Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNA MARINHO ALVES
DATA: 20/12/2021
HORA: 09:00
LOCAL: PPGCB Virtual (meet.google.com/mba-jyhh-jav)
TÍTULO: Composição e distribuição espacial de foraminíferos bentônicos de dois estuários da Paraíba
PALAVRAS-CHAVES: Abundância, Comunidade, Estuário tropical, Foraminíferos bentônicos, Salinidade
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Zoologia
RESUMO: Estuários são ambientes de transição localizados na fronteira entre águas continentais e marinhas. Por estarem sob a influência desses dois tipos de água, esses ecótonos são caracterizados por fortes gradientes ambientais e alta variabilidade de parâmetros físico-químicos. Devido a sua proximidade do oceano, esses ambientes se tornam ideais para a prática de diversas atividades, o que aumenta a gama de estressores. Os foraminíferos são eucariontes unicelulares, que devido a uma série de características são considerados bons bioindicadores. A composição e a distribuição dos foraminíferos bentônicos de dois estuários da Paraíba foram analisadas no presente estudo. Também foram coletados os dados abióticos, como a salinidade, temperatura, pH, oxigênio dissolvido, sólidos dissolvidos e granulometria. Foram observadas 50 espécies no estuário do rio Mamanguape e 60 espécies no estuário do rio Paraíba, com dominância de espécies calcárias, seguida por espécies porcelanáceas e aglutinantes. Esse padrão provavelmente seja reflexo da pouca variação da salinidade e a constância do pH nos três setores de ambos os estuários. As espécies que mais contribuíram para a estruturação da comunidade do estuário do rio Mamanguape foram Ammonia parkinsoniana, Cribroelphidium excavatum, Ammonia tepida e Haynesina germanica, que são espécies típicas de ambientes estuarinos, suportando alterações de salinidade. No estuário do rio Paraíba as espécies que mais contribuíram foram A. tepida, A. parkinsoniana, A. gibbosa, E. repandus, C. excavatum e Q. lamarckiana, que além de espécies típicas de estuários, foram observadas espécies que são típicas de ambientes marinho. Ammonia tepida é uma espécie tolerante a estresse e poluição ambiental, e foi observada uma maior abundância dessa espécie no estuário do rio Paraíba, o que pode indicar que esse estuário é mais impactado que o estuário do rio Mamanguape, onde foi observado maior abundância de uma espécie típica de ambientes prístinos.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDRÉ ROSCH RODRIGUES
Externo ao Programa - 1612120 - DAVID HOLANDA DE OLIVEIRA
Presidente - 2054463 - MIODELI NOGUEIRA JUNIOR