as categorias de sexo, raça e classe como marcadores que influenciarão na corrida eleitoral.Sabemos que os motivos dessa sub-representação perpassam a cultura, a economia e a vida social como um todo, e são sempre estruturais, ancorados em valores de sistemas ideológicos excludentes como o patriarcado, o racismo e o capitalismo. Partimos da categoria raça como produto da colonialidade europeia na América Latina, aposta encontrada em autores como Aníbal Quijano (2005). Também apresentamos que apenas a colonialidade do poder não explica a subalternização das mulheres de cor, sendo necessário enfocar também as categorias de gênero, raça e classe, de maneira articulada, o que a feminista argentina, Maria Lugones denominará de sistema moderno colonial de gênero. Assim, também a nossa perspectiva é descolonial e interseccional, acreditamos ser necessário romper com as armadilhas eurocêntricas da história que não permite a nós, latino-americanos, nos reconhecermos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 337177 - GLORIA DE LOURDES FREIRE RABAY
Interno - 1117802 - ELIO CHAVES FLORES
Externo ao Programa - 3121212 - FRANCIANE CONCEICAO DA SILVA