Banca de DEFESA: KARLA JENIFFER RODRIGUES DE MENDONÇA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KARLA JENIFFER RODRIGUES DE MENDONÇA
DATA: 07/06/2024
HORA: 08:00
LOCAL: https://meet.google.com/ktx-tswg-vye
TÍTULO: Trançados da(s) “infância(s) boa(s)”: con-vivências em ocupações no litoral sul de João Pessoa
PALAVRAS-CHAVES: bem-estar; infâncias; ambiente; desigualdades; cidadania 
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO: Esta experiência em tese, se movimenta de dentro dos compassos e impasses da abordagem microssociológica, a partir do compreendido sobre “infâncias boas” (a)colhidas durante o processo de estudo qualitativo, re-discutindo, desse modo, sobre “bem-estar” na(s) infância(s). Metodologicamente caminha etno-cartograficamente junto aos “movimentos sociais” das/com as crianças pelas (des) estruturas de comunidades nascidas de ocupações territoriais, que “beiram” o litoral sul de João Pessoa-PB (Portal do Sol, Penha, Jacarapé e Aratu). Tece um dialógico dentro da abordagem enlaçada natureza-sociedade, considerando a perspectiva sociológica crítica/relacional/ambiental, com os estudos sociais da infância, epistemologicamente banhado pelos estudos feministas e pelos amparos ecológicos sobre/a partir dos estudos do Sul-global, no que se discute contemporaneamente sobre os conceitos de bem-estar e suas frestas relacionais/ambientais com-posta sobre desigualdades, cidadania e família. Nesse âmbito, o problema que balança esta tese é: como as noções hegemônicas de “bem-estar” na/para a(s) infância(s) se (des)vinculam da “vida boa” na(s) infância(s) em “crescimento(s)” e con-vivências “dependentes” em suas naturezas-sociais, territorialmente movimentadas, mesmo que marcadas por desigualdades multidimensionais para além/junto às dimensões econômicas das faltas? Nesse âmbito, sigo com o objeto “bem-estar”, re-significando-o em uma pesquisa atenciosa e atenta com as crianças. Em contexto periférico, esta tese re-orienta e traça análises para além/através das condições subalternizantes na vida das crianças, aqui percebidas nas frestas tensionadas dos marcadores imbricados à idade, gênero e classe. Assim, como terreno central, (des)entoa sobre “bem-estar” em relação às con-vivências das crianças, nas comunalidades e variações, que são entendidas como geradoras de “bens” e direitos de um “estar-sendo”, movimentado por caminhos de (des)confortos e (des)afetos incorporados que (des)compõem cidadania (mesmo que em devir), nas “cumieiras” das des-igualdades, con-vividas em comun(idades). Nessas intimidades territorializadas inter-transgeracionalmente, nos laços afetivos dos “fazeres” relacionalmente tecidos, pretende-se, com/a partir das estratégias sociais compreendidas com as crianças e suas familiar(idades), colaborar com reflexões sobre as (re) criações de alternativas para um “bem-estar comum” nas ecologias das naturezas-sociais do possível e do vivo na(s) infância(s), de modo a se construir, politicamente e nas vias das vivências, um “teto” integrado pelas questões econômicas, sociais, culturais e ambientais que iluminam seus direitos por “infâncias boas”, mesmo que “aperriadas” pelo emaranhado das tensões locais-globais que influenciam seus cotidianos.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 075.857.824-54 - BRUNO FERREIRA FREIRE ANDRADE LIRA - UFPB
Presidente - 1679884 - FLAVIA FERREIRA PIRES
Externo à Instituição - LÚCIA RABELLO DE CASTRO
Externo à Instituição - MÁRCIA APARECIDA GOBBI
Interno - 1350613 - SERGIO BOTTON BARCELLOS