PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (PPGCB)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de DEFESA: MARIA BEATRIZ DE ANDRADE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA BEATRIZ DE ANDRADE SOUSA
DATA: 28/08/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Ambiente Virtual, link: Rafael Luís Galdini Raimundo
TÍTULO: DINÂMICA DAS COMUNIDADES DE RÉPTEIS E ANFÍBIOS TERRESTRES EM AMBIENTES NATIVOS E ANTRÓPICOS NA FLORESTA NACIONAL DE NÍSIA FLORESTA, RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Conservação; Estrutura da comunidade; Unidade de conservação; Floresta Atlantica.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Zoologia
RESUMO: Um dos objetivos em ecologia de comunidades é entender que fatores são responsáveis pela diversidade biológica. Parâmetros da paisagem fornecem respostas fundamentais sobre os padrões de distribuição, riqueza e abundância de espécies. Anfíbios e répteis são grupos modelos em estudos que relacionam as comunidades com alterações da paisagem e estrutura do habitat. A Floresta Atlântica é um hotspot de biodiversidade mundial e há anos sofre com alta pressão antropogênica. A Floresta Nacional de Nísia Floresta é uma unidade de conservação que protege um remanescente de Floresta Atlântica no estado do Rio grande do Norte. A área é caracterizada por vegetação nativa (Mata Atlântica, ‘’Restinga ou Tabuleiros’’) assim como áreas de plantio abandonadas de exóticas. Esse estudo está dividido em 2 capítulos. O primeiro capítulo teve como objetivos: 1- Realizar um levantamento da herpetofauna da Floresta Nacional de Nísia Floresta e a criação de uma lista oficial para a unidade. 2- Comparar a diversidade de répteis e anfíbios nas diferentes áreas considerando as variações nos tipos vegetais. O segundo capítulo teve como objetivo: 3- Investigar a relação entre a diversidade de répteis e anfíbios com as variáveis da paisagem e micro-habitat, identificando quais fatores melhor explicam a diversidade. Para alcançarmos os objetivos do primeiro capítulo nós utilizamos uma amostragem padronizada e de longo prazo, juntamente com encontros visuais e ocasionais. Realizamos levantamentos mensais em toda área utilizando 84 armadilhas de interceptação e queda distribuídas aleatoriamente em 21 conjuntos ao longo das três zonas fitogeográficas (restinga, mata e regeneração). Coletamos um total de 39 espécies de repteis (entre lagartos, serpentes, quelônios, crocodilianos e anfisbênios) e 23 espécies de anfíbios. A família mais numerosa de répteis foi Dipsadidae, seguida por Colubridae. Para Anfíbios a mais numerosa foi Leptodactylidae seguida de Hylidae. A diversidade da herpetofauna em áreas de regeneração é menor do que em florestas que por sua vez são marginalmente menos diversas do que a Restinga. Embora menor a diversidade em áreas de regeneração é semelhante as áreas naturais. Para o segundo capítulo, nós utilizamos os dados de riqueza e abundância obtidos somente por meio das armadilhas. Nós medimos 10 parâmetros de micro-habitat em cada conjunto de armadilha de queda, além disso nós usamos duas métricas da paisagem para testar o efeito nas comunidades, usando o QGIS. Para identificar quais variáveis melhor explicaram a riqueza e a diversidade da herpetofauna nós empregamos uma GLM com a abordagem do modelo mínimo adequado. A distância até a lagoa explicou a riqueza total. A distância até a lagoa e a densidade da vegetação explicou a diversidade total. Da mesma forma distância até a lagoa e a densidade vegetal influenciaram a riqueza e a diversidade de anfíbios, enquanto cobertura do dossel afetou a riqueza de répteis.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 807.295.681-72 - ADRIAN ANTONIO GARDA - UFRN
Externo à Instituição - ADRIANO CALIMAN FERREIRA DA SILVA
Interno - 2526168 - DANIEL OLIVEIRA MESQUITA