CCHLA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL (PPGPS)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Notícias
Banca de DEFESA: JADY SOARES ALVES
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JADY SOARES ALVES
DATA: 30/09/2025
HORA: 15:00
LOCAL: sala 1 PPGPS
TÍTULO: Quando eu crescer que vai ser um pouco mais difícil, mas é isso né, vida de mulher, as empreguetes: O trabalho infantil doméstico não remunerado na vida das adolescentes de periferia.
PALAVRAS-CHAVES: Trabalho Infantil Doméstico; Adolescência; Gênero; Periferia; Psicologia Histórico-Cultural
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO: Este estudo busca compreender como o trabalho infantil doméstico não remunerado se apresenta na história de vida de adolescentes mulheres periféricas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo compreensiva e descritiva realizada em uma Organização Não-Governamental localizado em uma periferia de João Pessoa (PB) com a participação de quatro adolescentes entre 12 a 16 anos de idade. Para atender aos objetivos, foram realizados dois estudos que correspondem a uma pesquisa documental e uma pesquisa de campo. No estudo 1, buscou-se caracterizar o território e o perfil socioeconômico das participantes a partir de documentos institucionais e um formulário on-line. A metodologia da Análise de Conteúdo foi utilizada para interpretar as informações dos documentos que apontam para um bairro característico de periferia com uma população empobrecida. No estudo 2, analisou-se os sentidos atribuídos pelas adolescentes ao trabalho infantil doméstico não remunerado, seus tipos e as repercussões em seu desenvolvimento psicossocial, por meio de entrevistas individuais analisadas conforme a metodologia dos Núcleos de Significação. Situado no campo da Psicologia Social do Trabalho, em diálogo com a Psicologia Histórico-Cultural e o Feminismo materialista-francófono, constata-se que a inserção precoce nessa atividade de trabalho é determinada pelas desigualdades de gênero, raça/etnia e classe que se intensificam no território periférico devido a segregação socioespacial. Esse fenômeno impacta negativamente no desenvolvimento psicossocial das meninas, afetando as possibilidades de mobilização social. A construção de políticas públicas que considere as particularidades do espaço geográfico em que estão inseridas é primordial para a erradicação dessa pior forma de trabalho infantil.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1519736 - TATIANA DE LUCENA TORRES
Interno - 2042859 - THAIS AUGUSTA CUNHA DE OLIVEIRA MAXIMO
Externo ao Programa - 1335003 - EDUARDO BRENO NASCIMENTO BEZERRA
Externo ao Programa - 3089871 - MANUELLA CASTELO BRANCO PESSOA