PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (PPGCB)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de DEFESA: ANA CAROLINA FLORES ALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CAROLINA FLORES ALVES
DATA: 29/05/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Ambiente Virtual
TÍTULO: EFEITOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOBRE A MIGRAÇÃO DE AVES NA AMÉRICA DO SUL
PALAVRAS-CHAVES: Aves, Caatinga, distância, migração, mudanças climáticas.
PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Zoologia
RESUMO: A migração é um fenômeno muito comum entre aves, que se caracteriza pelo movimento regular e sazonal de indivíduos a fim de encontrar condições adequadas para a reprodução e/ou sobrevivência. Uma das dificuldades em estudar as aves migratórias na América do Sul é entender os padrões de conectividade e migração das aves que se deslocam dentro do continente, bem como sua capacidade de se adaptar às crescentes mudanças climáticas. Estudos na Europa demonstram que espécies migratórias de longa distância tendem a aumentar as rotas migratórias, enquanto os de curta distância tendem a diminuir as rotas entre áreas de reprodução e descanso. Várias espécies migratórias na América do Sul se deslocam para a Caatinga no período chuvoso; sendo uma região semiárida, é uma das regiões consideradas mais vulneráveis às mudanças climáticas. Nesse sentido, buscamos investigar os efeitos das mudanças climáticas futuras sobre a distribuição das áreas de reprodução e não-reprodução de aves que se deslocam para a Caatinga. Selecionamos nove espécies da ordem Passeriformes que utilizam a Caatinga como uma de suas áreas na migração. Utilizamos dados de ocorrência e informações climáticas atuais e de projeções futuras a fim de avaliar possíveis alterações nos padrões de distribuição observadas atualmente em contraste com modelos futuros. Os resultados indicam variação das áreas de distribuição das espécies entre o presente e o futuro. Essas variações não são significativas quando comparadas as amplitudes de distribuição. Bem como, não há uma variação significativa das sobreposições das áreas de descanso, quando comparadas às áreas de reprodução. Porém, a distância percorrida por essas espécies não influenciou significativamente essas variações. Portanto, fatores climáticos regionais podem ser mais importantes para explicar mudanças migratórias que as distâncias percorridas pelas espécies na América do Sul.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ERICH DE FREITAS MARIANO
Presidente - 2677667 - HELDER FARIAS PEREIRA DE ARAUJO
Externo à Instituição - ROBERTA COSTA RODRIGUES