Banca de QUALIFICAÇÃO: ERIKA KARLA ALMEIDA DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ERIKA KARLA ALMEIDA DA SILVA
DATA: 30/05/2025
HORA: 15:00
LOCAL: CCAE - Campus IV - Mamanguape
TÍTULO: ARGUMENTAÇÃO ORAL NO ENSINO MÉDIO: DIDATIZANDO O GÊNERO ENTREVISTA DE SELEÇÃO DE EMPREGO
PALAVRAS-CHAVES: Oralidade. Argumentação oral. Sequência didática. Entrevista de seleção de emprego.
PÁGINAS: 89
RESUMO: Ao longo da Educação Básica, o ensino de língua materna costuma centrar-se no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita, pois parte-se da ideia de que os alunos já sabem falar. Essa concepção errônea é, ao mesmo tempo, causa e consequência de uma série de lacunas que se perpetuam em nossa formação. Uma delas é a dificuldade de desenvolver a argumentação oral em contextos formais e públicos, o que pode ser evidenciado em atividades propostas a alunos concluintes do Ensino Médio. Considerando a função social da escola, é no ambiente educacional que se dá a formação de cidadãos críticos e atuantes, logo a sala de aula precisa ser um espaço de promoção do desenvolvimento da argumentação oral, principalmente, nas aulas de Língua Portuguesa. O trabalho com os gêneros discursivos propiciam esse aprendizado, uma vez que a argumentação é constitutiva da linguagem e toda ação comunicativa se dá inserida numa prática social. Além disso, através dos gêneros também podemos trabalhar a oralidade que tem sido relegada como objeto de ensino da língua. Sendo assim, esta pesquisa tem como objetivo principal investigar o desenvolvimento da argumentação oral por meio do processo de ensino-aprendizagem do gênero entrevista de seleção de emprego, mediado por uma sequência didática, numa turma do 1º ano do Ensino Médio. Para tanto, apoia-se nos pressupostos teóricos de Bakhtin (2014), Marcuschi (2008) e Cavalcante (2018) no tocante à discussão sobre os gêneros discursivos, e mais especificamente sobre o gênero entrevista de seleção de emprego a partir de Lodi (1991), Bueno (1999), Fávero (2000), Chiavenato (2002), Espíndola (2004) e Adelino (2016). Abordam-se as concepções de oralidade e língua falada, problematizando o seu ensino, com base em autores como Marcuschi (2010), Preti (2003) e Fávero (2005), situando também a discussão acerca das teorias da argumentação e seu processo de ensino-aprendizagem na educação básica a partir dos estudos de Ducrot (1987), Fiorin (2016), Koch (2016), Nascimento (2012; 2021), dentre outros. Trata-se de uma pesquisa-ação de abordagem qualitativa e de caráter intervencionista, fundamentada em teóricos como Esteban (2010), Gil (2008), Martins (2004), Melo (2009), Minayo (2009), Paiva (2019), Thiollent (2011) e Tripp (2005), a ser implementada numa turma do 1º ano do Ensino Médio de uma escola da rede estadual do município de João Pessoa, na Paraíba. Utiliza-se ainda a observação participante e a sequência didática de Dolz (2004) como instrumentos geradores de dados nesta pesquisa que serão submetidos a uma análise de base interpretativista. Acredita-se que este trabalho promove um ensino de Língua Protuguesa comprometido com o desenvolvimento da argumentação oral no Ensino Médio, a fim de formar cidadãos críticos e atuantes por meio da linguagem.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1543794 - ERIVALDO PEREIRA DO NASCIMENTO
Interno - 2385981 - LUANA FRANCISLEYDE PESSOA DE FARIAS
Externo ao Programa - 1344825 - MONICA MANO TRINDADE FERRAZ