PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE (PRODEMA - MEST)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de QUALIFICAÇÃO: DIEGO MORAIS DE ARAUJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DIEGO MORAIS DE ARAUJO
DATA: 19/09/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Prodema/UFPB
TÍTULO: O VERDE PÚBLICO EM JOÃO PESSOA – PB: DAS EXÓTICAS A NECESSIDADE DAS NATIVAS
PALAVRAS-CHAVES: Espécies Invasoras. Planejamento Paisagístico. Sustentabilidade Ecológica. Saúde Ambiental.
PÁGINAS: 72
RESUMO: Nesta pesquisa, estudamos a composição florística de praças e parques públicos urbanos no município de João Pessoa (PB), com o objetivo de identificar a origem das espécies vegetais presentes e discutir os impactos ecológicos da predominância de espécies exóticas, propondo a valorização de espécies nativas. A pesquisa partiu da constatação de que o adensamento urbano desordenado e a ausência de planejamento sustentável têm reduzido a biodiversidade nos centros urbanos, comprometendo o bem-estar da população. Na metodologia, realizamos levantamento bibliográfico dos temas discutidos e levantamento cartográfico da cidade, com uso de sensoriamento remoto via imagens de satélite, mapeando as áreas verdes segundo os ecossistemas naturais e identificando as espécies vegetais por meio do método do Caminhamento Livre. Foram analisadas cinco praças e três parques lineares, totalizando 82 espécies distribuídas em 35 famílias botânicas, com predominância da Fabaceae, Arecaceae e Bignoniaceae. Os resultados demonstraram que aproximadamente 66,5% das espécies identificadas eram exóticas ou exóticas invasoras, enquanto apenas 33,5% eram nativas. Mangifera indica, Ficus benjamina e Cocus nucifera foram as espécies exóticas mais recorrentes. Verificamos que essa escolha compromete a biodiversidade local, eleva os custos de manutenção e contribui para desequilíbrios ecológicos, como a proliferação de espécies invasoras e a diminuição de habitat para a fauna nativa. Concluímos que a arborização urbana deve priorizar o uso de espécies nativas, mais adaptadas ao clima local e menos suscetíveis a pragas e mudanças climáticas, promovendo serviços ecossistêmicos fundamentais, como conforto térmico, regulação microclimática, promoção da saúde mental e bem-estar social. Também consideramos relevante que as diretrizes municipais, estaduais e federais incorporem critérios técnicos e ecológicos, baseados em evidências científicas, para orientar os projetos de arborização urbana, visando ecossistemas mais resilientes e sustentáveis.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 4201553 - BARTOLOMEU ISRAEL DE SOUZA
Interno - 2560868 - JOEL SILVA DOS SANTOS
Externo à Instituição - PATRÍCIA FABIAN DE ARAUJO DINIZ