PROGRAMA EM LETRAS EM REDE NACIONAL (PROFLETRAS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MARIA DA CONCEIÇÃO GOMES DA SILVA DÉRIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA DA CONCEIÇÃO GOMES DA SILVA DÉRIO
DATA: 29/03/2023
HORA: 14:30
LOCAL: UFPB - Campus IV - Unidade Mamanguape
TÍTULO: POR UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA: UMA PROPOSTA PARA A EJA COM PRÁTICAS DE LEITURA NA PERSPECTIVA DISCURSIVA
PALAVRAS-CHAVES: Relações Étnico-Raciais. Educação Antirracista. Ensino de Língua Portuguesa. Perspectiva Discursiva de Leitura.
PÁGINAS: 313
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Lingüística Aplicada
RESUMO: A percepção sobre as dificuldades de leitura apresentadas por estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e sobre o preconceito racial velado que se presentifica na escola e na sociedade em geral é lugar comum de inquietação. Somada a isso, a carência de estratégias assertivas que subsidiem a prática docente com atividades de leitura na perspectiva discursiva e de valorização à diversidade racial em razão da baixa adesão à implementação da Lei 11.645 (BRASIL, 2008) impõe superação. Diante disso, este estudo tem como objetivo geral compreender em que medida a perspectiva discursiva de leitura favorece a implementação da Educação das relações Étnico-Raciais nas aulas de Língua Portuguesa nos ciclos III e IV da EJA, a partir de uma escola situada na cidade de João Pessoa/PB. Para tanto, a pesquisa toma como base teórica sobre a leitura os estudos desenvolvidos a partir de Orlandi (2020, 2014, 2012). Para tratar da educação antirracista, baseia-se, entre outros teóricos, em Almeida (2021), Munanga (2016), Gomes (2017, 2012,1999). Consultamos Mesquita (2019), Arroyo (2018, 2014), Brasil (2000), para discorrer sobre a EJA, entre outros. Sob a égide da legislação educacional, partimos de (BRASIL, 2018, 2018, 2017, 2008, 2004), entre outras normativas. O estudo é de natureza qualitativa, de cunho intervencionista, calcado na pesquisa-ação e se utiliza da observação participante, das rodas de conversa e de questionários como instrumentos de geração de dados. Para subsidiar a análise de dados, adotamos os conceitos da Análise de Discurso Francesa em Orlandi (2020, 2012), entre outros. Da análise da observação participante e do corpus da pesquisa, constatamos que os discentes apresentavam dificuldades para produzir sentidos e filiações discursivas racistas. No entanto, após o trabalho interventivo, ainda que houvesse resquícios dessa formação discursiva, a maioria deles demonstraram novos gestos de leitura possíveis à compreensão das condições de produção do discurso racista materializados nos diferentes textos trabalhados.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3334167 - LAURENIA SOUTO SALES
Interno - 1913587 - JOSEVAL DOS REIS MIRANDA
Externo à Instituição - MARLUCE PEREIRA DA SILVA