PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES (PPGCR)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: PAULO CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE MELO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULO CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE MELO
DATA: 25/06/2024
HORA: 15:00
LOCAL: PPGCR
TÍTULO: AS CONSTITUINTES DA NOCIVIDADE DO ENSINO RELIGIOSO NA EDUCAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA
PALAVRAS-CHAVES: Ensino Religioso. Moral Fechada. Nocividade. Ética Profissional. Profissionalização e Profissionalidade docente.
PÁGINAS: 100
RESUMO: A dissertação tem como tema as constituintes da nocividade do Ensino Religioso (ER) na educação pública brasileira. O objeto de estudo dessa pesquisa concentrou-se na moral fechada, entendida aqui enquanto nocividade do ER, que é constituída e promovida pelos campos religioso, político, jurídico e educacional, que servem enquanto estruturação da referida disciplina na educação pública. Utilizamos, enquanto metodologia, uma investigação exploratória de cunho bibliográfico e documental. Objetivamos, com a pesquisa, realizar aprofundamentos no tema da nocividade do ER, com a finalidade de apontar que a atual disciplina precisa, com urgência, de uma reestruturação que leve em consideração a superação da moral fechada. Os objetivos específicos desta dissertação são: i) problematizar sobre os campos que constituem a nocividade do ER na educação brasileira; ii) alocar a discussão sobre ER no âmbito da educação moral; iii) criticar a moral fechada no ER; iv) demonstrar a importância da ética profissional, da profissionalização e da profissionalidade docente no processo de superação da moral fechada no ER. No primeiro capítulo, com base na teoria bourdieusiana dos campos sociais, problematizamos sobre os campos que constituem e promovem a nocividade do ER na educação. Apresentamos, neste momento, que a disciplina precisa de uma reestruturação que leve em consideração reformas políticas, jurídicas e educacionais. Contudo, entendemos que não é suficiente o ER ser reestruturado apenas do ponto de vista legal, é preciso refletirmos, também, sobre sua legitimidade do ponto de vista ético e moral. Portanto, no segundo capítulo, avançamos na discussão mais crítica sobre o ER e apresentamos que a dimensão da moral ainda é uma discussão pouco realizada. Desse modo, com base nas contribuições de autores(as) como a Adela Cortina, Martínez Navarro, Pedro Goergen, entre outros, alocamos o debate sobre o ER no âmbito da educação moral, criticamos a existência da moral fechada, entendida aqui enquanto nocividade do ER e, por fim, evidenciamos que para a disciplina ser, de fato, relevante na educação pública, é preciso passar, com urgência, por um processo de abertura moral. Portanto, consideramos que é preciso refletirmos sobre alternativas que proporcionem mais autonomia do ER em relação ao dogmatismo imposto pelo campo religioso brasileiro.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1732469 - MARINILSON BARBOSA DA SILVA
Interno - 3291357 - VITOR CHAVES DE SOUZA
Externo à Instituição - JOSILENE SILVA DA CRUZ