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JULIO KENNEDY PEREIRA DE SOUSA
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O Reconhecimento Do Ser Cigano Através Do Ensino De História Na EMEF Irmã Iraídes Holanda Lavour Em Sousa PB
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Data: 28/08/2025
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Hora: 09:00
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Este estudo visa discutir, a partir de pesquisa qualitativa, a relação de estudantes da etnia cigana
Calon, no município de Sousa/PB, com o ambiente escolar, mediante o levantamento de
frenquência e participação das crianças do 5º ano do Ensino Fundamental, as manifestações da
história e cultura na rotina da EMEF Irmã Iraides Holanda Lavour, na disciplina História. Trata-se
de abordagem exploratória, ancorada em pesquisas bibliográficas sobre a etnia Calon, bem como o
diálogo com os conceitos de consciência histórica, memória e identidade. Com os estudos
realizados, buscamos estimular a reflexão sobre as manifestações da ciganidade nas práticas
pedagógicas da EMEF Irmã Iraides Holanda Lavour, por meio da produção e aplicação da cartilha formativa "Ciganidade Calon, raízes e memória", orientando professores sobre relações étnico-
raciais e valorizando o protagonismo estudantil. Buscamos contribuir para ampliar as
possibilidades de criar instrumentos de valorização da história (re)significada pelas crianças ciganas
a partir do ensino de História nos ambientes formais de ensino para estimular uma convivência mais
aberta para lidar com as diversidades culturais.
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PABLO FERNANDO JERONIMO DE S RODRIGUES
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INCLUSÃO E ADAPTAÇÃO DAS AVALIAÇÕES NO ENSINO DE HISTÓRIA: ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO FORMAL
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Data: 28/08/2025
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Hora: 09:00
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Esta dissertação investiga as práticas de inclusão e adaptação das avaliações no ensino de História para estudantes com deficiência, com foco na Escola Estadual Francisco Leocádio Ribeiro Coutinho, localizada em Várzea-Nova, PB. O objetivo central é revisar as formas avaliativas aplicadas a esses estudantes e propor estratégias pedagógicas adaptadas às suas necessidades, promovendo o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas no ensino de História. A pesquisa é justificada pela experiência pessoal do autor, professor com deficiência visual e dislexia, cuja trajetória escolar foi marcada por ausência de metodologias inclusivas. A investigação adota uma abordagem qualitativa e quantitativa, fundamentada em revisão bibliográfica, análise documental, aplicação de sondagens diagnósticas e estudos de caso de alunos com TDAH, TEA e dislexia. Foram utilizados dados do IBGE, documentos escolares e observações em campo para compreender os impactos das práticas avaliativas tradicionais sobre esse público. Como resultado, o trabalho apresenta um conjunto de atividades adaptadas que respeitam as especificidades cognitivas e sensoriais dos estudantes analisados, incorporando recursos visuais, tecnológicos e jogos educativos, com apoio de ferramentas de inteligência artificial. Conclui-se que a ausência de práticas avaliativas inclusivas compromete a permanência e a aprendizagem dos alunos com deficiência, e que o ensino de História, quando adaptado, pode atuar como ferramenta de cidadania, valorização da diversidade e combate à exclusão. A dissertação contribui para a reflexão crítica sobre a formação docente, a equidade no processo avaliativo e a construção de práticas pedagógicas que assegurem o direito à aprendizagem a todos os estudantes.
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CARLOS AUGUSTO DA SILVA
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A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO DURANTE A DITADURA EMPRESARIAL-MILITAR NO BRASIL: UMA PROPOSTA DE AULA OFICINA NO ENSINO DE HISTÓRIA
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Data: 26/08/2025
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Hora: 09:00
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Esta pesquisa teve como tema a exploração do trabalho durante o período da ditadura empresarial-militar no Brasil. A investigação propôs como objetivo primordial realizar uma Aula Oficina no Ensino de História para introduzir o tema da exploração do trabalho durante o regime na sala de aula. Desdobrou-se nos seguintes objetivos específicos: sondar, por meio da ferramenta digital podcast, a aprendizagem histórica dos estudantes do Ensino Médio sobre o tema em questão além de problematizar, no âmbito da Aula Oficina em História, a recepção de um instrumento de relatório com perguntas respondidas pelos estudantes, a partir do estudo dos episódios do podcast História em Meia Hora e das reportagens do site Agência Pública sobre empresas cúmplices da ditadura. Tomamos por base o seguinte problema de pesquisa: por que existe uma forma predominante de ensinar a ditadura militar nas aulas de História, que foca na repressão aos direitos individuais e, de certa maneira, obscurece os direitos sociais e a exploração dos trabalhadores? O uso da metodologia de Aula Oficina, elaborada por Isabel Barca (2004), serviu de base para o desenvolvimento da pesquisa, em diálogo com os conceitos que fundamentam o Ensino de História e se definem como Aprendizagem Histórica, Letramento Histórico e Consciência Histórica. Foram analisados quatro instrumentos de relatório aplicados em turmas de 2ª série (2023) e 3ª (2024), observando se as respostas dadas demonstram conhecimentos sobre conceitos como Fonte Histórica, Substantivos e de Segunda Ordem, além da percepção dos estudantes sobre Consciência Histórica. Concluímos que as ideias foram, de fato, assimiladas pelos alunos. Como produto final, elaboramos uma Aula Oficina (Barca, 2004) abordando o tema da ditadura empresarial-militar.
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VANESSA DOS SANTOS SILVA
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COSMOLOGIA EGÍPCIA E IORUBÁ EM JOGOS DE CARTA E TABULEIRO: UMA ABORDAGEM DECOLONIAL
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Orientador : PRISCILLA GONTIJO LEITE
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Data: 25/08/2025
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Hora: 14:00
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A presente dissertação tem como foco principal o desenvolvimento de jogos de tabuleiro e cartas sobre Mitologia Egípcia e Cosmologia Iorubá para a prática de ensino nas aulas de História do sexto ano do Ensino Fundamental II. A relevância do produto está na possibilidade do desenvolvimento de consciência histórica em indivíduos de ascendência afro-brasileira, de acordo com uma abordagem de ensino que envolve o conceito de Decolonialidade do Saber, reflete sobre as percepções, aspectos e heranças culturais, muitas vezes esquecidos no contexto social de um país colonizado, como o poder de influência do universo mitológico, por exemplo, da Grécia Antiga, que está presente em todo imaginário ocidental.
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NATALIA VIANA ALVES SILVA
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O 15 DE NOVEMBRO E A REPÚBLICA BRASILEIRA: conceitos e aprendizagem
nas aulas de História com quadrinhos
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Orientador : MARTINHO GUEDES DOS SANTOS NETO
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Data: 25/08/2025
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Hora: 09:00
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A implantação do sistema republicano brasileiro trouxe uma nova perspectiva política, econômica e social para o país. A principal pesquisa, irá abordar como foi o processo da Proclamação da República e seus desdobramentos, buscando entender quais os fatores que levaram a concretização do 15 de novembro (1889). Os conceitos chaves que iram nortear a pesquisa são Oligarquia, Coronelismo, Voto de Cabresto e cidadania, almejando evidenciar o modelo republicano vitorioso. O trabalho pretende a utilização de quadrinhos, em específico Cai o Império! República vou ver! de Angeli e Lilia Schwarcz, para os alunos do 9° ano terem uma melhor compreensão da República. Percebendo a lacuna presente nos livros didáticos sobre o sistema republicano, a pesquisa propõe a criação de quadrinhos na sala de aula, como forma de aprofundar e melhorar a compreensão dos alunos sobre esse conteúdo. Ao longo do texto, será discutido o processo de transição do Império para a República, analisando quais mudanças esse novo sistema político trouxe para a sociedade da época. O suporte Teórico Metodológico que estará presente nas discussões, se baseia nos estudos de (CERVALHO, 2017), (VIOTTI 1999), (SCHWARZ, 2009), (NAPOLITANO, 2016), (FAUSTO,
1992), (DOLHNIKOFF, 2005).
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ANTÔNIO PACÍFICO DE ALMEIDA NETTO
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O ESTUDO DA HISTÓRIA DE GOIANA (PE) A PARTIR DE FONTES DOCUMENTAIS E PATRIMONIAIS: UMA PROPOSTA DIDÁTICA
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Data: 15/08/2025
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Hora: 15:00
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presente trabalho teve como objetivo investigar e desenvolver uma proposta didática voltada ao uso de fontes documentais e patrimoniais no ensino de História, tendo como espaço de referência o município de Goiana, em Pernambuco. Apesar de ser uma das localidades mais antigas do Brasil, Goiana ainda carece de estudos sistematizados e de materiais didáticos específicos sobre sua história, o que motivou a realização desta pesquisa. A proposta elaborada contemplou uma intervenção pedagógica que valorizasse o patrimônio local como ferramenta de ensino, articulando documentos escritos, imagens, edificações e manifestações culturais que
compõem a memória coletiva da cidade. A intenção foi contribuir para a construção de uma aprendizagem histórica significativa, estimulando nos estudantes o sentimento de pertencimento, o protagonismo na produção do conhecimento histórico e a valorização
do patrimônio cultural. Com base nas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), compreendeu-se que o ensino de História deve promover a análise crítica de diferentes fontes e fomentar uma atitude investigativa nos alunos. Como produto final, elaborou-se uma sequência didática voltada às turmas do Ensino Médio da
Escola EREMJA-Goiana. Com esta iniciativa, buscou-se não apenas suprir lacunas existentes no ensino de história de Goiana, mas também fomentar uma prática pedagógica mais engajada, contextualizada e significativa para os sujeitos escolares.
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MARCIA PEREIRA DO NASCIMENTO
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A história do racismo negro: marcas e resistências na poesia Rap
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Orientador : DAMIAO DE LIMA
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Data: 14/08/2025
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Hora: 09:00
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Este trabalho explora as origens da inferiorização do povo negro, considerando as perspectivas filosófica e científica que modelaram os saberes entre os séculos XVI e XIX, impactando nos séculos XX e XXI a vida da população negra. A partir disso, analiso os autores que dialogam com essas origens conceituais, a fim de mostrar a constituição do racismo negro em nossa sociedade contemporânea, são eles: Sílvio de Almeida, Clóvis Moura, Angela Davis, Florestan Fernandes, Fanon Frantz e Lília Schwarcz, pois exploram as múltiplas atuações dessas marcas, das evidências mais comuns às mais sutis, não anulando a violência enraizada na formação cultural brasileira. Partindo dessas fundamentações teóricas, busco mostrar como ficou a realidade da população negra pós-abolição, no aspecto do mundo do trabalho, na educação e nas raízes identitárias, em suas subjetividades e autoestima. Nesse sentido, fez-se necessário identificar o conceito de racismo negro no Brasil, que estrutura a nossa sociedade, isso com as suas distinções comparadas a outras realidades históricas. Assim, partindo da abolição, da realidade do povo negro após esse período e de como a manutenção do racismo se evidencia nos dias de hoje, refletimos suas raízes na escravidão negra que perdurou até 1888, mostrando o papel do Estado, dos governos e da sociedade no que se refere à realidade negra, às discussões que perpassam em afirmativas distintas de não haver racismo no Brasil e às evidências de sua existência. A partir de muitas lutas, as conquistas dos negros foram revestidas em leis de afirmação implementadas pelo Estado, principalmente nos espaços de educação, como motor gerador para reduzir as distâncias sociais enfrentadas por eles. Portanto, por meio da educação e de como essas leis atuaram nesse campo específico, em especial na educação básica, mapeamos o trabalho desenvolvido durante o ano letivo, através do letramento racial e das oficinas de rap para a produção autoral por parte dos alunos, enquanto professora de História nos 8º e 9º Anos da Prefeitura Municipal de João Pessoa, como corpus da pesquisa. Diante dessa perspectiva, evidencio a estratégia de ensino para a produção de Rap's com o protagonismo discente com base no entendimento teórico e prático do racismo, mostrando como ele acontece dentro do espaço escolar, suas resistências e, por fim,
almejando implementar de forma mais sistemática uma cultura antirracista dentro e fora da escola.
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MARCOS ANTONIO ANDRADE SILVA
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Intolerância Religiosa e Ensino de História: a atuação do Tribunal do Santo Ofício no Brasil
sob a perspectiva literária
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Data: 28/02/2025
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Hora: 09:00
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O presente trabalho traz como proposta discutir a ampliação do diálogo entre o Ensino de
História e a Literatura como meio de potencializar o processo de aprendizagem dos alunos. Dessa
forma, a partir da aproximação entre as áreas de conhecimento das Ciências Humanas, mais
questão da intolerância religiosa e política de longa duração na sociedade brasileira. A dissertação é
composta por um único volume, formado por três capítulos, com subsídios teóricos, que versam sobre
as bases constitutivas da historiografia e do ensino de história no Brasil, e a necessidade de
inserção/ampliação de estudos que conduzam a análise quanto ao respeito às diferenças de
pensamentos e ações existentes entre as pessoas. Nesse intento, buscou-se examinar o lugar que a
intolerância inquisitorial ocupa nos livros didáticos de história e de como o seu estudo em sala de
aula mediado pela aplicação de conceitos postos pela Educação Histórica, a utilização de novas
abordagens e a Literatura , pode contribuir para o processo formativo do aluno, especialmente no
que tange ao aprimoramento da consciência histórica no espaço escolar. Finalizando o terceiro
capítulo, o leitor encontrará uma Sequência Didática (SD) ancorada nos pressupostos
metodológicos de aulas-oficinas. Esse material foi produzido com vista a atender, em especial, ao
público do Ensino Médio, e no intento de colaborar com outros professores na busca de metodologias que possam estimular os alunos às práticas da leitura e da pesquisa que levem a reflexões sobre a urgência de combater as mais distintas formas de violência presentes na sociedade.
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ELINAIDE FABRICIO DE ARAUJO BARBOSA
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PATRIMÔNIO CULTURAL E ENSINO DE HISTÓRIA: RESSIGNIFICAÇÃO DA IDENTIDADE QUILOMBOLA NA COMUNIDADE CRUZ DA MENINA, DONA INÊS PB
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Data: 27/02/2025
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Hora: 14:00
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Os quilombos são um símbolo de resistência negra, atravessados por uma história de
escravidão no país. Na contemporaneidade, podem ser apreendidos pela dinâmica e complexa
relação com seus territórios, culturas e patrimônio histórico, no curso de formação de
identidades e luta por cidadania. O trabalho com o Quilombo Cruz da Menina, Dona Inês
PB, justifica-se pelo fato de que estudar a comunidade, é, pois, contribuir com a constituição
de uma memória/história negra, de enfrentamento e ressignificação da narrativa eurocêntrica.
Para além, é, pois, constituir espaços em torno do fortalecimento das identidades quilombolas,
dos discentes assistidos pela Escola Municipal do Ensino Fundamental Senador Humberto
Lucena, uma vez que há uma problemática real em torno dos corpos negros, sendo o ambiente
escolar, muitas das vezes, local de (re)produção de preconceitos. O objetivo traçado visa
contribuir com o fortalecimento da Educação Patrimonial e Educação Antirracista, tomando
como ponto de partida o estudo do patrimônio material da Comunidade Quilombola Cruz da
Menina, de modo a abordar aspectos da memória, territorialidade e a arte. Acerca do suporte
teórico, tem-se nos conceitos de memória, patrimônio histórico, quilombo e identidade, a base
da pesquisa. Enquanto metodologia apresenta-se como um estudo de caráter qualitativo,
documental e de revisão bibliográfica. O produto, Catálogo de Cores, volta-se para uso na
segunda fase do ensino fundamental, tendo como tema o patrimônio material quilombola,
através de registro fotográfico e sua descrição, de maneira a projetar a memória transmitida,
absolvida e interpretada por meio de objetos, edificações, esculturas e vestimentas. Essa
proposta didática se situa na linha de pesquisa Saberes Históricos no Espaço Escolar, e tende
ao diálogo do patrimônio histórico local, o ensino de História e a valorização das identidades
negras, tomando como referência o patrimônio, o quilombo e os quilombolas da Cruz da
Menina.
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RAFAELLA MONIQUE CORREIA DE SOUZA
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Meu nome não é Offred: enlaces e representações femininas entre a História e a Literatura em O Conto da Aia
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Data: 26/02/2025
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Hora: 10:30
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A História das Mulheres e também das Relações de Gênero é um campo de pesquisa
profícuo que amplia cada vez mais os seus estudos e campo de atuação. O presente trabalho propõe
analisar a participação das mulheres em dois temas presentes nos estudos de História: o ideial de
mulher no Brasil Colonial (XVI-XIX) e a Segunda Onda do movimento feminista (1960). Esses
dois temas serão discutidos recorrendo a um diálogo com a literatura no ensino de História. A obra
literária utilizada será O Conto da Aia (The Handmaids Tale), de Margaret Atwood, que pela
própria narrativa apresenta uma sociedade radicalmente hierarquizada, onde as mulheres já não
possuem mais direitos e (sobre)vivem subalternamente aos homens. Na proposta, a obra, mesmo
sendo uma ficção, permitirá refletir situações semelhantes vividas pelas mulheres na sociedade
brasileira. Portanto, inspira-se no fato de que a literatura arranha, toca, sensibiliza e permite
construir reflexões nas aulas de História. No ensino de História, vemos avançar essa discussão com
professores/as e pesquisadores/as trazendo para a sala de aula as mulheres também como
integrantes do processo histórico. Propomos produzir sequências didáticas (SD) sobre os temas,
utilizando como recurso didático, a literatura. As SD serão criadas e executadas tomando como
referência o conceito de literacia histórica, de Peter Lee (2006). A proposta pedagógica é a análise
das aplicações das SD a partir da etnografia escolar.
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MORGANA MARIA CARDOSO DE SOUZA SILVA
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FEMINA LUDENS: ANALISANDO CONFLITOS DE GÊNERO EM ESPAÇOS ESCOLARES ATRAVÉS DO USO DE UM JOGO DE TABULEIRO NO ENSINO DE
HISTÓRIA
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Data: 26/02/2025
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Hora: 09:00
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A proposta desta dissertação é sugerir a criação de um jogo de tabuleiro como recurso didático, considerando a necessidade de desenvolver práticas específicas para o ensino de História. Para isso, buscamos analisar as percepções sobre gênero presentes nas falas de algumas das personagens femininas que fazem parte do ambiente escolar, coletadas a partir da aplicação de questionários elaborados pelo aplicativo Google Fomrs. Esses questionários foram respondidos por professoras, funcionárias e alunas das terceiras séries do Ensino Médio da Escola Estadual João XXIII e do Invictus Colégio e Curso, que se identificam como mulheres. Consideramos também documentos norteadores, tais como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as Diretrizes Operacionais das Escolas da Rede Estadual de Educação da Paraíba e os Projetos Político Pedagógicos das duas escolas, nas quais atuo como docente. A referida pesquisa se deu através da comparação das duas instituições (uma pública e uma privada), no município de Cabedelo/PB. Após a reflexão sobre tais pontos, o jogo foi trabalhado com as turmas das terceiras séries do Ensino Médio das duas escolas selecionadas.
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IZAIAS DA SILVA
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HQS E O ENSINO DE HISTÓRIA: uma leitura da representação do negro no panorama do segundo reinado brasileiro
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Data: 25/02/2025
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Hora: 14:00
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A utilização das histórias em quadrinhos como recurso didático em aulas de História tem se tornado cada vez mais frequente, não só por seu potencial dinâmico, mas também pela acessibilidade que o seu gênero textual oferece. Sabendo disso, objetiva-se entender determinados papeis sociais ocupados pelos negros no Império Brasileiro e como isso pode servir de reflexão para a constituição da identidade negra na atualidade. Tendo no ensino de História um espaço de problematização da temática étnico-racial e nas Histórias em Quadrinhos (HQs) um meio possível de se estabelecer análises. A intenção é utilizar a HQ, enquanto recurso didático ‒ imagens e textos ‒, no ensino de História, tomando como norte a crítica em torno da colonialidade do saber e do poder. A Lei nº 10.639/03, enquanto um dos marcos da Educação Básica, apresenta-se como indicativo de epistemologias e pedagogias contra hegemônicas, em especial quando aponta para o ensino de História, suscitando um compromisso e valorização de conhecimento e ações em torno de grupos e indivíduos historicamente subalternizados, como é o caso de parte dos alunos(as) assistidos pela Escola de Referência Jarina Maia, advindos da Comunidade Quilombola de Brejinho- João Alfredo-PE. O uso de HQs justifica-se na medida em que serve de suporte para o ensino de História e das relações étnico raciais, de forma a acionar a imagem e os balões de fala como recursos imagéticos, que venham a contribuir com a apreensão do conteúdo estudado. O produto vem a ser a construção de uma sequência didática, tendo como suporte o uso das HQs no ensino de História, com vista a estabelecer (re)leituras por parte dos discentes, quanto à representação do negro investida na História do século XIX brasileiro. O trabalho segue amparado na linha Saberes Históricos no Espaço Escolar.
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ANDERSON BASTOS DA SILVA
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A voz Potiguara ecoa na sala de aula: novas perspectivas no Ensino de História
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Data: 12/02/2025
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Hora: 10:00
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O ensino de história no Brasil é marcado por silenciamentos e estereótipos sobre os indígenas. Mudanças previstas após a democratização do país visam modificar essa realidade, na intenção de possibilitar visões críticas sobre o passado. Dessa forma, esta pesquisa tem como objetivo a análise sobre a inserção da temática dos povos indígenas, em especial os Potiguara da Paraíba, no ensino de História. O estudo busca comparar obras tradicionais muito propagadas no estado com a nova perspectiva sobre os indígenas, destacando a influência desses textos no currículo escolar nos níveis Nacional, Estadual e Municipal da cidade de João Pessoa (PB). Além disso, foi realizada uma análise das sinopses dos livros paradidáticos do PNLD literário do ano de 2020, destinados aos anos finais do Ensino Fundamental, observando as representações indígenas neles presentes. Entendemos que os discursos relacionados à nova história indígena ainda necessitam de uma melhor inserção dentro dos currículos, pois, apesar da obrigatoriedade da Lei 11.645/2008, poucos materiais foram produzidos a fim de servir como apoio para os professores em sala de aula. Para isso, construímos a cartilha A voz Potiguara Ecoa na sala de aula: sequências didáticas com abordagem decolonial, que apresenta três sequências didáticas indicadas para o 7º ano do Ensino Fundamental, mas adaptáveis a outras séries. As produções usam fontes históricas retiradas do livro Os Potiguara pelos Potiguara (2005), além de utilizar a cartilha Conhecendo os Potiguara da Paraíba: uma aventura em quadrinhos, ambas tiveram construção a partir do diálogo permanente com os indígenas. Assim, este trabalho busca promover uma abordagem crítica decolonial no ensino de história indígena e nas escolas não indígenas, inserindo as vozes Potiguara em sala de aula.
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