PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA (CCSA - PPGGP)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
- Telefone/Ramal
-
Não informado
Notícias
Banca de DEFESA: CESAR PATRICIO FERNADES SEBASTIÃO
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CESAR PATRICIO FERNADES SEBASTIÃO
DATA: 31/03/2025
HORA: 09:30
LOCAL: Mini-Auditório I - Bloco de Pós-Graduação do CCSA
TÍTULO: COLONIALISMO, LUTAS DE LIBERTAÇÃO E SOLIDARIEDADE: A COOPERAÇÃO ANGOLA-NAMÍBIA NO COMBATE À SECA
PALAVRAS-CHAVES: Cooperação, Seca, Colonialismo, Gestão Hídrica.
PÁGINAS: 238
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Administração
SUBÁREA: Administração Pública
ESPECIALIDADE: Política e Planejamento Governamentais
RESUMO: A cooperação hídrica entre Angola e Namíbia é essencial para enfrentar os desafios causados
pela seca e escassez de água, especialmente nas regiões do sul de Angola e do norte da
Namíbia. Desde a independência, os governos de ambos os países buscam soluções conjuntas
para a gestão dos recursos hídricos transfronteiriços, com destaque para a bacia do rio Cunene.
A criação da Comissão Técnica Permanente Conjunta (CTPC) tem sido um dos principais
esforços institucionais para garantir o abastecimento sustentável de água, através da construção
de barragens e sistemas de distribuição.
Apesar desses esforços, a população continua sofrendo com os impactos da seca, que afeta a
agricultura, a segurança alimentar e a vida cotidiana de milhões de pessoas. A falta de uma
implementação eficiente das políticas e a demora na execução de projetos agravam a crise,
evidenciando a fragilidade da governança hídrica na região. A permanência dos partidos
políticos no poder desde a independência também levanta questionamentos sobre a eficácia das
gestões e o comprometimento real com a resolução do problema.
A cooperação entre Angola e Namíbia vai além da infraestrutura; ela precisa ser acompanhada
por políticas transparentes, participação das comunidades afetadas e estratégias sustentáveis
para o uso da água. A diplomacia da água desempenha um papel crucial nesse processo,
permitindo negociações mais equitativas e ações coordenadas entre os países.
No entanto, a eficácia dessas iniciativas depende da vontade política de priorizar o bem-estar
das populações, garantindo que os recursos hídricos sejam geridos de forma justa e sustentável.
O fortalecimento dessa cooperação não apenas ajudará a mitigar os efeitos da seca, mas
também contribuirá para a estabilidade e o desenvolvimento regional.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1890518 - GLENDA DANTAS FERREIRA
Externo à Instituição - MANUELLA RIANE AZEVEDO DONATO
Presidente - 1357972 - VICO DENIS SOUSA DE MELO