PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA E POLITICAS PÚBLICAS (PPGDH)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: GABRIELA MUNIZ BARBOSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GABRIELA MUNIZ BARBOSA
DATA: 27/07/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Sala virtual (Link de acesso: meet.google.com/wap-jfzy-kea )
TÍTULO: PROCESSO ELEITORAL, DEMOCRACIA E DIREITO À INFORMAÇÃO: estudo sobre o Twitter nas eleições brasileiras de 2018
PALAVRAS-CHAVES: Palavras-chave: Democracia; Direito à informação; Direitos Humanos; Processo Eleitoral; Twitter
PÁGINAS: 119
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Ciência Política
SUBÁREA: Comportamento Político
ESPECIALIDADE: Atitude e Ideologias Políticas
RESUMO: A presente pesquisa tem como objeto de estudo o comportamento de Jair Bolsonaro contra seu principal opositor, Fernando Haddad, no Twitter, durante o período de 16 de agosto de 2018, quando iniciou formalmente a campanha eleitoral, até a posse como presidente, no dia 1º de janeiro de 2019. A escolha dessa rede social se deu por dois motivos: o primeiro por ser uma plataforma indexável que permite a pesquisa e segundo por estar sendo a ferramenta “oficial” de vários governantes para incrementar suas relações diplomáticas e se comunicar com a população do país. Nesse contexto, do ponto de vista metodológico, optou-se por dividir os dados coletados no Twitter em duas categorias: na primeira fase da pesquisa foi feita uma análise dos aspectos gerais da plataforma Twitter, comparando o volume de tweets publicados, de acordo com os dias da semana e o mês, além do tipo de plataforma utilizada para essas postagens, a resposta em números totais através de retweets e favoritos como também, analisou-se a eficiência de cada publicação tanto do candidato Jair Bolsonaro (PSL) como do candidato Fernando Haddad (PT) com o objetivo de entender o comportamento de ambos nas redes sociais; na segunda fase da pesquisa foram separados os conteúdos do Twitter com base em (i) tweets sobre corrupção; (ii) tweets sobre segurança; (iii) tweets sobre educação; (iv) tweets sobre Direitos Civis. Tendo isso posto, este estudo analisou o comportamento dos candidatos na rede social durante as eleições de 2018, no intuito de responder as seguintes indagações: em que medida o uso das redes sociais contribuíram para o processo democrático e os direitos humanos nas eleições presidenciais? Como garantir, num processo eleitoral protagonizado pelas redes sociais, o respeito ao direito à informação como um direito humano fundamental? Quais os mecanismos jurídico/políticos que devem ser observados para inibir os autores dos conteúdos dos tweets e das fake news nas eleições de 2018? Para fundamentação teórica fez-se uso de autores como Bobbio (1998, 2003, 2006a); Bonavides (2000); Casara (2018); Castells (2009); Comparato (2017); Empoli (2019); Everett (2017); Ferrajoli (2016); Foucault (2013); Gontijo (2004); Klein (2008); Leví (1999); Tiburi (2018); Tosi (2020); Paiva (2008); Rawls (1997); Wolton (2012); Santos (2017); dentre outros/as.Para a fundamentação jurídica recorreu-se à Constituição brasileira de 1988; aos Tratados Internacionais de Direitos Humanos; a Declaração Universal de Direitos Humanos; e a Declaração de Viena de 1993. O trabalho foi dividido em três capítulos: No primeiro capítulo buscamos uma relação entre redes sociais, democracia, processo eleitoral e Direitos Humanos; no segundo foi analisado os aspectos do processo eleitoral e sua dinâmica na conjuntura política de 2018; e por último, analisamos a rede social dos candidatos que chegaram ao segundo turno da disputa com o propósito de entender as diferentes estratégias de comunicação adotadas no período de campanha.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 337177 - GLORIA DE LOURDES FREIRE RABAY
Interno - 337153 - GIUSEPPE TOSI
Interno - 1453013 - GUSTAVO BARBOSA DE MESQUITA BATISTA
Externo à Instituição - IVO HENRIQUE FRANÇA DE ANDRADE DANTAS CAVALCANTI.