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								 		JANAINA FRANCIELE CAMARGO
									
 
									
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									  				OS GESTOS NA COMUNICAÇÃO MÃE-BEBÊ: UM ESTUDO LONGITUDINAL
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
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								 		Data: 28/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 14:00
									
 
								   	
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 RESUMO: O presente estudo teve como objetivo principal analisar a comunicação não 
verbal de díades mãe-bebê durante o primeiro ano de vida da criança, especificamente 
aos seis, nove e 12 meses de idade. Para tanto, foram verificadas as frequências com 
que mães e bebês utilizaram os gestos dêiticos e representativos em cada um dos 
períodos evolutivos, bem como as respostas maternas aos gestos comunicativos do bebê 
e os contextos em que foram observados. Além disso, foram analisadas as atribuições 
de significado maternas relativas aos gestos e demais comportamentos comunicativos 
do bebê, como choro, sorrisos e direção do olhar. Segundo a Perspectiva da Interação 
Social dos Estudiosos da Linguagem, aporte teórico adotado por este estudo, o 
desenvolvimento da linguagem da criança ocorre por meio de interações estabelecidas 
com o adulto desde as idades iniciais. Considerando-se os bebês como ativos desde o 
seu nascimento, estas interações são concebidas como bidirecionais, de modo que 
ambos os constituintes da díade atuam na modificação do contexto e dos 
comportamentos um do outro. Participaram do estudo seis díades, sendo quatro bebês 
meninos e duas meninas. As seis díades foram filmadas longitudinalmente aos seis, 
nove e 12 meses de idade do bebê, sendo duas filmagens em cada período evolutivo, 
totalizando 36 observações. Cada filmagem continha 20 minutos de observação da 
díade em situação de brincadeira livre e, deste total, foram transcritos dez minutos, 
desconsiderando-se os cinco minutos iniciais e os cinco minutos finais. A análise das 
filmagens foi feita por meio da transcrição literal das falas e vocalizações da díade, bem 
como da descrição detalhada do ambiente e dos comportamentos da mãe e do bebê 
durante as sessões de observação. Este procedimento permitiu que, além do 
estabelecimento de categorias de gestos representativos e dêiticos e da posterior 
contagem de suas frequências, fosse realizada uma análise minuciosa dos contextos em 
que tais gestos foram utilizados. Os resultados demonstraram que, em especial aos nove 
meses, ocorrem mudanças, de modo que o gesto dêitico de alcançar deixa de ser única 
categoria utilizada pela criança e passa a ser substituído pelo gesto de apontar. Foi 
verificado também que os gestos representativos, tanto convencionais quanto de objeto, 
foram observados apenas a partir desta idade. Os gestos dêiticos mais utilizados no 
estabelecimento e manutenção de episódios interativos foram o de alcançar, por parte 
dos bebês, e o de mostrar, por parte das mães. Além disso, comportamentos como 
choro, sorrisos e direção do olhar, que fazem parte da base da comunicação pré-verbal 
da criança, mostraram-se bastante eficazes para a mudança da conduta materna. 
Observou-se, portanto, que as mães ajustaram o seu comportamento de acordo com as 
características dos bebês, de modo que mudanças nos gestos da criança ao longo do seu 
desenvolvimento foram acompanhadas por mudanças nos gestos e nas atribuições 
maternas. Tais resultados são relevantes no sentido que contribuem para um maior 
conhecimento acerca da comunicação gestual mãe-bebê e do seu papel no 
desenvolvimento linguístico da criança. 
O presente estudo teve como objetivo principal analisar a comunicação nãoverbal de díades mãe-bebê durante o primeiro ano de vida da criança, especificamenteaos seis, nove e 12 meses de idade. Para tanto, foram verificadas as frequências comque mães e bebês utilizaram os gestos dêiticos e representativos em cada um dosperíodos evolutivos, bem como as respostas maternas aos gestos comunicativos do bebêe os contextos em que foram observados. Além disso, foram analisadas as atribuiçõesde significado maternas relativas aos gestos e demais comportamentos comunicativosdo bebê, como choro, sorrisos e direção do olhar. Segundo a Perspectiva da InteraçãoSocial dos Estudiosos da Linguagem, aporte teórico adotado por este estudo, odesenvolvimento da linguagem da criança ocorre por meio de interações estabelecidascom o adulto desde as idades iniciais. Considerando-se os bebês como ativos desde oseu nascimento, estas interações são concebidas como bidirecionais, de modo queambos os constituintes da díade atuam na modificação do contexto e doscomportamentos um do outro. Participaram do estudo seis díades, sendo quatro bebêsmeninos e duas meninas. As seis díades foram filmadas longitudinalmente aos seis,nove e 12 meses de idade do bebê, sendo duas filmagens em cada período evolutivo,totalizando 36 observações. Cada filmagem continha 20 minutos de observação dadíade em situação de brincadeira livre e, deste total, foram transcritos dez minutos,desconsiderando-se os cinco minutos iniciais e os cinco minutos finais. A análise dasfilmagens foi feita por meio da transcrição literal das falas e vocalizações da díade, bemcomo da descrição detalhada do ambiente e dos comportamentos da mãe e do bebêdurante as sessões de observação. Este procedimento permitiu que, além doestabelecimento de categorias de gestos representativos e dêiticos e da posteriorcontagem de suas frequências, fosse realizada uma análise minuciosa dos contextos emque tais gestos foram utilizados. Os resultados demonstraram que, em especial aos novemeses, ocorrem mudanças, de modo que o gesto dêitico de alcançar deixa de ser únicacategoria utilizada pela criança e passa a ser substituído pelo gesto de apontar. Foiverificado também que os gestos representativos, tanto convencionais quanto de objeto,foram observados apenas a partir desta idade. Os gestos dêiticos mais utilizados noestabelecimento e manutenção de episódios interativos foram o de alcançar, por partedos bebês, e o de mostrar, por parte das mães. Além disso, comportamentos comochoro, sorrisos e direção do olhar, que fazem parte da base da comunicação pré-verbalda criança, mostraram-se bastante eficazes para a mudança da conduta materna.Observou-se, portanto, que as mães ajustaram o seu comportamento de acordo com ascaracterísticas dos bebês, de modo que mudanças nos gestos da criança ao longo do seudesenvolvimento foram acompanhadas por mudanças nos gestos e nas atribuiçõesmaternas. Tais resultados são relevantes no sentido que contribuem para um maiorconhecimento acerca da comunicação gestual mãe-bebê e do seu papel nodesenvolvimento linguístico da criança.
								  			
								  		
										 
									
								 
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								 	- 	
								 		CIBELE SHIRLEY AGRIPINO RAMOS
									
 
									
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									  				AUTISMO E SÍNDROME DE DOWN: CONCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DE DIFERENTES ÁREAS
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
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								 		Data: 28/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 10:00
									
 
								   	
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 Considerando a influência das concepções que os indivíduos têm sobre 
determinado fenômeno nas suas ações em relação a este, objetivou-se, com o presente estudo, 
analisar as concepções de profissionais de diferentes áreas do conhecimento acerca do 
autismo e da síndrome de Down, tanto daqueles com experiência quanto sem experiência no 
trabalho com esses indivíduos. Participaram do estudo 75 profissionais distribuídos nos 
seguintes grupos: psiquiatras, neurologistas, pediatras, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, 
terapeutas ocupacionais, educadores físicos, psicólogos, pedagogos e professores. Foram 
realizadas entrevistas semiestruturadas com os profissionais, as quais abordavam questões 
referentes à caracterização do autismo e da síndrome de Down, ao desenvolvimento desses 
indivíduos, às formas de intervenção a serem utilizadas, à inserção dos indivíduos com essas 
síndromes em escolas regulares e aos principais desafios relacionados ao trabalho com esses 
indivíduos e com suas famílias. As entrevistas foram transcritas literalmente e submetidas à 
técnica de Análise de Conteúdo Categorial-Temática, proposta por Bardin. Percebeu-se que a 
concepção do autismo como um transtorno do desenvolvimento que envolve uma tríade de 
prejuízos e que é caracterizado por um espectro de condições prevaleceu dentre aqueles 
profissionais com experiência com esses indivíduos, principalmente nas áreas da Psiquiatria, 
Psicologia e Terapia Ocupacional, enquanto aqueles sem experiência destacaram 
principalmente as dificuldades relacionadas à interação, sobretudo os fisioterapeutas, as 
professoras e os educadores físicos. Quanto à síndrome de Down, a maior parte dos 
participantes, tanto aqueles com experiência quanto sem experiência no trabalho com tais 
pessoas, referiu-se às características físicas, o que foi mencionado por profissionais de todas 
as especialidades. Embora tenham considerado os prejuízos que podem estar presentes no 
autismo e na síndrome de Down, observou-se que, de uma forma geral, os participantes 
demonstraram também ter concepções positivas em relação a essas síndromes, ao 
reconhecerem as capacidades que tais indivíduos podem desenvolver e salientarem também 
as suas particularidades, a despeito do fato de terem uma síndrome. Os profissionais, em 
geral, apontaram para o papel do acompanhamento por parte da família, da escola e dos 
profissionais envolvidos na intervenção, sobretudo de uma equipe multidisciplinar, na 
promoção do desenvolvimento das pessoas com autismo e com síndrome de Down. Quanto à 
inclusão escolar, houve mais profissionais favoráveis à inserção de pessoas com síndrome de 
Down nas escolas da rede regular de ensino do que daquelas com autismo. Ainda que tenham 
citado as dificuldades em lidar com tais pessoas, sobretudo aquelas com autismo, os 
profissionais apontaram como o maior desafio em relação a essas síndromes a aceitação da 
sociedade, incluindo-se aqui também a família e a escola, o que foi mais prevalente no caso 
da síndrome de Down e referido principalmente pelos profissionais da área médica. 
Considera-se a relevância desses resultados, visto que poderiam contribuir para a formulação 
de políticas públicas que visem a uma maior capacitação dos profissionais de áreas 
comumente envolvidas no trabalho com indivíduos autistas e com síndrome de Down, 
subsidiando, assim, propostas de intervenção que possibilitem uma melhoria da qualidade de 
vida desses indivíduos e de suas famílias. 
Considerando a influência das concepções que os indivíduos têm sobredeterminado fenômeno nas suas ações em relação a este, objetivou-se, com o presente estudo,analisar as concepções de profissionais de diferentes áreas do conhecimento acerca doautismo e da síndrome de Down, tanto daqueles com experiência quanto sem experiência notrabalho com esses indivíduos. Participaram do estudo 75 profissionais distribuídos nosseguintes grupos: psiquiatras, neurologistas, pediatras, fonoaudiólogos, fisioterapeutas,terapeutas ocupacionais, educadores físicos, psicólogos, pedagogos e professores. Foramrealizadas entrevistas semiestruturadas com os profissionais, as quais abordavam questõesreferentes à caracterização do autismo e da síndrome de Down, ao desenvolvimento dessesindivíduos, às formas de intervenção a serem utilizadas, à inserção dos indivíduos com essassíndromes em escolas regulares e aos principais desafios relacionados ao trabalho com essesindivíduos e com suas famílias. As entrevistas foram transcritas literalmente e submetidas àtécnica de Análise de Conteúdo Categorial-Temática, proposta por Bardin. Percebeu-se que aconcepção do autismo como um transtorno do desenvolvimento que envolve uma tríade deprejuízos e que é caracterizado por um espectro de condições prevaleceu dentre aquelesprofissionais com experiência com esses indivíduos, principalmente nas áreas da Psiquiatria,Psicologia e Terapia Ocupacional, enquanto aqueles sem experiência destacaramprincipalmente as dificuldades relacionadas à interação, sobretudo os fisioterapeutas, asprofessoras e os educadores físicos. Quanto à síndrome de Down, a maior parte dosparticipantes, tanto aqueles com experiência quanto sem experiência no trabalho com taispessoas, referiu-se às características físicas, o que foi mencionado por profissionais de todasas especialidades. Embora tenham considerado os prejuízos que podem estar presentes noautismo e na síndrome de Down, observou-se que, de uma forma geral, os participantesdemonstraram também ter concepções positivas em relação a essas síndromes, aoreconhecerem as capacidades que tais indivíduos podem desenvolver e salientarem tambémas suas particularidades, a despeito do fato de terem uma síndrome. Os profissionais, emgeral, apontaram para o papel do acompanhamento por parte da família, da escola e dosprofissionais envolvidos na intervenção, sobretudo de uma equipe multidisciplinar, napromoção do desenvolvimento das pessoas com autismo e com síndrome de Down. Quanto àinclusão escolar, houve mais profissionais favoráveis à inserção de pessoas com síndrome deDown nas escolas da rede regular de ensino do que daquelas com autismo. Ainda que tenhamcitado as dificuldades em lidar com tais pessoas, sobretudo aquelas com autismo, osprofissionais apontaram como o maior desafio em relação a essas síndromes a aceitação dasociedade, incluindo-se aqui também a família e a escola, o que foi mais prevalente no casoda síndrome de Down e referido principalmente pelos profissionais da área médica.Considera-se a relevância desses resultados, visto que poderiam contribuir para a formulaçãode políticas públicas que visem a uma maior capacitação dos profissionais de áreascomumente envolvidas no trabalho com indivíduos autistas e com síndrome de Down,subsidiando, assim, propostas de intervenção que possibilitem uma melhoria da qualidade devida desses indivíduos e de suas famílias.
								  			
								  		
										 
									
								 
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								 		POLLYANA DE LUCENA MOREIRA
									
 
									
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									  				UMA ANÁLISE DO JULGAMENTO MORAL DE JOVENS ADULTOS DOS ANOS DE 1988/1989 E 2011 E DE ADOLESCENTES DOS ANOS DE 1996 E 2011.
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
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								 		Data: 28/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 10:00
									
 
								   	
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Desde o final da década de 1980 até a década de 2010, o Brasil passou por transformações políticas, econômicas e educacionais que modificaram as relações entre indivíduo e sociedade. No âmbito político, o país saiu do regime ditatorial, passou por um processo de redemocratização e atingiu a estabilidade política vivida na atualidade. No âmbito econômico o país enfrentou crises que provocaram a criação de novas moedas até que atingiu estabilidade com o Real em meados da década de 1990. No âmbito educacional, o país passou por transformações na estrutura do ensino básico e superior com a implementação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e dos Parâmetros Curriculares Nacionais, e com a política de expansão do ensino superior. Diante dessas mudanças na conjuntura social do Brasil, e tendo como base a teoria do desenvolvimento moral de Kohlberg (1984), que define moral como pensamentos de justiça, elaborou-se um estudo com o objetivo de verificar se ocorreram mudanças na qualidade do julgamento moral de jovens adultos dos anos de 1988/1989 e 2011 e de adolescentes dos anos de 1996 e 2011. Essa investigação contou com a participação de 210 jovens adultos, de 17 a 32 anos, alunos de uma universidade pública, e de 222 adolescentes, de 14 a 17 anos, alunos de escolas da rede privada, todos da cidade de João Pessoa. Como instrumento utilizou-se o Defining Issues Test – DIT (Rest et al., 1974). Os resultados mostram que em 1988/1989 os jovens adultos apresentaram julgamento moral pós-convencional, com predominância do uso do estágio 5, enquanto que os jovens adultos de 2011 apresentaram julgamento moral convencional, com predominância do uso do estágio 4. Tanto os adolescentes do ano de 1996, como os adolescentes do ano de 2011, apresentaram julgamento moral convencional, com predomínio do uso do estágio 4. Os resultados encontrados nos adolescentes confirmam as suposições teóricas sobre o nível de desenvolvimento previsto para essa fase e corroboram vários trabalhos empíricos, indicando, além disso, que as diferentes conjunturas sociopolíticas e econômicas não afetaram os julgamentos morais predominantes dos adolescentes. Já os resultados encontrados para os jovens adultos indicam que o desenvolvimento destes jovens, para o ano de 2011, está abaixo do nível previsto, tendo em consideração o aporte teórico utilizado e os dados dos jovens adultos dos anos de 1988/1989. Portanto, é possível inferir que os jovens adultos do ano de 2011 foram afetados pelas conjunturas sociopolíticas e econômicas atuais. Assim, presume-se que uma conjuntura social instável política e economicamente, e marcada pela participação popular em movimentos sociais voltados para a preservação do bem comum, pode ter favorecido ao desenvolvimento de julgamentos morais pós- convencionais. Assume-se também que uma conjuntura social estável política e economicamente, mas marcada por questões como a divulgação da corrupção nas esferas políticas, a violência na sociedade, a concorrência no mercado de trabalho e precariedade dos serviços básicos oferecidos à sociedade, pode ter favorecido ao desenvolvimento de julgamentos morais convencionais, voltados para a preservação das leis como forma de manter a ordem social. 
								  			
								  		
										 
									
								 
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								 		FABRYCIANNE GOLNCALVES COSTA
									
 
									
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									  				DEPRESSÃO E INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE E CUIDADORES
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
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								 		Data: 27/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 14:00
									
 
								   	
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 Objetivou-se apreender as representações sociais acerca da depressão e da Insuficiência 
Renal Crônica (IRC) elaboradas por pacientes nefrológicos em tratamento da 
hemodiálise e por cuidadores, com e sem sintomas depressivos. Especificamente, se 
buscou mensurar o índice da depressão nos pacientes nefrológicos e em seus 
cuidadores; relacionar as variáveis biossociodemográficas dos pacientes e de seus 
cuidadores com a depressão; analisar os diferentes campos semânticos representacionais 
acerca da IRC, tratamento, hemodiálise e depressão e, por último, verificar os consensos 
e dissensos das representações sociais elaboradas pelos participantes no contexto da 
IRC. Tratou-se de uma pesquisa de campo, descritiva, de cunho qualitativo e 
quantitativo, tendo como matriz teórica as Representações Sociais. O lócus da pesquisa 
compreendeu três instituições hospitalares, que disponibilizam o tratamento da 
hemodiálise para adultos e mantêm convênio com o SUS. A amostra foi do tipo não 
probabilístico e de conveniência, compreendida por 50 pacientes com idades entre 20 e 
73 anos, (M=46,05; DP= 13,4) e 50 cuidadores com idades entre 18 e 68 anos (M= 40,7; 
DP=14,0). Utilizaram-se como instrumentos: um questionário biossociodemográfico, a 
escala hospitalar de ansiedade e depressão HADS-D (especificamente a sub-escala de 
depressão), a técnica da associação livre de palavras (TALP) e uma entrevista 
semiestruturada. Para tratamento dos dados, foram realizadas as estatísticas descritiva e 
inferencial (qui-quadrado e correlação de Pearson e Spearman). As evocações foram 
analisadas por meio da Análise Fatorial de Correspondência e as entrevistas foram 
processadas pelo programa Alceste (análise hierárquica descendente, ascendente e 
análise cruzada). Os resultados indicaram que 20% dos pacientes e 46% dos cuidadores 
apresentaram sintomas de depressão. Verificou-se uma correlação positiva (r= (0,37) e 
p= 0,008) entre o tempo de acompanhamento dos cuidadores e a depressão, sugerindo 
que quanto maior o tempo de cuidado, maior o nível de depressão desses 
acompanhantes. A IRC foi representada pelos cuidadores como sinônimo de doença 
difícil. Os pacientes renais associaram a complexidade da doença ao seu tratamento 
(difícil), sendo objetivada como uma doença incurável e de causa desconhecida. A 
depressão foi objetivada como ruim. Os participantes ancoraram o saber em aspectos 
físico-orgânicos e psicoafetivos, destacando suas vivências histórico-factuais frente às 
dificuldades no tratamento da doença, nomeadamente a hemodiálise e seus múltiplos 
significados (morte e vida). A análise do Alceste evidenciou cinco classes: 
“Significados da depressão”, “Suporte familiar no contexto da IRC”, “Suporte espiritual 
no tratamento”, “Fatores nutricionais” e “Descobrindo o diagnóstico”. A análise cruzada 
revelou que as representações dos pacientes estão vinculadas ao tratamento e a dos 
cuidadores se relaciona ao apoio dado aos familiares. Embora os pacientes apresentem 
um elevado índice de depressão, a prevalência da doença em cuidadores foi 
sobressalente. Esta realidade aponta para a necessidade de enfrentamento do problema, 
não apenas no contexto do grupo de nefrológicos, mas também no contexto dos 
cuidadores que, em geral, vivenciam, juntamente com os pacientes, as limitações 
impostas pela doença. 
Objetivou-se apreender as representações sociais acerca da depressão e da InsuficiênciaRenal Crônica (IRC) elaboradas por pacientes nefrológicos em tratamento dahemodiálise e por cuidadores, com e sem sintomas depressivos. Especificamente, sebuscou mensurar o índice da depressão nos pacientes nefrológicos e em seuscuidadores; relacionar as variáveis biossociodemográficas dos pacientes e de seuscuidadores com a depressão; analisar os diferentes campos semânticos representacionaisacerca da IRC, tratamento, hemodiálise e depressão e, por último, verificar os consensose dissensos das representações sociais elaboradas pelos participantes no contexto daIRC. Tratou-se de uma pesquisa de campo, descritiva, de cunho qualitativo equantitativo, tendo como matriz teórica as Representações Sociais. O lócus da pesquisacompreendeu três instituições hospitalares, que disponibilizam o tratamento dahemodiálise para adultos e mantêm convênio com o SUS. A amostra foi do tipo nãoprobabilístico e de conveniência, compreendida por 50 pacientes com idades entre 20 e73 anos, (M=46,05; DP= 13,4) e 50 cuidadores com idades entre 18 e 68 anos (M= 40,7;DP=14,0). Utilizaram-se como instrumentos: um questionário biossociodemográfico, aescala hospitalar de ansiedade e depressão HADS-D (especificamente a sub-escala dedepressão), a técnica da associação livre de palavras (TALP) e uma entrevistasemiestruturada. Para tratamento dos dados, foram realizadas as estatísticas descritiva einferencial (qui-quadrado e correlação de Pearson e Spearman). As evocações foramanalisadas por meio da Análise Fatorial de Correspondência e as entrevistas foramprocessadas pelo programa Alceste (análise hierárquica descendente, ascendente eanálise cruzada). Os resultados indicaram que 20% dos pacientes e 46% dos cuidadoresapresentaram sintomas de depressão. Verificou-se uma correlação positiva (r= (0,37) ep= 0,008) entre o tempo de acompanhamento dos cuidadores e a depressão, sugerindoque quanto maior o tempo de cuidado, maior o nível de depressão dessesacompanhantes. A IRC foi representada pelos cuidadores como sinônimo de doençadifícil. Os pacientes renais associaram a complexidade da doença ao seu tratamento(difícil), sendo objetivada como uma doença incurável e de causa desconhecida. Adepressão foi objetivada como ruim. Os participantes ancoraram o saber em aspectosfísico-orgânicos e psicoafetivos, destacando suas vivências histórico-factuais frente àsdificuldades no tratamento da doença, nomeadamente a hemodiálise e seus múltiplossignificados (morte e vida). A análise do Alceste evidenciou cinco classes:“Significados da depressão”, “Suporte familiar no contexto da IRC”, “Suporte espiritualno tratamento”, “Fatores nutricionais” e “Descobrindo o diagnóstico”. A análise cruzadarevelou que as representações dos pacientes estão vinculadas ao tratamento e a doscuidadores se relaciona ao apoio dado aos familiares. Embora os pacientes apresentemum elevado índice de depressão, a prevalência da doença em cuidadores foisobressalente. Esta realidade aponta para a necessidade de enfrentamento do problema,não apenas no contexto do grupo de nefrológicos, mas também no contexto doscuidadores que, em geral, vivenciam, juntamente com os pacientes, as limitaçõesimpostas pela doença.
								  			
								  		
										 
									
								 
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								 		LEILANE CRISTINA OLIVEIRA PEREIRA
									
 
									
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									  				"DE VOLTA PARA CASA?" SIGNIFICADO DE REINTEGRAÇÃO FAMILIAR PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
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								 		Data: 27/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 14:00
									
 
								   	
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“DE VOLTA PARA CASA?” SIGNIFICADO DE REINTEGRAÇÃO FAMILIAR 
PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 
Esta dissertação tem por objetivo analisar o significado de reintegração familiar para 
crianças e adolescentes que após terem sido reintegradas à família de origem retornaram 
ao acolhimento institucional. Desse modo tem como objetivos específicos identificar: 
junto à 1ª Vara da Infância e da Juventude da Capital, crianças e adolescentes que após 
terem sido reintegradas à família de origem retornaram ao acolhimento institucional; os 
motivos que levaram ao acolhimento institucional no primeiro momento; os motivos 
pelos quais crianças que após terem sido reintegradas à família de origem retornaram ao 
Acolhimento Institucional; o significado de família, acolhimento institucional e 
reintegração familiar para essas crianças e adolescentes. Para tal, fez-se uso das 
categorias teóricas: Família, sendo compreendida como historicamente construída, 
espaço de socialização e formação psíquica e Institucionalização, a ação exercida por 
dispositivos de poder que têm por função fixar o sujeito a um sistema normalizador. 
Utilizou-se o método qualitativo. Participaram da pesquisa cinco crianças e adolescentes 
com idades entre 9 a 16 anos. Foram utilizados pesquisa documental, o desenho e a 
entrevista semiestruturada como técnicas de coleta de dados. A pesquisa documental foi 
realizada na 1ª Vara da Infância e Juventude. Aconteceram pelo menos quatro encontros 
com cada criança ou adolescente, nas instituições de acolhimento onde estavam, e foram 
coletados os dados para a construção do corpus para análise. Para a análise dos dados 
desta dissertação se utilizou a Análise Crítica do Discurso (Nogueira, 2001) para a 
entrevista. A partir da análise dos dados, percebeu-se família é significada como um 
grupo de pessoas que coabitam, compartilham laços sanguíneos e possuem uma relação 
recíproca de afeto. Família na fala dos participantes aparece também com novos 
formatos, além do sanguíneo e nuclear, incluindo outras crianças, amigos, professoras e 
educadores das instituições de acolhimento. Assim, percebeu-se a mobilidade da família 
como uma construção social e histórica. O significado de acolhimento institucional é o 
de estrutura que possui função punitiva, um lugar a ser ocupado por aqueles que não são 
bem comportados. Acolhimento institucional aparece também como uma última opção 
para crianças e adolescentes pobres possam não viver na rua. Percebeu-se que o 
acolhimento institucional atua como um dispositivo de controle da virtualidade do 
sujeito, assim, os participantes são postos lá como uma forma de evitar que possam no 
futuro cometer delitos. O significado de reintegração familiar é o resultado do 
entrelaçamento do significado de família e de acolhimento institucional. Reintegração 
aparece como um paradoxo, por um lado é prêmio de bom comportamento ou vitória de 
batalha, como um favor concedido, por outro os participantes vivenciaram a 
vulnerabilidade social enfrentada por suas famílias e violência. Em alguns casos os 
participantes relatam que não se sentiram pertencentes à família durante o período de 
reintegração familiar. Embora seja o meio mais rápido de efetivação do direito à 
convivência familiar e comunitária, a reintegração familiar não pode ser vista como uma 
solução única para todos os casos de acolhimento. 
  
								  			
								  		
										 
									
								 
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								 		LEILANE MENEZES MACIEL TRAVASSOS
									
 
									
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									  				REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DOS PROFISSIONAIS DE CREAS ACERCA DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES	
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
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								 		Data: 27/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 14:00
									
 
								   	
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								  				A violência sexual contra crianças e adolescentes representa uma profunda violação de direitos humanos, sexuais e individuais da pessoa em desenvolvimento, que constitui um grande desafio aos diversos âmbitos e profissionais que se deparam com sua ocorrência. Nesse sentido, objetivou-se nesse estudo apreender as representações sociais de profissionais que atuam em Centros de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) acerca da violência sexual contra crianças e adolescentes. Utilizou-se como aporte teórico a Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici, e em complemento a esta, fez-se uso ainda da Teoria do Núcleo Central de Jean-Claude Abric. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo de cunho quanti-qualitativo. Os participantes da pesquisa foram 47 profissionais de equipe interdisciplinar de 11 CREAS da Paraíba, sendo 95,7% do sexo feminino, com idade média de 34,70 (DP=9,45). Foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, submetidas à análise lexical do software ALCESTE, resultando na formação de quatro classes, nomeadas, Classe 1: 	
Caracterização e Impactos da Violência Sexual, Classe 2: Prática Interprofissional e Intersetorial, Classe3: Violência Sexual Intrafamiliar e sua Superação, Classe 4: 	
Políticas Públicas: avanços e retrocessos; e ainda a Técnica de Associação Livre de 	
software Palavras (TALP), analisada por meio do Evoc. Verificou-se que os 	
participantes representaram a violência sexual a partir de suas características e 	
implicações, destacando sua ocorrência intrafamiliar, que é passível de superação, mas 	que necessita de uma atuação interdisciplinar e intersetorial por parte dos profissionais, os quais não possuem apoio governamental. As representações sociais a partir das evocações livres evidenciaram uma concepção ampliada do fenômeno da violência sexual, caracterizando-a como um crime, efetuado por meio do ato agressivo do abuso, 	e que ocasiona medo às vítimas. Os profissionais estruturaram suas representações em 	relação ao CREAS, ancorados nas finalidades da instituição; em relação ao ser profissional do CREAS, apresentaram uma percepção de ideal a ser alcançado; e, se auto perceberam de forma positiva, ancorados em uma identidade social. De forma ampla, pode-se considerar que os dados revelaram que o fenômeno da violência sexual desencadeia dificuldades não só àqueles que vitima, mas também àqueles que se dedicam ao seu enfrentamento.	
								  			
								  		
										
 
									
								 
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								 		MONALISA VASCONCELOS ERNESTO SILVA
									
 
									
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									  				APRENDENDO A SER MÉDICO: ANÁLISE DA RELAÇÃO TRABALHO  SAÚDE DE MÉDICOS RESIDENTES
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
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								 		Data: 27/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 08:30
									
 
								   	
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								  				Este trabalho dissertativo analisa as relações entre o processo de Residência Médica (RM) e a saúde de médicos residentes. Almejando capacitação e atualização, a RM assume 	fundamental valor para que o médico recém-formado obtenha experiência e acumule 	conhecimentos que redundarão em oportunidades posteriores de trabalho e melhor atendimento à população. A escolha por este campo deve-se ao interesse em analisar, no 	transcurso da RM, a atividade dos profissionais médicos em formação e possíveis 	implicações com a saúde, decorrente das atividades exercidas. Assim, o presente estudo 	tem como objetivo geral analisar as relações estabelecidas entre a saúde dos médicos 	residentes e o processo de RM; e, como objetivos específicos investigar o conteúdo e as 	especificidades da atividade do médico residente; delinear as condições e a organização do 	trabalho dos médicos residentes; identificar as fontes de sofrimento/ prazer no trabalho; 	analisar os modos de gestão adotados pelos médicos residentes na relação trabalho e vida 	privada; explorar a dualidade entre ser médico e ser estudante que caracteriza a RM, 	concomitantemente aos riscos inerentes ao desempenho da atividade; e, por fim, identificar 	e analisar a ocorrência de problemas de saúde (doenças, acidentes, sofrimento), em como 	evidenciar as ações utilizadas na busca pela manutenção da saúde. O aporte teórico desse 	estudo reúne contribuições oriundas da Psicodinâmica do Trabalho, da Ergonomia da 	Atividade e da Clínica da Atividade. Participaram desta pesquisa 29 médicos residentes 	que estão no segundo ano de RM das áreas clínicas de um hospital universitário, através do 	critério de acessibilidade aos sujeitos e da disponibilidade dos mesmos em colaborar com o 	estudo. Utilizou-se a entrevista semiestruturada, tendo em vista o interesse em acessar as 	vivências, singularidades e perspectivas dos médicos residentes em relação ao seu 	
trabalho. A análise dos dados foi conduzida através da análise de conteúdo temática. No 	que se refere aos resultados, identificou-se que a deletéria falta de material para a 	realização de técnicas para preservação e/ou recuperação das condições de saúde do 	paciente é recorrente quanto às condições de trabalho. Os médicos residentes apontaram 	também como fontes de sofrimento a impotência diante de certas condicionalidades do 	serviço público, da estrutura do hospital e de certos casos, a pressão e o excesso de 	trabalho. Como principal fonte de prazer no trabalho do médico residente, eles apontaram 	a satisfação pessoal em ajudar o paciente. Nesse contexto de dificuldades do cotidiano 	profissional, a noção de risco passa a ser vista como parte intrínseca da atividade, 	
constituindo-se em riscos ocupacionais, organizacionais e psicossociais. Observou-se 	ainda que a vida extra-hospital fica relegada a segundo plano, tendo a família (muitas 	vezes de outro estado) que aprender a lidar e superar as ausências e a distância, seja em 	virtude da demanda horária da RM, seja em decorrência dos plantões em outras 	instituições. Fruto da dualidade característica em ser médico e ser residente, estudante, 	existe ainda a dissonância da responsabilidade médica se contrapondo às limitações 	impostas à prática do médico residente, supervisionado pela preceptoria. Identificou-se que 	os principais problemas relacionados ao trabalho do médico residente foram a sobrecarga 	física e psíquica, a fadiga, a alteração do sono e das taxas hormonais, a alimentação 	inadequada, a falta de disposição para a prática de exercícios físicos, implicando, dessa 	forma, na diminuição da qualidade de vida. Em contrapartida, alguns participantes 	negaram que pudessem ter algum tipo de problema de saúde decorrente da RM. Através 	dos resultados, foi perceptível que a atividade de trabalho dos médicos residentes denota 	significativo equilíbrio, sendo percebida como fundamental, mas transitória.	
								  			
								  		
										
 
									
								 
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								 		TAMARA RAMALHO DE SOUSA AMORIM
									
 
									
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									  				A Criminalização da Juventude Pobre na Paraíba: Reflexões acerca das Mudanças e Permanências
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
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								 		Data: 26/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 14:00
									
 
								   	
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								  				A categoria juventude pode ser vista como uma condição social e pode ser considerada em seu plural  juventudes. Esta dissertação tratará de uma juventude específica: a juventude pobre, a qual historicamente tem sido submetida a medidas de disciplinarização, através, por exemplo, da internação em instituições. Na Paraíba, dentre as instituições criadas para intervir com esses jovens registram-se a instituição Pindobal e o Centro Educacional do Adolescente  CEA. A primeira foi criada no ano de 1929 e a segunda, em 1990. Ao longo da história, estas instituições foram responsáveis por receber os jovens abandonados ou que cometeram ato infracional. Diante do exposto, a presente dissertação tem como objetivo geral analisar a criminalização da juventude pobre e os processos de subjetivação através da história da institucionalização das práticas punitivas na Paraíba, de Pindobal ao CEA. E como objetivos específicos: identificar o perfil de ex-internos e educandos; contar a história da instituição Pindobal; contar a história da instituição CEA; caracterizar as formas de práticas punitivas aplicadas aos jovens pobres, de Pindobal ao CEA; identificar o discurso da Psicologia na institucionalização das práticas punitivas no contexto do CEA; e analisar a subjetivação de ex-internos e educandos a partir do processo de institucionalização. O embasamento teórico se dá sob a perspectiva pós-estruturalista de Foucault, a partir das categorias Institucionalização, Criminalização, Práticas Punitivas e Subjetivação. Em relação ao método, o lócus da pesquisa se constituiu de institutos históricos, arquivos de jornais, conselhos de direito e as instituições Pindobal e CEA. Foram entrevistados 19 participantes (número definido pela técnica de saturação dos dados) distribuídos em 05 grupos: ex-internos de Pindobal, ex-profissionais de Pindobal, educandos do CEA, profissionais do CEA e informantes de história oral. Como técnicas e instrumentos, foram utilizados pesquisa documental e entrevistas semiestruturadas. Para a última utilizou-se roteiros diferenciados para os participantes, considerando-se o grupo de ex-internos e educandos, e o grupo de profissionais. As entrevistas foram gravadas, transcritas e submetidas à Análise Crítica do Discurso, a partir das seguintes categorias: quem fala? De onde fala? Que efeito de sentido gera? Que discursos aparecem? A partir de que acontecimento se reconta a história? Que história a oralidade revela? Os resultados apontaram que o perfil dos ex-internos e educandos é formado por jovens provenientes das classes baixas, ou seja, por jovens pobres. Indicaram ainda que as práticas punitivas aplicadas aos jovens pobres de Pindobal e CEA se constituíram, de modo geral, em punições físicas e aprisionamento; que o discurso da Psicologia no contexto do CEA se configurou por ser um discurso individualizante; e que a subjetivação de ex-internos e educandos pode ser analisada, entre outros aspectos, pelo histórico de institucionalização que eles apresentam e pela internalização de discursos. O conjunto geral dos achados na pesquisa trouxe a história de jovens pobres, abandonados, delinquentes. Esses jovens são sujeitos que vão se engendrando a partir de práticas que estão sedimentadas na instituição. E a história desses jovens é a história da criminalização pela via de quem a viveu.
								  			
								  		
										
 
									
								 
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								 		ELOÁ LOSANO DE ABREU
									
 
									
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									  				A RELAÇÃO ENTRE O PENSAMENTO MORAL DA JUSTIÇA E O PENSAMENTO MORAL DO PERDÃO
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
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								 		Data: 26/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 10:00
									
 
								   	
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 O desenvolvimento do pensamento moral do perdão tem sido estudado desde a década  
de 1980 por Robert Enright. Este autor considera o perdão uma virtude moral que se  
desenvolve dentro da justiça, e que depende dela para ocorrer. Apesar de a revisão da  
literatura indicar que justiça e perdão são positivamente associados, e que o perdão  
permite o surgimento de uma justiça com mais compaixão, não existem estudos  
empíricos que abordem a relação entre os pensamentos de justiça e de perdão,  
especialmente dentro da abordagem da Psicologia do Desenvolvimento Moral. Nesse  
sentido, o objetivo do presente estudo foi analisar empiricamente a relação entre o  
pensamento moral da justiça e o pensamento moral do perdão. Como orientação teórica  
principal, foi utilizado o modelo de estágios de pensamento de perdão desenvolvido por  
Enright, Santos e Al-Mabuk (1989), que apresenta seis estágios de raciocínio do perdão,  
relacionados aos estágios de pensamento de justiça indicados na teoria de Kohlberg  
(1984). Participaram do estudo 155 estudantes, divididos em três grupos de idade: pré- 
adolescentes (10 a 14 anos), adolescentes (15 a 19 anos) e jovens adultos (20 a 24 anos).  
Como instrumento, foi utilizado um questionário composto por dois dilemas morais, o  
primeiro voltado para identificar os estágios dominantes de pensamento de justiça e o  
segundo voltado para identificar os estágios dominantes de perdão. Os resultados  
mostraram que o uso do estágio 4 de justiça foi predominante no pensamento dos três  
grupos de idade. No que se refere ao perdão, os pré-adolescentes apresentaram maior  
frequência no estágio 3, enquanto os adolescentes e jovens adultos apresentaram  
majoritariamente o estágio 4 de pensamento. Foi comprovada, por meio de um teste de  
Wilcoxon, uma relação de necessidade entre os pensamentos de justiça e de perdão,  
onde a justiça antecede o perdão no desenvolvimento. Nesse sentido, os estágios de  
perdão foram sempre iguais ou inferiores aos estágios de justiça no pensamento dos  
participantes. Assim, os resultados do presente estudo trazem contribuições importantes  
para a área de estudo sobre o perdão e a justiça na Psicologia. A comprovação de que  
esses dois pensamentos são associados traz implicações para pesquisas futuras,  
especialmente para os estudos em educação moral com vistas ao desenvolvimento. No  
entanto, identificou-se uma relação desequilibrada, onde os estágios de justiça são mais  
elevados do que os estágios de perdão. Faz-se necessário investigar as causas desse  
desequilíbrio e desenvolver estratégias para reverter esse processo.  
O desenvolvimento do pensamento moral do perdão tem sido estudado desde a década de 1980 por Robert Enright. Este autor considera o perdão uma virtude moral que se desenvolve dentro da justiça, e que depende dela para ocorrer. Apesar de a revisão da literatura indicar que justiça e perdão são positivamente associados, e que o perdão permite o surgimento de uma justiça com mais compaixão, não existem estudos empíricos que abordem a relação entre os pensamentos de justiça e de perdão, especialmente dentro da abordagem da Psicologia do Desenvolvimento Moral. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi analisar empiricamente a relação entre o pensamento moral da justiça e o pensamento moral do perdão. Como orientação teórica principal, foi utilizado o modelo de estágios de pensamento de perdão desenvolvido por Enright, Santos e Al-Mabuk (1989), que apresenta seis estágios de raciocínio do perdão, relacionados aos estágios de pensamento de justiça indicados na teoria de Kohlberg (1984). Participaram do estudo 155 estudantes, divididos em três grupos de idade: pré-adolescentes (10 a 14 anos), adolescentes (15 a 19 anos) e jovens adultos (20 a 24 anos). Como instrumento, foi utilizado um questionário composto por dois dilemas morais, o primeiro voltado para identificar os estágios dominantes de pensamento de justiça e o segundo voltado para identificar os estágios dominantes de perdão. Os resultados mostraram que o uso do estágio 4 de justiça foi predominante no pensamento dos três grupos de idade. No que se refere ao perdão, os pré-adolescentes apresentaram maior frequência no estágio 3, enquanto os adolescentes e jovens adultos apresentaram majoritariamente o estágio 4 de pensamento. Foi comprovada, por meio de um teste de Wilcoxon, uma relação de necessidade entre os pensamentos de justiça e de perdão, onde a justiça antecede o perdão no desenvolvimento. Nesse sentido, os estágios de perdão foram sempre iguais ou inferiores aos estágios de justiça no pensamento dos participantes. Assim, os resultados do presente estudo trazem contribuições importantes para a área de estudo sobre o perdão e a justiça na Psicologia. A comprovação de que esses dois pensamentos são associados traz implicações para pesquisas futuras, especialmente para os estudos em educação moral com vistas ao desenvolvimento. No entanto, identificou-se uma relação desequilibrada, onde os estágios de justiça são mais elevados do que os estágios de perdão. Faz-se necessário investigar as causas desse desequilíbrio e desenvolver estratégias para reverter esse processo. 
								  			
								  		
										 
									
								 
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								 		MANUELLA CASTELO BRANCO PESSOA
									
 
									
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									  				HISTÓRIA DE VIDA DE JOVENS E VIVÊNCIA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
								 	- 	
								 		Data: 25/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 14:00
									
 
								   	
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 A presente dissertação teve como objetivo analisar as vivências e as perspectivas de  
futuro oportunizadas pela experiência na formação de jovens egressos do Projeto  
Integrado de Aprendizagem Profissional. Para tal, utilizou-se a perspectiva Vigotskiana 
para analisar as vivências e projetos de vida destes jovens; e o construcionismo para  
buscar apreender os sentidos dados aos seus cotidianos. A atividade de trabalho vem,  
historicamente, sendo construída como uma ferramenta central na vida humana, e  
quando se trata de juventude pobre esta vem como uma forma de ocupá-los. Tem sido  
identificado que o trabalho é também uma das maiores preocupações entre os jovens,  
representando autonomia, realização pessoal e suprindo a necessidade financeira. A  
entrada do jovem no mercado de trabalho tem sido encorajada pela sociedade e pelo  
Estado, surgindo alguns programas sociais com a função de promover a formação  
desses jovens. Porém essas políticas continuam a reafirmar a ideia do trabalho como  
“disciplinador” para os jovens advindos das classes populares. O Projeto Integrado de  
Aprendizagem Profissional tem como objetivo a implementação de um programa que  
visa atender os alunos do PETI, de forma a incluí-los no Programa Jovem Aprendiz. A 
pesquisa foi possibilitada através da História de vida tópica. A perspectiva de análise  
aqui adotada pauta-se nas práticas discursivas utilizando-se dos mapas de associação  
para a identificação e compreensão dos repertórios interpretativos. Participaram da  
presente pesquisa de dissertação dez sujeitos, sendo cinco do sexo masculino e cinco do  
sexo feminino egressos do Projeto Integrado. Para delimitar o número de participantes,  
utilizou-se o critério de saturação. O que se encontra a partir dos dados é que estamos 
falando de uma juventude plural, pobre, em que uma parte tem o histórico de trabalho  
infantil. A experiência no curso preparatório na UFPB emerge enquanto uma ferramenta  
que o proporciona chegar ao curso profissionalizante no SENAI, tomando proporções  
para além do reforço do português e matemática; A importância da formação  
profissional somada ao esforço individual é sublinhada nos atos de fala de todos; o  
curso profissionalizante se apresenta como mais estimulante que a escola formal, pois  
encontram uma aplicabilidade no que ali é ensinado. O aprender a se comportar emerge  
nas práticas discursivas de todos os jovens entrevistados como se fosse parte  
constituinte do curso de formação. Os jovens revelam ainda em seus atos de fala  
vivências que remetem a aprendizagem, dificuldades, ocupação de novos espaços, tendo  
profissionalização como um marco em suas vidas. Em todos os projetos de vida 
elaborados pelos jovens o trabalho emergiu enquanto uma categoria chave, mesmo  
aqueles que pretendem fazer um curso de graduação, planejam fazê-lo paralelamente ao  
trabalho, já que precisam se sustentar. 
A presente dissertação teve como objetivo analisar as vivências e as perspectivas de futuro oportunizadas pela experiência na formação de jovens egressos do Projeto Integrado de Aprendizagem Profissional. Para tal, utilizou-se a perspectiva Vigotskianapara analisar as vivências e projetos de vida destes jovens; e o construcionismo para buscar apreender os sentidos dados aos seus cotidianos. A atividade de trabalho vem, historicamente, sendo construída como uma ferramenta central na vida humana, e quando se trata de juventude pobre esta vem como uma forma de ocupá-los. Tem sido identificado que o trabalho é também uma das maiores preocupações entre os jovens, representando autonomia, realização pessoal e suprindo a necessidade financeira. A entrada do jovem no mercado de trabalho tem sido encorajada pela sociedade e pelo Estado, surgindo alguns programas sociais com a função de promover a formação desses jovens. Porém essas políticas continuam a reafirmar a ideia do trabalho como “disciplinador” para os jovens advindos das classes populares. O Projeto Integrado de Aprendizagem Profissional tem como objetivo a implementação de um programa que visa atender os alunos do PETI, de forma a incluí-los no Programa Jovem Aprendiz. Apesquisa foi possibilitada através da História de vida tópica. A perspectiva de análise aqui adotada pauta-se nas práticas discursivas utilizando-se dos mapas de associação para a identificação e compreensão dos repertórios interpretativos. Participaram da presente pesquisa de dissertação dez sujeitos, sendo cinco do sexo masculino e cinco do sexo feminino egressos do Projeto Integrado. Para delimitar o número de participantes, utilizou-se o critério de saturação. O que se encontra a partir dos dados é que estamosfalando de uma juventude plural, pobre, em que uma parte tem o histórico de trabalho infantil. A experiência no curso preparatório na UFPB emerge enquanto uma ferramenta que o proporciona chegar ao curso profissionalizante no SENAI, tomando proporções para além do reforço do português e matemática; A importância da formação profissional somada ao esforço individual é sublinhada nos atos de fala de todos; o curso profissionalizante se apresenta como mais estimulante que a escola formal, pois encontram uma aplicabilidade no que ali é ensinado. O aprender a se comportar emerge nas práticas discursivas de todos os jovens entrevistados como se fosse parte constituinte do curso de formação. Os jovens revelam ainda em seus atos de fala vivências que remetem a aprendizagem, dificuldades, ocupação de novos espaços, tendo profissionalização como um marco em suas vidas. Em todos os projetos de vidaelaborados pelos jovens o trabalho emergiu enquanto uma categoria chave, mesmo aqueles que pretendem fazer um curso de graduação, planejam fazê-lo paralelamente ao trabalho, já que precisam se sustentar.
								  			
								  		
										 
									
								 
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								 		PAULA RACHEL LOURO LEITE
									
 
									
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									  				EM BUSCA DOS GÊNEROS E ESTILOS DA ATIVIDADE DOS PSICÓLOGOS CLÍNICOS AUTÔNOMOS
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
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								 		Data: 25/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 10:00
									
 
								   	
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								  				O presente trabalho teve como objetivo principal evidenciar as caracteristicas do genero 
e  do  estilo  da  atividade  do  psicologo  clinico  de  modo  a  compreender  de  que  maneira 
esta  atividade  e  conduzida.  Para  isso,  foi  realizada  uma  pesquisa  de  investigacao 
qualitativa,  de  cunho  nao-experimental  e  carater  exploratorio. Este  estudo  utiliza  os 
conhecimentos   da   Clinica   da   Atividade,   proposta   por   Yves   Clot,   que   busca 
compreender  o  trabalho  alem  do  prescrito  e  observavel  e  dai  surgem  os  conceitos  de 
genero  e  estilo da  atividade,  que  aqui  sao  investigados.  Indubitavelmente  importantes 
para  a  mobilizacao  psicologica  do  sujeito  em  situacao  de  trabalho,  os  generos  da 
atividade sao uma forma de saber reencontrar-se no mundo e saber agir. O genero rege 
as  relacoes  interprofissionais  e  orienta  o  coletivo  de  trabalho  a  se  situar  e  saber  como 
agir nas situacoes. Este trabalho de ajustamento do genero para faze-lo um instrumento 
de  acao  e  chamado  de  estilo  profissional.  Esta  nocao  de  estilo  profissional  pressupoe 
que  para  um  sujeito  passar  a  agir  nao  basta  que  ele  siga  unicamente  o  coletivo,  mas 
tambem que ele deve se orientar pro si mesmo. Esta pesquisa contou com a participacao 
de  nove  psicologas  clinicas  autonomas,  todas  mulheres, da  cidade  de  Joao  Pessoa,  no 
estado da Paraiba, com idades entre 29 e 50 anos. No que se refere ao tempo de atuacao 
em  atendimento  clinico,  variaram  entre  cinco  e  28  anos,  com  media  de 11
anos.  A selecao  das  participantes  se  deu  por  amostragem  por  conveniencia  e  o  numero  de 
participantes  foi  estabelecido  seguindo  o  criterio  de  saturacao  das  informacoes.Duas 
tecnicas  foram usadas para a producao de dados:  um questionario socio-demografico e 
uma  entrevista  semi-estruturada. Os  dados  obtidos  atraves  do  questionario  socio
-demografico  foram  analisados  descritivamente  ajudando  a  compreender  a  amostra  e 
problematizar  as  informacoes  obtidas nas  entrevistas. Estas  foram  lidas  e  agrupadas, 
seguindo  os  objetivos  geral  e  especificos,  e  foram  encontradas  4  categorias assim 
nomeadas: Formacao, Outros  Trabalhos, Experiencia/vida e Generos  e  Estilos. Por fim, 
este  trabalho permitiu  a  identificacao da  existencia  de  um  genero  profissional  das 
psicologas  clinicas  pesquisadas  na  cidade  de  Joao  Pessoa  e apontar  diferentes  estilos 
profissionais    do    mesmo    coletivo. A    importancia    da    formacao    academica    e 
complementar,  como  supervisao  e  analise/terapia  propria,  foi  bastante  destacada  pelas 
profissionais  entrevistadas.  A  influencia  de  outros  empregos  e  da  maternidade  na 
atuacao da pratica clinica tambem foi verificada nos resultados. 
								  			
								  		
										
 
									
								 
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								 		RENATA MAIA PIMENTA
									
 
									
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									  				TRABALHO E SAÚDE DE POLICIAIS RODOVIÁRIOS FEDERAIS
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
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								 		Data: 22/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 14:00
									
 
								   	
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								  				No Brasil, a polícia é dividida em diferentes corporações com distintas funções e áreas 	de atuação. Nesse estudo, destaca-se a atuação da Polícia Rodoviária Federal que é a 	instituição responsável por zelar pela segurança pública em todas as rodovias federais 	do país. Nesse contexto, os policiais rodoviários federais (PRF) assumem numerosas 	atribuições e estão constantemente expostos a diversas situações de risco e geradoras de 	sofrimento. Considerando que o trabalho ocupa um lugar central na vida das pessoas e é 	tão importante na formação da identidade, na inserção social e, portanto, na saúde dos 	trabalhadores, o presente estudo teve por objetivo principal analisar a relação entre 	trabalho e saúde dos PRF. Partiu-se de um delineamento não experimental, de caráter 	descritivo e exploratório que utilizou a técnica de: análise documental; questionário 	estruturado - Inquérito Saúde e Trabalho em Serviço (INSATS-BR): adaptado ao serviço de policiais - e diário de campo. A pesquisa envolveu 72 policiais, do sexo masculino, de uma Delegacia da Polícia Rodoviária Federal localizada na região nordeste do país. Os dados obtidos a partir da aplicação do questionário foram 	analisados por meio do pacote estatístico SPSS, por meio do qual foram realizadas estatísticas descritivas. As respostas das questões abertas foram analisadas por meio da 	técnica de Análise de Conteúdo preconizada por Bardin. Posteriormente, os dados provenientes do questionário INSATS-BR: adaptado ao serviço de policiais foram analisados à luz dos dados decorrentes da análise documental e das informações acerca 	dos afastamentos médicos apresentados por esses policiais. Para analisar as complexas 	relações entre trabalho e saúde (mental) destes profissionais, utilizou-se como aporte 	teórico a Psicodinâmica do Trabalho, campo de estudos voltado à análise da relação 	entre 	disciplinas e/ou abordagens que se interessam pelo estudo da atividade de trabalho. A 	forma como se entende a saúde é inspirada na obra de Canguilhem, que permite pensar 	o homem como um ser ativo, que está constantemente em atividade e que não apenas 	está submetido ao meio, mas que age sobre ele. Os materiais produzidos, relativos aos 	
problemas osteomusculares e aos transtornos mentais e comportamentais presentados 	
por esses policiais, apontam como a saúde desses profissionais pode ser afetada pelo 	
trabalho. Esta investigação permitiu evidenciar que existe uma dimensão dinâmica e 	
subjetiva capaz de transformar o sofrimento em ajustamento, criatividade e prazer, 	
contribuindo para a luta e defesa pela saúde e bem-estar, mesmo com o sofrimento e 	
com os constrangimentos desencadeados pelas condições e organização do trabalho 	desses policiais. Os resultados produzidos apontam para um aumento na carga de 	trabalho dos policiais. Logo, é necessário ampliar o efetivo policial dessa corporação, 	visto que é desproporcional o número de trabalhadores e a quantidade de tarefas a 	cumprir. Espera-se assim ter contribuído para a produção de um saber sobre o trabalho 	do policial rodoviário federal, uma categoria profissional pouco estudada e com raríssimas publicações no meio científico, e à conscientização de algumas questões 	importantes sobre preservação da saúde e bem-estar desta categoria.	
								  			
								  		
										
 
									
								 
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								 		CLOVIS PEREIRA DA COSTA JUNIOR
									
 
									
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									  				DO BRANQUEAMENTO ÀS COTAS RACIAIS: CONHECIMENTO HISTÓRICO E MEMÓRIA PARA A TOMADA DE POSIÇÃO
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
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								 		Data: 22/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 10:00
									
 
								   	
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Inegavelmente, o preconceito racial representa um problema de grande importância social. Seu alcance permeia as relações estabelecidas pelos indivíduos e grupos e os modos de constituição das interações sociais. Tais construções moldam-se por meio da transmissão de costumes, ideologias e cultura. Do mesmo modo são construídas as relações de exclusão e segregação nas quais se inserem os grupos minoritários como as mulheres, os negros etc. Com efeito, a discriminação sofrida pelo negro ocorre desde sua chegada ao Brasil na condição de mercadoria africana. Entretanto, passados 512 anos da colonização portuguesa, a situação deles permanece caracterizada por estigmas e segregação social. Segundo Carvalho (2003), naquele ano, os percentuais de alunos e docentes negros nas universidades públicas brasileiras oscilaram em torno de 0,5%. O pesquisador ainda salienta que, se mantidas as condições, a projeção para os próximos 170 anos indica que o índice não ultrapassará 1% do total. Nesse contexto, discute-se a implantação de políticas públicas promotoras de igualdade de condições para a população negra. Trata-se das políticas de cotas raciais que para Guarnieri e Silva (2007) são medidas sociais que objetivam a democratização do acesso às universidades públicas através da reserva de vagas exclusivas para negros. Assim, o objetivo geral deste trabalho foi analisar as relações entre o conhecimento histórico sobre o lugar do negro na sociedade brasileira e o posicionamento dos participantes no tocante às políticas de ações afirmativas. Para tanto, foram realizados dois estudos complementares utilizando estratégias metodológicas distintas. O estudo 1 tratou de um delineamento quase experimental 2 x 2 (tipo de contexto e tipo de escola) com pós-teste apenas, envolvendo manipulação de variáveis e formação de grupo controle (GC) e grupo experimental (GE). Participaram voluntariamente desse estudo 200 estudantes do segundo ano do Ensino Médio de João Pessoa, sendo que 47,5% eram de escolas públicas e 52,5% de escolas privadas. Do total, 62,3% eram mulheres, com média de idade de 15 anos (DP=0,8). Os resultados obtidos mostraram índices bastante elevados de rejeição às políticas de cotas raciais, tanto no grupo controle (63,3%) quanto no grupo experimental (69,4%), ou seja, a manipulação da variável independente não foi suficientemente forte para provocar uma maior adesão e aceitação das cotas raciais. Em contrapartida, a grande maioria dos estudantes do GE se mostrou favorável ao pedido de desculpas formais pelo sofrimento causado à população negra. Não obstante, em relação à análise realizada a partir do cruzamento das variáveis “posicionamento dos estudantes” e “tipo de escola”, verificou-se efeito estatisticamente significativo [χ²(1)=30,950; p<0,001], sendo assim, observou-se uma maior adesão às cotas raciais entre os estudantes oriundos de escola pública (74,2%). Com efeito, constatou-se que as pertenças sociais e os níveis socioeconômicos obtiveram efeitos estatisticamente significativos [χ²(3)=46,398; p<0,001]. Desta forma, é possível afirmar que, majoritariamente, os estudantes pertencentes à classe alta se encontraram matriculados em instituição de ensino privada (7,7%). Já em relação à classe média baixa, os estudantes de escola pública obtiveram maiores frequências (45,7%). Por fim, sobre a análise realizada a partir do cruzamento das variáveis “grau de identificação racial” em função do “tipo de escola” verificou-se efeito estatisticamente significativo em relação aos “morenos” [χ²(1)=9,491; p<0,05] e “negros” [χ²(1)=9,775; p<0,05]. Tomados em conjunto, os resultados indicam que, embora os participantes que se autoidentificaram como brancos estejam distribuídos igualmente nos dois tipos de escola, os participantes que se autoidentificaram como negros ou morenos se concentram nas escolas públicas. De modo geral, observou-se a manutenção do sistema que nega possibilidade de acesso e ascensão profissional aos negros brasileiros. Ademais, é possível afirmar que o posicionamento da amostra pesquisada se organizou baseado no critério de pertença social, sendo que aqueles que possuem melhores condições financeiras se encontram vinculados a instituições particulares e mostram elevados índices de rejeição às cotas raciais. No estudo 2 objetivou-se investigar os conteúdos discursivos elaborados a partir das memórias resgatadas, entendidas enquanto representações sociais, do período da escravidão negra e suas relações com os posicionamentos sobre as cotas raciais. Nesse ínterim, o aporte teórico privilegiado para a investigação das memórias como representações sociais do passado agrega aspectos da teoria das representações sociais de Moscovici (1961/1978) e de Abric (2000) visto que, conceitualmente, o núcleo central da representação se encontra relacionado com as memórias coletivas e históricas dos grupos. A amostra do estudo foi composta por 200 estudantes do terceiro ano do Ensino Médio de escolas públicas e privadas da cidade de João Pessoa, sendo 58% do sexo feminino com média de idade de 17 anos (DP=2,3). Os resultados obtidos confirmaram os dados do estudo 1, principalmente no tocante à estratificação do tecido social, com enfoque na nítida separação entre participantes identificados com brasileiros brancos e participantes identificados com brasileiros negros ou morenos. Ademais, verificou-se também que os estudantes de escola pública concentraram-se, majoritariamente, nas classes socioeconômicas menos favorecidas e se mostraram mais favoráveis às cotas raciais [χ²(1)=58,284; p<0,05] em comparação aos estudantes de escolas privadas, que se encontraram, majoritariamente, localizados nas classes socioeconômicas abastadas [χ²(3)=52,077; p<0,05]. Em relação às memórias, os dados demonstraram que o processo de construção e atualização das memórias sociais se encontrou intrinsecamente relacionado ao grupo no qual o indivíduo está inserido. Nesse sentido, a formação das memórias, no presente estudo, esteve vinculada à dicotomia estabelecida entre os estudantes brancos e de classes sociais abastadas e estudantes negros, de classes sociais desfavorecidas e favoráveis à instauração das políticas de cotas raciais. Tomados em conjunto, os resultados indicaram a importância e a influência da cultura e dos costumes de um determinado grupo social e como tais elementos atuam como padrões que servem como fontes para a formação de lembranças e recordações sobre acontecimentos cotidianos. 
  
								  			
								  		
										 
									
								 
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								 		FRANCIANE FONSECA TEIXEIRA SILVA
									
 
									
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									  				SOBRECARGA EM FAMILIARES DE DEPENDENTES QUÍMICOS: UM ESTUDO À LUZ DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
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								 		Data: 22/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 09:00
									
 
								   	
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								  				O objetivo desta dissertação foi apreender as representações sociais de cuidadores sobre a dependência química e mensurar o nível de sobrecarga dos familiares cuidadores de dependentes químicos. Foi dado um enfoque psicossociológico, por meio do arcabouço teórico da Psicologia Social, especificamente da Teoria das Representações Sociais, de Moscovici. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e quantitativa dividida em dois estudos, sendo o estudo 1 realizado em instituições psiquiátricas que atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e nos CAPSad (Centro de Atenção Psicossocial de álcool e drogas), na cidade de João Pessoa, Paraíba. A amostra foi composta por 50 familiares de dependentes químicos, de álcool (30) e de crack (20), do sexo feminino, cujos parentes estavam em tratamento. Foi utilizada uma entrevista semiestruturada e um questionário
de dados sociodemográficos, sendo utilizados gravadores. Os dados  ociodemográficos foram analisados através de frequências e porcentagens e os conteúdos das entrevistas foram tratados pela Análise Lexical do software Alceste. Os familiares representaram as drogas como algo nocivo, que prejudica as relações familiares e é responsável por conflitos e desarmonia na família. Segundo essas representações, as drogas acarretam sobrecarga emocional e estados de tensão, evidenciados por mudanças comportamentais e questões de ordem financeira, devido ao agravamento da dependência e às frequentes hospitalizações. A ausência das drogas foi apontada como uma das formas de se
alcançar a qualidade de vida para os familiares. O referencial teórico das  representações sociais possibilitou entender os impactos que a dependência química pode causar na vida dos familiares de dependentes químicos, devido à sobrecarga advinda do papel do cuidador. O estudo 2 também foi realizado em instituições psiquiátricas que atendem pelo SUS e nos CAPSad, da cidade de João Pessoa e municípios adjacentes (Cabedelo e Sapé). A amostra do foi composta por 123 familiares de dependentes químicos de álcool (26) e crack (97), do sexo feminino, cujos parentes também estavam em tratamento. Os participantes responderam a um Inventário de Sobrecarga do Cuidador de Zarit (Zarit Burden Interview ZBI). Os dados do Inventário de Sobrecarga do Cuidador de Zarit foram analisados através do pacote estatístico SPSS  PASW 18. Observou-se na sobrecarga dos familiares que 37,4% (n=46; 35 familiares de usuários de crack e 11 de álcool) grau moderado, 35% (n=43; 31 familiares de usuários de crack e 12 de álcool) grau moderado a severo; 22% (n=27; 25 familiares de usuários de crack e 2 de álcool) sobrecarga severa e 5,7% (n=7; 6 familiares de usuários de crack e 1 de álcool) dos familiares cuidadores apresentaram pequena sobrecarga. A média de escore foi de 45,13 (dp= 16,83) com amplitude variando do mínimo 12 pontos e do máximo de 83 pontos. A análise do Qui-Quadrado, levando em consideração o tipo de droga utilizada pelos usuários, familiares dos participantes, não apontou resultado significativo (p>0,05), o que indica que não há diferença significativa quanto a proporção dos acontecimentos em relação ao tipo de droga (álcool ou crack). Espera-se que os resultados possam contribuir para ampliar os conhecimentos existentes na área, de modo a incentivar a realização de novas pesquisas e a abertura de novas possibilidades que promovam estratégias para a prevenção e promoção de saúde junto aos familiares/cuidadores, visando a minimização da culpa e a melhoria da qualidade de vida. 
								  			
								  		
										
 
									
								 
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								 		LEOGILDO ALVES FREIRES
									
 
									
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									  				BASES VALORATIVAS DA PREOCUPAÇÃO MASCULINA COM A APARÊNCIA.
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
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								 		Data: 21/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 15:00
									
 
								   	
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A presente dissertação objetivou conhecer as bases valorativas da preocupação masculina com a aparência. Para tanto, realizaram-se dois estudos empíricos. O Estudo 1 objetivou adaptar uma medida de preocupações dos homens com a aparência (Questionário do Complexo de Adônis - QCA) e outra de vaidade (Questionário de Vaidade - QV), para o contexto brasileiro, conhecendo evidências de sua validade fatorial e consistência interna. Participaram 211 estudantes de uma universidade pública da cidade de João Pessoa-PB. Destes, todos eram do sexo masculino e com idade média de 22 anos (dp = 5,58). O QCA, após ter checado sua validade semântica, poder discriminativo e fatorabilidade da matriz de correlações (tendo seguido os critérios de Kaiser, Catell e Horn) apresentou-se estruturado em três componentes: preocupações estéticas (α = 0,78), preocupações fisicosexuais (α = 0,71) e dedicação a dietas/exercícios (α = 0,72). Os três fatores explicaram conjuntamente 41% da variância total. Enquanto que o QV após terem sido aplicados os mesmos procedimentos do QCA apresentou-se estruturado em quatro componentes: preocupação física (α = 0,87), reconhecimento físico (α = 0,81), preocupação com a realização (α = 0,79) e reconhecimento da realização (α = 0,67), sendo que os três fatores explicaram conjuntamente 57,3% da variância total. Portanto, concluiu-se que tais resultados permitiram reunir evidências de validade fatorial e consistência interna das medidas empregadas. O Estudo 2, por sua vez, teve como objetivo comprovar a estrutura fatorial do QCA e do QV, fornecendo evidências psicométricas mais robustas para tais medidas; bem como conhecer os valores humanos associados/preditores à preocupação masculina com a aparência. Contou com a participação de 205 homens frequentadores de academias de musculação da cidade de João Pessoa-PB com idade média de 25 anos (dp = 6,31) sendo a maioria heterossexual (88,3%) e solteira (75%). Estes responderam as medidas ora empregadas no estudo anterior e ao Questionário dos Valores Básicos (QVB), a Escala de Satisfação com a Vida (ESV), a Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR) e a um Questionário Sociodemográfico. Os resultados das Análises Fatoriais Confirmatórias (AFC), permitiram comprovar a estrutura trifatorial do QCA e tetrafatorial do QV identificadas no estudo 1, ambas apresentando indicadores de bondade de ajuste e confiabilidade composta (CC) satisfatórios. As análises de correlação de Pearson e regressão múltipla (stepwise) forneceram subsídios para a elaboração de um modelo teórico envolvendo os valores de realização e suprapessoal na explicação da vaidade e esta, por sua vez explicando, o Complexo de Adônis. No geral, este modelo se mostrou ajustado aos dados empíricos: χ²/gl = 5,47, GFI = 0,99, AGFI = 0,95, CFI = 0,98 e RMSEA = 0,07. Concluindo, confia-se que os objetivos propostos nesta dissertação tenham sido alcançados, apresentando- se nesta oportunidade uma contribuição para um campo de estudo pouco comentado e considerado na Psicologia Social: preocupação masculina com a aparência. 
								  			
								  		
										 
									
								 
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								 		MARIA JOSE NUNES GADELHA
									
 
									
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									  				TAXAS DE ESQUECIMENTO EM IDOSOS: UM ESTUDO ATRAVÉS DA MEMÓRIA HÁPTICA
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
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								 		Data: 21/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 15:00
									
 
								   	
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								  				A memória é um sistema múltiplo constituído por subsistemas de codificação,
armazenamento e recuperação de informações. Sua classificação pode ser feita de
acordo com o tipo de estímulo processado - visual, auditivo, gustativo, olfativo ou tátil. Dentro da memória tátil, encontra-se a submodalidade de memória háptica, referente a aquisição de informações pela manipulação ativa dos objetos. Os subsistemas da memória apresentam declínio significativo com o envelhecimento saudável, com efeitos diferenciados em seu componentes. Foram encontrados poucos estudos relacionando o esquecimento a longo prazo para a memória háptica em idosos saudáveis. Neste sentido, esta pesquisa teve por objetivo avaliar as taxas de esquecimento da informação processada na modalidade háptica em diferentes intervalos de tempo para memórias de recordação e reconhecimento em uma amostra de 36 idosos, de ambos os sexos, sem comprometimento cognitivo e com capacidade de leitura e escrita. Para isso, foi utilizada uma caixa de madeira específica para apresentação de estímulos hápticos. O procedimento consistiu em duas fases, uma fase de estudo (apresentação dos estímulos) e outra de teste (tarefas de recordação ou reconhecimento), realizada após os intervalos de 1, 10 ou 20 minutos. O teste para amostras independentes Kruskal-Wallis mostrou diferenças significantes entre a memória de recordação e reconhecimento e os intervalos de tempo analisados (H = 23,17; gl = 1; p < 0,05). Utilizou-se como post hoc o teste não  paramétrico Mann-Whitney com correção Bonferroni, o qual apresentou diferenças significantes entre a condição recordação após 10 minutos e reconhecimento após 10 minutos (p < 0,0083), porém essas diferenças não foram detectadas na comparação das  tarefas de recordação e reconhecimento após o intervalo de 20 minutos (p > 0,0083). Esses dados revelam que o tipo de tarefa não influenciou na recuperação da informação após 20 minutos, indicando que a perda de informações processadas na modalidade háptica em idosos começa se estabilizar a partir deste intervalo, independente da tarefa de evocação. Em resumo, os resultados mostram que ocorre pouca perda da informação quando processada hapticamente, sugerindo que a evocação para intervalos de tempo  mais longos nesta modalidade podem não ser afetados pelo envelhecimento.
								  			
								  		
										
 
									
								 
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								 		ANA KARLA SILVA SOARES
									
 
									
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									  				VALORES HUMANOS E BULLYING: UM ESTUDO PAUTADO NA CONGRUÊNCIA ENTRE PAIS E FILHOS
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
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								 		Data: 21/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 14:00
									
 
								   	
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A presente dissertação teve por objetivo verificar a influência dos pais nas prioridades valorativas dos filhos e sua relação com o comportamento de bullying. Procurou-se reunir evidências de validade e precisão das medidas empregadas no estudo, conhecer os correlatos valorativos do bullying e o poder preditivo dos valores humanos frente a este construto. Participaram 1.007 pessoas de João Pessoa (PB), sendo 623 estudantes, com idades entre 9 e 16 anos, a maioria de escolas públicas (68,5%), católica (59,4%) e do sexo feminino (52,9%). E 384 pais/responsáveis, com idade variando de 18 a 70 anos, a maioria do sexo feminino (78,8%) e católica (64,8%). Após o tratamento dos dados restaram 351 pares (pais – filhos) de participantes. Os filhos responderam a Escala de Atitudes Positivas Frente a Potenciais Alvos de Bullying (EAFPAB), Escala Califórnia de Vitimização do Bullying (ECVB), Questionário de Percepção dos Pais (QPP), Questionário dos Valores Básicos (QVB ou QVB-I) e questões sociodemográficas. Os pais ou responsáveis receberam um livreto contendo a EAFPAB, Cenários de Bullying no Contexto Escolar e o QVB. Os resultados evidenciaram a validade e precisão das medidas de valores humanos (QVB), de bullying, onde se comprovou a estrutura unifatotial da EAFPAB, que explicou 31% da variância total, com cargas fatoriais entre 0,40 e 0,65 e consistência interna (Alfa de Cronbach) de 0,91; e da ECVB, que também apresentou uma estrutura unifatorial, explicando 42,4% da variância total, com Alfa de Cronbach de 0,75 e cargas fatoriais variando de 0,58 a 0,75; Com o objetivo de conhecer os correlatos valorativos do bullying formularam-se sete hipóteses. As três primeiras foram corroboradas, indicando que as prioridades valorativas dos filhos são congruentes com as dos seus pais, estando a dimensão de estilo parental autoritária diretamente relacionada com os valores pessoais do pai e da mãe (r = 0,15; r = 0,14, respectivamente) e que a relação entre os valores percebidos nos pais e priorizados pelos filhos são moderadas pela dimensão afetividade do pai e da mãe, especificamente, os valores pessoais da mãe [χ²/gl = 51.73; GFI = 0,91; CFI = 0,94; (λ = - 0,10; p < 0,05)] e os centrais e pessoais dos pais [χ²/gl = 49,46; GFI = 0,91; CFI = 0,94; (λ = -0,15 e λ = 0,07, respectivamente; p < 0,05)]. As hipóteses quatro, cinco e seis também foram confirmadas, visto que as pontuações dos pais e dos filhos nas atitudes positivas frente a potenciais alvos de bullying estão diretamente relacionadas (r = 0,44) e que as pontuações dos filhos no bullying estão correlacionadas positivamente com os valores pessoais (r = 0,10) e negativamente com os sociais (r = -0,12). Corroborou-se a sétima hipótese na qual os valores dos filhos [sociais (β = 0,23; t = 3,51, p < 0,001) e pessoais (β = -0,30; t = -4,13, p < 0,001)] foram preditores do bullying. Confia-se que os objetivos propostos tenham sido alcançados, contribuindo para o campo de estudo que relaciona a congruência dos valores de pais e filhos com o comportamento de bullying. Entretanto, reconhece-se a necessidade novos estudos, enfocando na transmissão de valores, em técnicas de intervenção e no emprego de uma mostra infantil de menor idade. 
								  			
								  		
										 
									
								 
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								 		ANA KARLA SILVA SOARES
									
 
									
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									  				VALORES HUMANOS E BULLYING: UM ESTUDO PAUTADO NA CONGRUÊNCIA ENTRE PAIS E FILHOS
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
								 	- 	
								 		Data: 21/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 13:00
									
 
								   	
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A presente dissertação teve por objetivo verificar a influência dos pais nas prioridades valorativas dos filhos e sua relação com o comportamento de bullying. Procurou-se reunir evidências de validade e precisão das medidas empregadas no estudo, conhecer os correlatos valorativos do bullying e o poder preditivo dos valores humanos frente a este construto. Participaram 1.007 pessoas de João Pessoa (PB), sendo 623 estudantes, com idades entre 9 e 16 anos, a maioria de escolas públicas (68,5%), católica (59,4%) e do sexo feminino (52,9%). E 384 pais/responsáveis, com idade variando de 18 a 70 anos, a maioria do sexo feminino (78,8%) e católica (64,8%). Após o tratamento dos dados restaram 351 pares (pais – filhos) de participantes. Os filhos responderam a Escala de Atitudes Positivas Frente a Potenciais Alvos de Bullying (EAFPAB), Escala Califórnia de Vitimização do Bullying (ECVB), Questionário de Percepção dos Pais (QPP), Questionário dos Valores Básicos (QVB ou QVB-I) e questões sociodemográficas. Os pais ou responsáveis receberam um livreto contendo a EAFPAB, Cenários de Bullying no Contexto Escolar e o QVB. Os resultados evidenciaram a validade e precisão das medidas de valores humanos (QVB), de bullying, onde se comprovou a estrutura unifatotial da EAFPAB, que explicou 31% da variância total, com cargas fatoriais entre 0,40 e 0,65 e consistência interna (Alfa de Cronbach) de 0,91; e da ECVB, que também apresentou uma estrutura unifatorial, explicando 42,4% da variância total, com Alfa de Cronbach de 0,75 e cargas fatoriais variando de 0,58 a 0,75; Com o objetivo de conhecer os correlatos valorativos do bullying formularam-se sete hipóteses. As três primeiras foram corroboradas, indicando que as prioridades valorativas dos filhos são congruentes com as dos seus pais, estando a dimensão de estilo parental autoritária diretamente relacionada com os valores pessoais do pai e da mãe (r = 0,15; r = 0,14, respectivamente) e que a relação entre os valores percebidos nos pais e priorizados pelos filhos são moderadas pela dimensão afetividade do pai e da mãe, especificamente, os valores pessoais da mãe [χ²/gl = 51.73; GFI = 0,91; CFI = 0,94; (λ = - 0,10; p < 0,05)] e os centrais e pessoais dos pais [χ²/gl = 49,46; GFI = 0,91; CFI = 0,94; (λ = -0,15 e λ = 0,07, respectivamente; p < 0,05)]. As hipóteses quatro, cinco e seis também foram confirmadas, visto que as pontuações dos pais e dos filhos nas atitudes positivas frente a potenciais alvos de bullying estão diretamente relacionadas (r = 0,44) e que as pontuações dos filhos no bullying estão correlacionadas positivamente com os valores pessoais (r = 0,10) e negativamente com os sociais (r = -0,12). Corroborou-se a sétima hipótese na qual os valores dos filhos [sociais (β = 0,23; t = 3,51, p < 0,001) e pessoais (β = -0,30; t = -4,13, p < 0,001)] foram preditores do bullying. Confia-se que os objetivos propostos tenham sido alcançados, contribuindo para o campo de estudo que relaciona a congruência dos valores de pais e filhos com o comportamento de bullying. Entretanto, reconhece-se a necessidade novos estudos, enfocando na transmissão de valores, em técnicas de intervenção e no emprego de uma mostra infantil de menor idade. 
								  			
								  		
										 
									
								 
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								 		Rafaella de Carvalho Rodrigues Araújo
									
 
									
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									  				AS BASES GENÉTICAS DA PERSONALIDADE, DOS VALORES HUMANOS E DA PREOCUPAÇÃO COM A HONRA
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
								 	- 	
								 		Data: 21/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 08:00
									
 
								   	
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Quando estimamos os efeitos da influência dos fatores ambientais e genéticos nos seres humanos, buscamos compreender até que ponto a diferença de cada pessoa, em relação a seus comportamentos, pode ser atribuída a cada um destes fatores, isolada e conjuntamente. Os estudiosos não só da psicologia social já estão atentos a como a genética pode vir a influenciar o comportamento humano, o que pode ser verificado por meio da literatura, onde já se atribui às bases biológicas uma porcentagem significativa das causas e predisposições do comportamento. Deste modo, partindo de uma pesquisa ex post facto, a presente dissertação tem como principal objetivo verificar as bases genéticas da preocupação com a honra, dos valores humanos e da personalidade, avaliando a influência da hereditariedade genética sobre cada um destes construtos. Acredita-se que a honra, por ter aspectos culturais mais enraizados, apresente menor influência advinda da genética, sendo a personalidade o construto que apresentará maior influência da mesma, por esta ser constituída inerentemente por fatores mais biológicos do que sociais. Os valores humanos, por sua vez, se situariam em um intermédio. Assim, nesta dissertação, é utilizada a Teoria Funcionalista dos Valores, por meio do Questionário de valores básicos, bem como a Escala de preocupação com a honra e o Inventário dos cinco grandes fatores da personalidade para mensurar honra e personalidade, respectivamente, além de um questionário sociodemográfico. Para a realização do presente estudo, contou-se com a participação de 115 pares de gêmeos, sendo 77 monozigóticos (67%) e 38 dizigóticos (33%), totalizando uma amostra de 230 pessoas. Dentre os monozigóticos, a maioria foi do sexo feminino (78%), com idade média de 24,4 (DP = 6,85). Nos dizigóticos, a maioria também declarou ser do sexo feminino (71,1%), com idade média de 21,9 (DP = 4,31). Os resultados foram divididos em três seções. Na primeira, foram examinadas médias e correlações entre os pares de gêmeos, acerca de cada um dos fatores das escalas utilizadas. Foi observado que, salvo as correlações de honra social (r = 0,26; p < 0,05), honra feminina (r = 0,51; p < 0,001) e da subfunção normativa (r = 0,52; p < 0,001), tanto nas médias como correlações entre zigoticidade e construto, os monozigóticos apresentaram-se com comportamentos mais similares do que os dizigóticos. Em seguida, foram calculadas estimativas de hereditariedade do comportamento, observando-se que a menor média foi de honra (M = 0,24; DP = 0,44), seguida dos valores humanos (M = 0,56; DP = 0,23) e personalidade (M = 0,63; DP = 0,19). Por fim, por meio de modelagens por equações estruturais, foram testados os índices de ajuste (qui-quadrado, AIC e RMSEA) dos modelos de hereditariedade. Os resultados demonstraram confirmação do modelo para todos os tipos da honra, para as subfunções valorativas de experimentação, existência e interativa e para os traços de personalidade de neuroticismo, abertura à mudança e amabilidade. Além disso, confirmou-se parcialmente a hierarquia de importância da hereditariedade dos genes entre os três construtos estudados [honra (M = 0,18; DP = 0,19), valores (M = 0,39; DP = 0,08) e personalidade (M = 0,39; DP = 0,62)]. Deste modo, pode-se verificar que todos os construtos apresentam alguma influência genética. Ademais, como era esperado, comprovou-se a hierarquia das bases biológicas entre eles, além de ficar evidenciada a maior semelhança entre os gêmeos monozigóticos, já que os resultados encontrados em relação a estes foram significativamente superiores àqueles apresentados pelos dizigóticos, apontando para uma efetiva base genética do comportamento humano. 
								  			
								  		
										 
									
								 
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								 		Juliana Rízia Felix de Melo
									
 
									
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									  				REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE DEPENDENTES QUÍMICOS EM TRATAMENTO ACERCA DO CRACK
									  			
									  		
								  		
								  	
 
								  	
								  	
								 	- 	
								 		Data: 04/02/2013
									
 
									
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								 		Hora: 09:00
									
 
								   	
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 O uso abusivo de drogas tem sido considerado um problema de saúde pública, que vêm 
ultrapassando todas as fronteiras sociais, preocupando toda a sociedade. Nesse contexto 
encontra-se o crack, que surgiu na década de 1990 no Brasil, causando forte 
dependência e prejudicando rapidamente a vida mental, orgânica e social dos seus 
usuários. A fim de compreender os fatores psicossociais que envolvem este consumo, 
objetivou-se conhecer e analisar as representações sociais elaboradas por dependentes 
químicos acerca do crack, dos usuários de drogas e do tratamento; utilizando-se como 
suporte teórico a Teoria das Representações Sociais, na perspectiva das abordagens 
dimensional e estrutural. Trata-se de um estudo descritivo, de cunho qualitativo, que foi 
realizado em uma instituição psiquiátrica em João Pessoa – PB. A amostra foi composta 
por 30 usuários de crack em tratamento, do sexo masculino. Os instrumentos utilizados 
foram: questionário sociodemográfico, o qual foi analisado através do cálculo de 
frequências simples e porcentagens; a Associação Livre de Palavras, com os estímulos: 
crack, usuário de drogas e tratamento, que foi analisada a partir do programa EVOC; e, 
entrevista semiestruturada, a qual foi analisada por meio da Análise de Conteúdo 
Temática de Bardin. Os instrumentos foram aplicados no ambiente institucional, de 
forma individual, com o uso de gravador, tendo-se tomado todos os cuidados éticos que 
envolvem a pesquisa com seres humanos. Verificou-se uma representação negativa do 
crack, em que ele é personificado na figura do Diabo, tendo o poder de destruir a vida 
de seus usuários e da sociedade em geral, gerando grande tristeza. Além disso, é 
percebido como algo que domina o indivíduo inteiramente, tornando-o passivo e 
impotente diante da droga. Constatou-se, ainda, que o usuário de drogas é representado 
como alguém não confiável, viciado, sem valor, doente, que não tem caráter e 
responsável pela destruição da família. Tal percepção acarreta uma série de 
implicações, pois as representações sociais possuem status de verdade, guiando as 
condutas dos sujeitos; nesse sentido, essa representação negativa sobre si mesmo pode 
prejudicar a autoimagem desses usuários, afetando sua autoestima e sua capacidade de 
enfrentamento às drogas, o que pode dificultar o sucesso do seu tratamento, bem como 
a sua reinserção social. Diante dos resultados encontrados, verificou-se a necessidade de 
mudança dessas representações sociais, com a compreensão do uso de drogas como um 
fenômeno multicausal e o reconhecimento do usuário de drogas como um cidadão, com 
direitos, deveres e necessidades. Espera-se, com esta pesquisa, fornecer dados 
científicos que possam auxiliar os órgãos competentes na formação de políticas públicas 
voltadas para esta problemática. 
O uso abusivo de drogas tem sido considerado um problema de saúde pública, que vêmultrapassando todas as fronteiras sociais, preocupando toda a sociedade. Nesse contextoencontra-se o crack, que surgiu na década de 1990 no Brasil, causando fortedependência e prejudicando rapidamente a vida mental, orgânica e social dos seususuários. A fim de compreender os fatores psicossociais que envolvem este consumo,objetivou-se conhecer e analisar as representações sociais elaboradas por dependentesquímicos acerca do crack, dos usuários de drogas e do tratamento; utilizando-se comosuporte teórico a Teoria das Representações Sociais, na perspectiva das abordagensdimensional e estrutural. Trata-se de um estudo descritivo, de cunho qualitativo, que foirealizado em uma instituição psiquiátrica em João Pessoa – PB. A amostra foi compostapor 30 usuários de crack em tratamento, do sexo masculino. Os instrumentos utilizadosforam: questionário sociodemográfico, o qual foi analisado através do cálculo defrequências simples e porcentagens; a Associação Livre de Palavras, com os estímulos:crack, usuário de drogas e tratamento, que foi analisada a partir do programa EVOC; e,entrevista semiestruturada, a qual foi analisada por meio da Análise de ConteúdoTemática de Bardin. Os instrumentos foram aplicados no ambiente institucional, deforma individual, com o uso de gravador, tendo-se tomado todos os cuidados éticos queenvolvem a pesquisa com seres humanos. Verificou-se uma representação negativa docrack, em que ele é personificado na figura do Diabo, tendo o poder de destruir a vidade seus usuários e da sociedade em geral, gerando grande tristeza. Além disso, épercebido como algo que domina o indivíduo inteiramente, tornando-o passivo eimpotente diante da droga. Constatou-se, ainda, que o usuário de drogas é representadocomo alguém não confiável, viciado, sem valor, doente, que não tem caráter eresponsável pela destruição da família. Tal percepção acarreta uma série deimplicações, pois as representações sociais possuem status de verdade, guiando ascondutas dos sujeitos; nesse sentido, essa representação negativa sobre si mesmo podeprejudicar a autoimagem desses usuários, afetando sua autoestima e sua capacidade deenfrentamento às drogas, o que pode dificultar o sucesso do seu tratamento, bem comoa sua reinserção social. Diante dos resultados encontrados, verificou-se a necessidade demudança dessas representações sociais, com a compreensão do uso de drogas como umfenômeno multicausal e o reconhecimento do usuário de drogas como um cidadão, comdireitos, deveres e necessidades. Espera-se, com esta pesquisa, fornecer dadoscientíficos que possam auxiliar os órgãos competentes na formação de políticas públicasvoltadas para esta problemática.
								  			
								  		
										 
									
								 
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